Enquanto eu gritava pelo susto que aquele estranho sujeito me tinha dado, ele veio até mim e tampou rapidamente a minha boca. Pela sua aproximação pude ver que era um coelho amarelo todo estragado e com alguns fios soltos, só de ver sua aparência senti um calafrio pelo meu corpo, fazia sentido eu ter me assustado tanto.— Silêncio! não quero ver a cara dos outros animatronicos, só de escutar o teu escândalo eu nem quero saber como reagiriam os outros. — A voz dele não se escutava robótica como as dos meus colegas, se escutava muito profunda e... Bizarra. Credo, era de arrepiar os pelos do braço... Pera, eu não tenho pelo no braço.
Quando percebeu que eu estava em shock e tremendo de medo, decidiu tirar a mão da minha boca e se afastou um pouco pra me dar mais espaço. Minhas pernas tremiam e eu não sabia o que fazer, correr? Gritar? E também, o que diabos faz ele aqui? Não se supõe que ele morreu? — E aí? Tem certeza de que não irá fazer nada? Esperava sei lá... Que você voltasse a gritar e corresse até teus 'amiguinhos' e contar pra eles o que tu viu aqui. — A forma que ele usou pra expressar o que disse foi sarcástica... Sério isso? O fato de que ele morreu não afetou o quão arrogante ele é? Pff, essa morte não fez muitas mudanças então.— Há, claro, ninguém ficaria surpreso ao ver o próprio assassino vivo na tua frente depois de ter morrido. Tipo, quem teria medo, né? — quando voltei do meu shock eu devolvi um comentário ainda mais sarcástico que o dele. Gostaria de ter rido ao ver sua cara de surpreso, mas aí eu lembrei que devia me manter seria por agora, ainda tinha que saber o que ele faz aqui. — E então? Você me deve certas explicações.
— Olha aqui, primeiro de tudo eu não te devo nada, entendeu? — mudou a cara drasticamente de uma de surpresa para uma bem séria, por acaso ele está tentando me intimidar? Ele aproximou seu rosto do meu e ficou me encarando. A voz dele era séria e algo forçada.
— Claro, você me deve uma vida e explicações. — dava pra ver nos olhos que estava com raiva, era óbvio que não gostava de ser subestimado. SpringTrap apontou o dedo na minha cara e ia dizer algo, mas uma segunda voz interrompeu ele:
— AAAAAAAAAAAAAAAAAHHH! — Toy Chica gritava de medo ao ver o SpringTrap. Com a bandeja que tinha na mão pra colocar a pizza, ela joga na cabeça do coelho fazendo-o cair no no chão, e ela começa a correr pra fora da cozinha. Eu ia começar a rir igual uma foca mas acabei escutando o grunhido de dor do Spring e não pude evitar ajudar-lo.
— Você consegue se levantar? — enquanto pegava do braço dele para que tivesse apoio para se levantar, ele solta outro grunhido de dor e afasta rapidamente os seu braço da minha mão. Que ingrato... — M-Mas, não era a sua cabeça que deveria doer? O que houve com o teu braço?
— Argh, eu ainda não me recuperei ao 100% depois de ter meus ossos e pele estrangulados por uma simples fantasia... — Nossa, me sinto burra, ele tem razão.
Ele forçava a voz tentando fazer com que ela soe o mais normal possível, mas dava pra perceber que lhe doía muito. Admito que fiquei com algo de pena, mas só um pouquinho....— E-Entendo... Mas você não quer que eu-?
— Não. E-Eu mesmo faço isso... — se levantou com dificuldade dando grunhidos de dor. Quando estava quase terminando de se levantar, agarrei de seu braço de novo pra evitar que caie. Tudo estava tranquilo até que chegou Toy Chica e cia na cozinha dando um susto na gente.
— SPRINGTRAP! PUPPET, O QUE TU FAZ COM ELE? — Foxy chegou berrando. Nem parecia que estava bravo como os outros, parecia mais um fanboyzinho. Eca.
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Um Amor Impossível? Eu Acho Que Não! [FNaF: Puppet x SpringTrap]
FanficApós ver que seu querido amigo e quase enamorado matar cinco crianças e logo isso matar-la, um penhasco se cria entre Puppet e SpringTrap cheio de insegurança, medo, rancor e raiva. Os estranhos mistérios por trás da pizzaria e da "segunda oportun...