Ouvi bater á porta, mas mesmo assim não me mexi, deixei me estar no sofá. Sabia que a minha mãe ia reclamar comigo, provalmente devia estar a pintar as unhas ou a ler uma revista e, acreditem, ela é insuportável quando se irrita. Mas mesmo assim, fiz com que ela se levanta-se e fosse abrir a porta. Estava bem enganada, desta vez não reclamou ( o que é muito estranho) apenas abriu a porta e disse: "Ana é para ti". Ficei curiosa não estava a espera de ninguem.
-Quem é? Perguntei curiosa.
-É o Serg, disse ela.
Levantei me do sofa num pulo e fui a correr ter com ele, estava apaixonada era normal aquela ansiedade toda de o ver.
-Vou para o meu quarto, mas tenham juízo, meninos! -Avisou-me-
-Sim, mama, nos vamos sair.
-Esta bem mas volta cedo, tenho um jantar com uma pessoa muito importante no mundo vampiro. -Disse entusiasmada a Maria.-
Assim que a minha mãe saio o Serg beijo-me e eu senti aquilo que todos os dias sentia, eu pensava que o amava mesmo, pensava que era o amor da minha vida.
-Ainda bem que estas aqui, assim vens comigo conhecer o novo amigo da Catalina, se me precebes, ela esta muito entusiasmada para que eu conheça a sua nova paixoneta. -acrescentei a Serg.-
Fomos então, a Catalina tinha combinado encontrase comigo no parque ao pé do colegio.
La estava ela sentada, no banco do costume mas desta vez não era eu que que estava ao pé dela, era um rapaz lindo, olhos verdes de cabelo normal (nem curto, nem comprido) com barba. Era muito mau achar que o namorado da minha melhor amiga era mais bonito que o meu, mas foi isso mesmo que achei.
-Então não me o vais apresentar? Preguntei por detrás dela.
Deu um pulinho no banco, com o susto e olhou-me. -Ulisses, esta é a Ana a minha melhor amiga. -Foi a sua resposta.-
Quando ele olhou para mim eu só queria que naquele momento a Catalina não nos estivesse a olhar nos olhos, porque não ia gostar de ter o poder de ler as mentes, pelo menos naquela altuta.
Eu não sei o que se passou, mas senti algo estranho como nunca tinha sentido antes e também senti que ele estava a sentir o mesmo que eu.
-Ola, Ana ouvi falar muito de ti. -Afirmou com um sorriso envergonhado.- Ele também não queria estar a sentir o mesmo que eu mas estava, o que aconteceu? Foi a coisa mais estranha que se passou comigo.
-Bem, espero eu. Respondi com a voz tremelicando.
A conversa foi evoluindo até eu ter a certeza que ele era especial.
A Catalina tinha de ir para o mundo vampiro e o Serg também, então fomos os quatro até a tampa do esgoto (que era a entrada do Mundo Vampiro), ambos tinham pais bastante controladores como todos, naquele tempo. Eu tinha sorte nesse sentido. A minha mãe até era muito liberal, talvez porque não tinha pai. Mas eu gostava assim, podia fazer muitas mais coisas que os outros não podiam, confesso que me sentia especial.
Como eu morava no mundo mortal, depois de a Catalina e o Serg entrarem no Mundo vampiro, fui para casa com o Ulisses, (que era mortal embora soubesse da existencia dos vampiros),
No caminho de casa fomos avançado na conversa, talvez porque nos sentíamos mais "à vontade", assim dizendo, sem pressões.
Enquanto caminhavamos senti os dedos dele entrelassarem lentamente os meus, ao mesmo tempo sentia um aconchego no coração que nunca sentira antes, algo que eu queria sentir mais vezes. Não sei porque é que ele me tinha dado a sua mão, mas senti de certa forma que se estava a entregar se a mim, me estava a deixa lo conhecer um pouco melhor. Logo depois, afastei a minha mão da dele como um relampago (gostei mais da sensação anterior), afinal podia estar a sentirme enteiramente atraida por ele, mas tinha namorado.
Acho que estava com remorsos de estar a sentir algo mais pelo namorado da minha melhor amiga. No entanto, só queria que aquele momento dora-se para a eternidade.
Ele também de encontrava intrigado com a situação, ela um homem de valores e sério e por isso sentia se na obrigação de fiel a Cata, até mesmo com os seu sentimentos, mas o impulso é mais forte. Nunca lhe tinha acontecido deparar se com alguém que mexesse demasiado com os sentimentos dele, como eu fiz, e ele não sabia lidar bem com isso.
-Ulisses, o que esta a passar? -Perguntei a medo....- Só queria descubrir o que tinha em mim! Eu tinha o conhecido a poucas horas, não podia passar de um equívoco!
-Eu não sei o que se esta a passar, não sei mesmo. Peço desculpa, mas eu tenho de pensar, e tenho de ir, porque tenho de pensar, e não posso pensar acompanhado, posso, mas...
Interrompi-o com um ataque de riso, eu era mesmo estúpida, coitado ficou a pensar que esta va gozar com ele.
-Desculpa, vai, não precisas de estar tão nervoso.
Ele saio a correr sem dizer nada e a pensar que era um idiota, entretanto dirigi me para minha casa.
Quando cheguei a casa estava tudo escuro, tentei fazer pouco barulho para que a minha mãe não ouvisse. O mal de ter uma mãe vampira é que não podes chegar tarde a casa, porque te ouvem sempre, ja que não dormem.
Bolas, o vento puxou a porta e ela bateu com força. Depois ouvi os passos firmes e poderos da minha mãe, quase que senti o chão a tremer, ou era mesmo as minhas pernas.
-Lindas horas, menina Ana. Resmungou a D.Maria MClaren
-Desculpa, mãe, não me dei conta das horas. Estava mesmo desorientada com o acontecimento, para não começar a discutir como normalmente.
-Que novidade, nunca dás. O jantar foi muito bom, se quiseres saber.... Acrescentou.
Virei lhe as costas e foi para cima. Abri a porta do meu quarto e deita me naquele caixão de madeira castanha escura com os lençóis vermelhos da cor do sangue.
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Chica Vampiro, a historia de Ana
FanficAna MClaren uma mulher ciumenta, divertida, carinhosa e que ama a sua família de modo incondicional, é desta vez a personaguem principal desta historia sobre a Chica Vampiro. Neste livro pode se descobrir as aventuras de Ana numa trama com romance...