- vocês me proporcionaram um grande mal..... Achou mesmo que eu ia permanecer pra sempre no fundo da sala, chorando devido teus comentarios maldosos?
As veias da testa de Anny praticamente pulavam para fora, ela ficava vermelha feito um pimentão, aquele maldito jeito de patricinha insatisfeita, puxei com brutalidade a fita espessa e escura de sua boca.
- Veja pelo lado bom Anny, acho que depilei seu bigode._ pronunciei irónica
- você não vai conseguir fazer nada, meu pai é policial.
- verdade.... Eu percebi, foi dificil de matar ele.
- esta zoando da minha cara?
- porque eu faria isso?_ ergui a sobrancelha, e virei de costas, mechi no meu "material de trabalho" em cima da mesa do porão, retirei de la a faca que eu mais usava, virei novamente em direção a Anny.
- Quem é você Ashlay? O que se tornou?
- Bem.... Ainda sou eu, eu apenas virei o monstro que vocês tanto queriam._ sorri para ela.
- Você matou a Leticia não é? Fez com ela a mesma coisa que esta fazendo comigo.
- que eu matei, é verdade. Mas a mesma coisa.... Não diria isso. Costumo matar meus bebês de forma diferente.
Ela me olhou de forma indiferente.
- ridicula..... Isso não fará de você, uma pessoa melhor.
- Quem é você pra me dar lição de moral?
- Posso ser qualquer coisa, mas não sou assassina.
Coloquei novamente a fita em sua boca
- ja te disseram que você é mais bonitinha de boca calada?
Ergui a faca frente a luz fraca do porão, ela brilhava nos meus olhos.... Tão bonita, incrível.
- então..... Por onde eu poderia começar?
Me aproximei da cadeira de ferro, sua armação era leve, uma tipica cadeira barata. Então Anny ergueu o pé com agonia, me dando um mini chute.
- Oh Anny.... Me diga que não fez isso.
Ela arregalou os olhos, fiquei parada por um tempo frente a ela, o silêncio reinava, então eu começei a rir, eu ri de forma entonteante, e absolutamente "doidona", manejei a faca com experiência e prendi-a em seu pé, o mesmo que houvera me chutado.
- Aaaaaah_ela apertou os olhos e gritou de dor.
- quero ver se voce concegue me chutar agora.
Vasculhei a bolsa preta e prateada, retirei de la uma faca identica a outra.
- Lalallal_dancei no patio do porão frio, até encostar novamente em Anny.
Delineei a ponta da faca pressionando-a com calma, nas coxas de Anny.
- Puta.!_exclamei._ se veste assim pra chamar a atençâo, e porque mesmo? Não tem capacidade de ficar alguem pelo que é? Ah, verdade, você não é nada..... Em alguns minutos vai virar apenas esterco._ cospi em seu rosto_ assim como você fez comigo, mas eu não gosto muito de teorias, eu passo adiante com a pratica. Tirei a fita da sua boca.
- Ora ora ora, sua boca está sangrando queridinha...
- Você vai pro inferno!
- O inferno já é aqui... Todos nós vamos para o inferno, todo nós estamos no inferno, saiba de uma coisa, o mundo é uma merda ambulante...
- Você é apenas uma garota mal amada e sem coração!
- Veremos quem será a sem coração agora.
Puxei ela pelos cabelos.
- Paraaa! Isso dói!
- Quer com mais força fofa? Puxei com força dobrada.
- Prefere assim?
Tapei sua boca com mais um pedaço de fita, coloquei-a jogada no chão de bruços.
- Sabe essa faca? Ela é a minha preferida, ultimamente eu uso ela em casos especiais, vou usa-lá hoje mas... Isso não significa que você é uma pessoa especial, mas esse momento é muito mais do que especial, saiba que eu estou fazendo um favor para a sociedade, estou matando as pessoas que não merecem as lágrimas de sofrimento das outras pessoas, e você é uma delas.
Ela se balançava agoniada perante o chão, chutei a cadeira para o outro lado da sala, peguei uns remédios que estavam na minha bolsa.
- Mas antes de perder seu coração de merda, você prescisa dormir um pouco, parece meio cansada.
Retirei da sua boca, a fita.
- Fique tranquila, estou sendo até boazinha com você, abra a boca.
Ela continuo quieta.
- Ok,, não vou pedir outra vez, já sei sua resposta. Sai de perto dela e peguei a faca que estava jogada no chão.
- Hora do trabalho...
Me sentei ao seu lado, ela me encarava com os olhos arregalados, em meio a suas lágrimas.
- Pena que você escolheu essa opção...
Enviei com força a faca na sua caixa torácica, e desci com muito esforço, até seu umbigo.
- Nossa, era como eu pressentia, um coração de merda.
Coloquei minhas mãos na abertura feita a pouco segundos, fui abrindo com a mão mesmo, ao mesmo tempo que abria com força, ouvia o estralo dos seus ossos, quando finalmente encontrei seu coração, peguei novamente a faca e cortei as artérias que ligavam do seu coração aos outros órgãos, seu coração já não bombeava mais, estava apenas parado. Fiquei parada olhando aquela cena.
