Título: As Crônicas de Gelo e Fogo
Autor: George R.R. Martin
Tipo: Alta fantasia
Classificação Indicativa: Para maiores de 18 anos
Editora: Leya
Vai ser uma resenha só para cinco livros da grossura da bíblia? Que audácia!
Pode até parecer, sou um pouco ousada mesmo haha, mas principalmente porque irei me ater às principais características do livro, assim como a sua construção de enredo e dos personagens, e com o cuidado especial para não soltar nenhum spoiler (tem muuuitos). Então, vamos lá.
As Crônicas de Gelo e Fogo são, por agora, uma série fantástica de cinco livros, com seu primeiro exemplar publicado em 1998. E ainda não acabou? O autor possui dois livros em processo para a finalização da saga e algo me diz que eles não serão lançados tão cedo... Mas acredito que existe um porquê.
A história é ambientada, em sua maioria, em um continente fictício chamado Westeros e que se parece bastante com nossa Europa Medieval. Dividido em 7 Reinos, cada um com seu soberano e sua Casa governante, as quais respondem a uma só coroa: o Trono de Ferro. Um objeto feio e retorcido que todos querem sentar a bunda.
A história da saga tem início alguns anos após uma Rebelião que depôs a antiga dinastia de Westeros, os Targaryen, uma família outrora poderosa e dominadora de dragões e que agora só possui dois herdeiros que vivem exilados. Uma nova família real se estabeleceu, o jogo real continua, mas existem várias cicatrizes e desavenças deixadas pela guerra passada e que persistem até hoje. Velhos inimigos que ainda disputam o poder vão duelar mais uma vez nestes livros. Mas, esse não é o único foco do enredo.
Ainda há um espaço especial para a magia e seus mistérios. As luta entre o verão e o inverno, de Deus versus Deuses e da magia contra magia também tem um espaço importante na trama. Além dos mistérios que permeiam as Terras de Sempre Inverno, um território quase inóspito e completamente gelado que fica isolado por uma Muralha de Gelo, ainda existem sacerdotes que desafiam as leis da vida e da morte. E eu ainda nem falei dos videntes e dos dragões.
Todos esses elementos transformam a saga de Martin em uma legítima fantasia. Há bruxas, carvalhos que representam deuses, magias de sangue e até seres malignos de gelo. Mas, apesar de toda a personalidade dessa parte da obra, uma mitologia muito própria e bem descrita pelo o autor, o principal da saga ainda são os personagens e a disputa pelo trono.
Somos apresentados a uma nobreza distinta: cada reino possui uma Casa que a governa. Nós temos dos adorados Stark que dominam o Norte, os ricos e ambiciosos Lannister, os conflitantes Baratheon aos esquecidos Targaryen e os persuasivos Tyrell.
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