capítulo 5

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Estou na parada esperando o ônibus que hoje esta atrasado passo a mão no rosto e ao olhar para o outro lado da rua me surpreende, vejo quem eu menos queria vê... Mark com uma uma loira de corpo meio exagerado um caminhão passa o tempo fica escuro então vejo uma cena nojenta, a loira montada nele beijando seu pescoço, ele me olha e sorri com sarcasmo olhando nos meus olhos. Sinto uma mão no meu ombro sinto o cheiro da pessoa e já desconfio de quem seja, olho para a mão logo tenho a certeza de quem seja...

Levanto já o olhando seu meio sorriso quase imperceptível esta lá, dou um meio sorriso, mas logo sinto um puxão no meu braço olho para trás, era o Mark ele já não sorri mais esta com raiva Joseph me puxa de volta e seu olhar é pior do que o do Mark ele realmente parece um psicopata possessivo... Sinto algo gelado nas costas viro para olhar...

Harley: naaaaoo.

Abro os olhos e sinto o suor desce pelo meu corpo, foi só um sonho? Não acredito, mas parecia tão real...o que será que significa? Será um aviso ou alerta?

Cloe: que foi?

Ela entra com uma vassoura na mão eu não me aguento e começo a ri, depois do meu ataque de risada e dela quase me bater conto o que ouve logo em seguida dormimos.

No dia seguinte acordo mais cedo do que de costume pois não dormi nada bem levanto faço minhas coisas e vou tomar banho me arrumo, pego uma bolsa coloco umas roupas e coisas q vou precisar deixo um bilhete para a Cloe e saio.

Chego na mansão pouco minutos mais cedo que o normal deixo minha bolsa na sala onde faço as consultas do Joseph e saio vou para a cozinha encontro Mery terminando o café da manhã, ela é bem legal apesar de ter visto ela poucas vezes. Ela deve ter uns 40 anos mais ou menos, tem o corpo meio gordinho e é baixinha, branquinha de cabelos pretos enrolados:

Harley: oi Mery.

Mery: oi Doutora, bom dia.

Harley: bom dia. E já falei Mery não me chama de Doutora.

Mery: desculpa Harley.

Harley: tudo bem. Quer ajuda para por a mesa?

Mery: não minha filha tudo bem, você tem outro trabalho. Pode levar aquela bandeja para o quarto do menino Edward...quero dizer Joseph?

Harley: ele esta bem?

Mery: sim, ele só não quer descer.

Hum sei, acho que nem no quarto dele deve ta, Mery acoberta as saídas do Joseph e quando ele não chega há tempo do café da manhã ela leva o café pra ele no quarto dizendo que eles esta emburrado e por isso não quer descer e não quer falar com ninguém.

Pego a bandeja caminho ate a escada e no quinto degrau levanto a cabeça me assusto pois vejo a Sra. Franklin me encarando quase derrubo as coisas:

Harley: ho...bom dia Sra...

Sra. Franklin: ele esta emburrado de novo? Hum talvez seja por que você deveria fazer seu trabalho melhor, lhe contratei para cuidar dele não deixar ele abandonado...e com raiva de todos...

Ela fala rudemente essas palavras passa por mim e quando vou subir mais um degrau ela coloca o pé e eu derrubo a bandeja no chão, quase saio bolando pela escada se não fosse o Joseph me segurar. Espera ai ele é algum tipo de ser paranormal pois sempre quando estou precisando de algo ou alguém ele aparece para me salvar:

Joseph: você esta bem?

Harley: s-sim.

Sra. Franklin: oh desculpe querida, você se Machuco? - senti a falsidade no ar -

Joseph: pode pegar outra bandeja para mim Harley por favor.

Sra. Franklin: mas antes limpe isso ... - quando me abaixo para pegar as coisas cinto alguem puxar meu braço -

Joseph: ela não foi contratada para ser faxineira e sim minha médica então ela não vai limpar, se ela for pegar o café pra mim é um favor que ela esta fazendo pois isso não faz parte do trabalho dela. Harley por favor faço o que pedi. Obrigado.

Saio de lá e faço o que ele pediu enquanto a Mery prepara outra bandeja explico pra ela o que ouve, assim que ficar pronto saio e subo indo para o quarto dele chego na porta engulo em seco respiro fundo, Bato na porta escuto um entre abro a porta e ele esta sentado olhando para um notebook que esta em cima da mesa:

Harley: onde coloco a bandeja senhor...

Joseph: sem senhor Harley, me chame apenas de Joseph.

Harley: ta bom.

Joseph: coloque a bandeja aqui na mesa mesmo. - Faço o que ele pede -

Harley: mas alguma coisa?

Joseph: sim, precisamos conversa, já tomo café da manhã?

Harley: sim.

Joseph: huum - ele olha no fundo dos meus olhos -

Harley: do que quer falar?

Joseph: huuum... Minha mãe fez aquilo de proposito...

Harley: aaa Joseph...

Joseph: não precisa negar Harley, eu sei que ela não gosta de você - ele me encara- e você nem tinha percebido...você tenta sempre vê o melhor das pessoas não é?

Harley: não... Eu sempre analiso as pessoas... Afinal é meu trabalho...afinal por que justo hoje você esta bem mais falante comigo? O que quer? Se for pelas saídas noturnas eu...

Joseph: não Harley. Só estou tentando seguir com o nosso trato e também preciso de alguém pra conversa, você me passa essa confiança...

Harley: olha estou lisogiada...obrigada. - sorrio-

Joseph: o que sua mãe acha de você trabalho rodeada de loucos?

Harley: ela não acha nada, ate por que não tenho.

Joseph: ah.

Harley: como tudo isso - aponto pra ele mexendo o dedo num circulo - começo?

Joseph: tudo isso o que? - ele olha pra si depois volta a me olhar -

Harley: as tatuagens, o cabelo, esse...esses dentes de prata?

Ele levanta respira fundo coloca uma mão na cintura e a outra passa na boca fica de costas pra mim e de frente pra janela. Pelo visto fiz a pergunta errada:

Harley: eu quis dizer...

Joseph: não tudo bem...eu senti a necessidade de mudar.

Levanto e quando ia abrir a boca ele vira e ficamos muito próximos.

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Meu Querido Paciente (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora