Amor Roubado

cap. 2

(Ayla e seu irmão na mídia.)

Depois que o Matheus e seus amigos foram embora, eu fui atender a pessoa que estava no chao tossindo.

- Ei, você esta bem? - me agacho do lado dele e quando consigo olhar direito em seu rosto, vejo que é Dylan.

- Oi Ayla... - ele diz com dificuldade na voz. O rosto dele esta todo machucado.

- Meu Deus Dylan! O que você fez pra eles terem feito isso com você? Quer saber, esquece, vem vou cuidar disso!

10:00

- Ai! Ta doendo! - O Dylan reclama de dor enquanto passo um pano molhado no machucado dele.

- Calma, eu tenho que passar.

- Passa de vagar ue.

- Okay! Desculpa. Mas me diz por que se meteu nessa briga.

- Eles estavam falando coisas obcenas sobre você. - ele abaixa a cabeça.- falavam que você era mó gostosa e tals.

- E o que você fez? - paro de passar o pano e olho pra ele.

  Ele olhou pra mim e deu um sorriso fraco e abaixou a cabeca de novo.

- Dylan, você não divia ter feito aquilo.

- Eu sei, mas não consegui evitar.

- Pronto, terminei o curativo. Já pode ir pra sua casa. - levanto do sofá e logo depois vejo ele levantar também. Fico olhando em seus olhos.

- Da próxima vez, relaxa e não faça nada se não vai se machucar de novo ou talvez pior.

- Okay! Ate algum dia Ayla.

- Até! - sorrio e ele sai da minha casa. E logo quando ele sai, meu querido irmão entra e da um sorriso, eu reviro os olhos. AFF! O que ele quer?!

-uau! Minha irmãzinha desde cedo já levando meninos pra casa! Haha tenho que admitir, você cresceu com certeza. - fala enquanto anda na minha direção.

- O que você quer Caio?

- Vim me despedor, eu notei que não gostou da minha visita, mas eu precisava vir. Fica tranquila eu não vou mais voltar.

- o que quer dizer com isso?

- Você vai saber em breve, pequena!

  Fico em silêncio por um tempo.

- Bom... Tenho que voltar pra casa, posso dar pelo menos um abraço na minha irmã?

- claro.- dou um sorriso. Ele se aproxima e me abraça forte.

15:00

- Amiga, vai ter uma festa hoje a noite na barra. Bora?

- Ai eu não tava querendo ir nao ...- falo me acomodando no sofá.

- Ahh! Como assim? A gente sempre vai.

- Eu sei miga, mas to afim não.

- Certeza? O Renato  vai estar lá.

- Sério?

- Sim. Haha

- Ata. Talvez eu vá, não sei ainda.- sou um sorrisinho.

  O Renato é um paquera meu e o único que não tem medo de mim, nós eramos amigos desde infancia, mas acabamos nos distanciando por causa do meu pai.

   Derrepente ouço um barulho de acidente. Saio correndo com a Bruna e vejo o que não queria ver. Meu pai coberto de sangue no chao, desmaiado.

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