capitulo 25

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POV: FERNANDO.

-Ela dormiu, no calor dos meus braços
E eu acordei sem saber se era um sonho.
Há um tempo atrás pensei em te dizer
Que eu nunca cai nas suas armadilhas de amor. - Cantarolo no ouvido da Mila a forçando a abrir os olhos.

- Bom dia meu amor. - Ela me responde sorridente.

- Bom dia pequena. - Respondo com o mesmo sorriso enorme no rosto.

- Foi maravilhoso ontem, foi único, e especial.- Ela diz me dando um beijo curto.

- Foi com amor, para o meu amor, e isso é só o começo, quando você estiver pronta, teremos a nossa primeira vez de fato.- Respondo me levantando.

A pego no colo e levo até o banheiro, tiro a minha blusa que era única peça que estava em seu corpo. Tiro também a minha e entro com ela na banheira que já havia colocado para encher anteriormente.

- Sabe que dia é hoje? - Pergunto começando a lavar seu cabelo.

- Segunda - feira  - Ela responde se fazendo de desentendida.

- Dia dos namorados, mais então, pensei em passarmos o dia juntos, e comemorar o primeiro de muitos. - Digo agora passando o seu condicionador.

- Eu nunca ia esquecer né seu bobo, pode ser, só que tenho que ir em casa falar com meu pai- Ela me responde terminando seu banho e faço o mesmo.

Estava terminado de me arrumar quando ouço a campainha tocar, saio do quarto e vou em direção a porta.

- Bom dia, o Fernando está ? - Pergunta um homem de terno azul marinho seguido por três polícias militares .

- Bom dia, sou eu mesmo... - Respondo percebendo a presença da Mila na sala.

- Eu sou o oficial Whitsguer, queira me acompanhar até a delegacia por favor. - Responde o oficial .

- Perai, porque ele tem que ir até a delegacia, o que ele fez ? - Pergunta a Mila.

- Ele é suspeito da tentativa de assassinato do senhor Miguel alberone. - Responde o oficial enquanto os policiais me levam para o carro.

POV: Camila ( Mila )

Eu não acredito, depois de tudo, quando eu sentia falta do Miguel era pra ele que eu corria.

Eu corria para o seu assassino, eu quase transei com seu assassino, viajei com seu assassino, eu amei ele com todas as minhas forças.

- FILHO DA PUTA - falo jogando uma lousa no chão.

- DESGRAÇADO - Digo quebrando mais algumas coisas que estavam entre a sala e a cozinha.

- EU TE ODEIO FERNANDO - Falo enquanto saio do apartamento deixando a porta aberta.

[...]

Saio do táxi o pago e entro com tudo em casa.

- Pai, Luci. - Digo enquanto entro sem derramar uma lágrima .

- Estamos aqui na sala filha. - Me responde Luci.

Vou até a sala, deito no colo do meu pai e desabo a chorar, conto a ele toda história do que havia acontecido, o quanto me arrependo de ter amado o assassino do meu irmão.

POV: FERNANDO

- Fernando, onde você estava na noite do crime. - Disse apontando o dedo para um dia específico do calendário.

- Foi eu - Afirmo .

- Você? -

- Foi eu que matei o Miguel. - Confesso.

O Assassino Do Meu Irmão  Onde histórias criam vida. Descubra agora