Fechei o livro que estava a ler, destapei-me e levantei-me do caixão. É certo que sai um pouco mais sedo do que o habitual daquele ninho quentinho, mas ja estava decidida que antes de ir para a minha escola , (no mundo mortal), ia a escola do mundo vampiro falar com o Serg, sobre o que tinha sentido ontem, ele merece saber. Claro que não me podia esquecer de falar com a Catalina, mas falaria com ela logo depois de voltar do mundo vampiro.
Despi o pijama, na verdade o meu pijama era muito confortável e por isso esta era a pior parte do meu dia. Agarrei no meu vestido preferido, com duas tonalidades de azul, uma em cada ponta e no meio era amarelo. Senti o frio do vestido a deslizar pelo o meu corpo como se fosse pedra de gelo. Vesti as meias calças brancas e coloquei o mais importante do meu estilo, o showkar. Tinha de diversas cores, perto, muitos tons de rosa, muitos tons de azul, amarelos, vermelho, laranjas....
Nesse dia tinha escolhido um azul turquesa, que eu adorava profundamente.
A minha mãe abriu a porta e olhou para mim muito admirada, era normal, pois hoje tinha me levantado cedo de mais.
- Ja de pé? Perguntou.
- Sim, tenho de fazer uma coisa urgente e preciso de me despachar. Respondi, e devo admitir que a estava a tentar despacha-la.
- Posso saber o que tens a fazer?
- Ham, depois falamos... eu na minha tentativa que ela para se de fazer perguntas.
Desxi as escadas a correr e ouvi um grito realmente preforador.
- Ana Blackmermon Mclaren.
Ficei, muito, muito, mas mesmo muito preocupada. Ela chamou-me Blackmermon, só me chama isso quando vou ficar de castigo. Blackmermon é o nome do meu cujo pai que nunca conheci nem nunca ouvi falar. Apenas sei que esse é o nome dele, pois esse nome não se encontra na posse da minha mãe e ela nunca, mas nunca o utiliza, a não ser nestas ocasiões!
- Diga, Maria MClaren. Ironizei, o que a deixou mais furiosa.
- Ontem deixas te me sozinha quando precisei de ti para ir jantar, e ja é a segunda vez que me viras as costas. Gritou de novo.
- Posso ir? Ou vou ter que aturar outra crise de meia idade?
-Ana, não te admito que me fales assim. Estas de castigo, ou seja, uma semana sem ires a lado nenhum, só casa e escola. Afirmou de forma extremamente e autoritaria.
- Já posso ir, ou vais me proibir de mais alguma coisa?
- Posdes, mas eu vou levar-te !
Não, não acredito era o pior dia para o fazer, como ira falar com o Serg? Claramente hoje não era o meu dia de sorte. Para não falar que cada vez que a minha mãe me ia levar a escola os rapazes olhavam na como uma rapariga que a frquentava, com quem eles poderiam ter alguma coisa. As meninas olhavam na com um ar de inveja porque a minha mãe era mais bonita que muitas alunas, para mim olhavam com um ar matador, como se pensassem: "Porque é que eu não tenho uma mãe assim?".
Por dracula! Porque é que se tinha lembrado, logo hoje, de me meter de castigo?
Não reclamei. Nem disse nada. Assim poderia sair do castigo mais depressa. Entrei no carro e permaneci calada, não abri a boca para dizer absututamente nada. Estava concentra a pensar numa maneira de conseguir falar com Serg. E depois de alguns instantes ja estava novamente decidida. Falava primeiro com a Catalina, assim que a encontra se na escola e depois na hora de almoço ia falar com o Serg.
Cheguei a escola e sai do carro, assim que entrei no polivalente, Catalina veio em minha direção com uma cara medonha, estava realmente chateada.
-Traidora, é o que tu és. Sabias que eu gustavas do Ulisses e mesmo assim meteste com ele, não tens respeito por ninguém, nem pelo teu namorado. Gritou Catalina, numa voz bastante perceptível.
Compreendi logo que ela ja sabia do que se tinha passado, mas afinal só tínhamos juntado as mãos, certo que foi bem melhor do que todas as vezes que beijei o Serg, mas ela não sabia disso.
-Fala baixo, não fiz nada de mais. Não percebo porque estas assim. Respondi.
-Não fizes-te nada de mais? O Ulisses não para de pensar em ti. Tu sabes que eu gostava dele e mesmo assim meteste com ele. Acusou-me sem se quer quer ouvir explicação.
-Ouve-me. Eu não queria que isto estive a acontecer, mas esta. Também não é fácil para mim, mas eu não tenho culpa de me apaixonar pela mesma pessoa que tu. (Explicei). Agora tenho de ir ao mundo vampiro falar com o Serg, se o professor preguntar por mim diz que eu estou mal disposta e volto rápido.
Eu tinha decidido que falava mais tarde, depois de almoço, mas não consegui aguentar.
- Não acredito, Ana, eu estou a tentar discutir contigo e tu ainda me vens pedir favores, por que és tão egoísta?
-Catalina, ja falamos, eu tenho mesmo de fazer isto.
Foi a correr com toda a minha velocidade, acho que nunca tinha corrido tanto na minha vida. A medida que dava um passo só sentia os milhares fios de cabelo a esvoraçar e a bater desorientados contra a minha cara. Mas não posso criticar o meu cabelo, ja que eu mesma era muito desorientada a voar, por isso a minha escolha de ir a correr e não a voar, como todos os vampiros. Cheguei ao colégio do vampi-mundo e pedi a primeira funcionária que eu encontrei para chamar o Serg do curso proficional de cabeleireiro, acho que tentei dizer rápido demais e quase que estava a ficar sem voz, era normal, pois estava demasiado cansada.
O Serg sairá do bloco com um olhar assustado, mas mal que me vio rasgou um sorriso e começou a correr na minha direção.
-Ana?
Veio a correr contra mim e Chegou a cara dele perto da minha aproximando-se lentamente, assim que percebi que me estava a tentar beijar-me afastei me seriamente.
-Serg isto é serio, eu não te quero magoar, mas tenho uma coisa a dizer-te.
-O que? Conta, ja me estas a assustar.
- Eu ja não sinto por ti o que sentia antes. Suspirei e continuei. Não é que não goste de ti, eu gosto mas percebi que a nossa relação é uma ilusão. Eu pensava que te amava, mas..... Desculpa.
-O que estas para ai a dizer? Percisas de tempo? Eu dou te tempo, o que percisares, mas não me deixes.
-Serg....
-Não, Ana, não digas mais nada, falamos logo, tenho de ir, adeus. Acrescentou a tentar fugir a realidade.
-Serg, não eu ja me decidi, vem ca.....
Ele não fingio que não me ouvio e segui-o o seu caminho. Quando precebi que ja não tinha mais nada que falar com ele, voltei a caminhar em direção ao colégio. E desta vez, não foi a correr, ja não tinha pressa.
-Ana.
Ouvi chamarem, era uma voz grosa, potente e encantadora podia jurar que era do Ulisses. Olhei para traz, o meu olhar cruzou se com o dele, não podia acreditar, depois de tudo o que estava a acontecer uma recompensa divina cruzou se no meu caminho.
- Ulisses, então não tens aulas?
- Não. Respondeu.
A esta hora não. E tu não tens?
-Sim, mas tive uma coisa muito importante para fazer.
-Não devias falar as aulas são importantes, vai la para a escola.
Eu tinha mesmo de ir, mas não o queria deixar, cada vez que o via era como se o meu coração para se, mas eu continuava viva. Não entendia o que sentia, não tinha que entender, apenas tinha que o continuar a sentir. Então, como queria passar mais tempo com ele, puxei um assunto serio.
-Falas-te com a Catalina sobre mim?
Ele corou.
-Ah... eu... eu.... Porque?
- Porque ela hoje passou se comigo, falas-te ou não?
-Bem falar não falei...
-Ah, leu-te os pensamentos.
-Sim.
Parei, não consegui ter reação, estava tão feliz. Ele também pensava em mim.
- Eu acabei com o Serg. Acrescentei a olhar para o chão. Não sei porque o disse, mas disse. Na verdade eu não sabia de nada, não sabia porque fazias as coisas quando estava com ele era tudo diferente, não pensava nas coisas só as fazia, ficava tonta, mas eu gostava.
- O que? Porque fizeste isso? Perguntou intrigado. Ele estava feliz, notava se perfeitamente
Depois disto despedi - me, tinha de ir, se não fica um ano de castigo, embora quise- se ficar ali, por muito mais tempo.
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Chica Vampiro, a historia de Ana
FanfictionAna MClaren uma mulher ciumenta, divertida, carinhosa e que ama a sua família de modo incondicional, é desta vez a personaguem principal desta historia sobre a Chica Vampiro. Neste livro pode se descobrir as aventuras de Ana numa trama com romance...