- Meu melhor trabalho até agora, foi um lucro negociar com você querida Anny.
Finalmente peguei seu coração, coloquei dentro de um saco plástico, prescisava levar para meu apartamento como recordação. Limpei as minhas mãos com um pano já não tão limpo como no começo dos meus assassinatos, aproveitei e limpei a minha faca, guardei todos os equipamentos, peguei um saco plástico grande e negro e coloquei o corpo da Anny sobre ele, fexei o saco e jogei-a dentro do latão de lixo do beco, tranquei a porta e fui pedir um taxi para ir ao meu apartamento.
.....
Cheguei em casa e livrei-me de todo aquele sangue atrofiado em minhas roupas, sai do banho e me deparei frente ao espelho do quarto, os cabelos ruivos enxarcados, caindo levemente sobre o rosto, a cor verde dos olhos reluzia, sobre o espelho, por um momento pensei estar ouvindo aquelas vozes, todas aquelas malditas vozes dos infelizes. Pisquei os olhos forte com firmeza, e não pude impedir a vinda dele:
(Flashback)
- ei sardenta!_ disse lucca puxando pelo meu cabelo.
Virei de costas, ele era praticamente uma versão pequena do Justin bieber.
- me passa o caderno.
- eu to acabando.
- eu não vou ficar depois da aula por culpa sua, quatro olhos.
Ajustei o oculos ao rosto, me sentindo meio desconfortavel e insegura com o comentário.
Ele se levantou e pegou o caderno da minha mesa, eu olhei para ele, meio indignada, e ele devolveu o olhar apertando os olhos, como quem diz: "se falar com alguém, vai se ver comigo"
Engoli em seco e abaixei a cabeça na mesa.
.....
O toque da campainha me trouxe de volta a realidade, olhei mais uma vez no espelho, verificando se estava tudo impecável.
Abri a porta.
- Bom dia, minha vida._ ele me cumprimentou com um abraço, meus olhos ainda brilhavam em vê-lo.
- Ow Lucca, você chegou cedo hoje._ falei abrindo a porta para que ele entrasse.
- Eu tava ansioso pra te ver.
Sorri pra ele e sentei no sofá, ele se sentou a meu lado.
- Ashlay, até hoje eu não entendo como eu zoava você quando éramos criança.... Mas tipo.... Você mudou muito.
- Como assim?
- você ta gostosa pra caralho.
- ow_ parei por um momento e fiquei olhando a tv preta, sem reproduzir imagem alguma, fiquem pensativa encarando o nada por um bom tempo, Lucca pegou de forma carinhosa o meu queixo, e me deu um beijo, Lucca tinha uma mão boba do caralho, ágil e espertinho.
- Eieiei, vá com calma.
Ele não me dava ouvidos, continuava com as mãos no meu corpo, perambulava com aquela mão, apertava fortemente as minhas coxas...
- Para Lucca.
- Já está na hora, passamos tanto tempo juntos e você ainda não me deu a permissão de provar dessa sua frutinha ai em baixo...
Eu fiquei abismada com a forma que ele falou e me olhou.
- É isso que você quer? É isso que você vai ter!
Ele meio que deu uma risada perversa.
- Primeiro eu presciso fazer uma coisinha... Joguei ele sobre a cama, tirei a jaqueta que atrapalhava a vinda das algemas o prendi nas mãos e na perna. Sentei sobre seu corpo quente e dei um sorriso.
- Não conhecia esse seu lado ousado meu amor.
- Agente esperimenta de tudo nessa vida, e hoje eu quero experimentar seu sangue.
Ele deu um sorriso, acho que não se ligou na referência da minha frase.
- Eh... Você prefere uma tortura ou uma coisa direta?
- Gosto das duas, mas eu quero a direta_ ele disse.
- É uma pena que você tenha escolhido isso.... eu poderia fazer mil loucuras com seu corpo.
Ele deu um sorrisinho.
-Posso mudar de escolha?
- Ahhh, não_falei de fato, como se sentisse muito
Peguei então a faca em baixo do travesseiro e golpeei um pouco abaixo do seu peitoral.
Ele arregalou os olhos, seus braços já não possuiam a mesma força, o sangue escorria entre seus dedos, e sua pele já não tinha o mesmo tom.
- Ashlay, você é um monstro._ ele sussurrou enquanto me olhava com odio e despreso.
Pus a mão no cabo da faca, e pressionei com força, para que entrasse mais a fundo, seus olhos já perdiam o brilho.
- É... eu sei================================
Tah ai gente o primeiro capítulo, ele tah meio forte, mas o livro em si é um livro que meche com o psicológico.
Eu espero realmente que vocês gostem dessas minha nova idéia, que veio de uma hora pra outra, mas com intuição de agradar a todos vocês, espero de coração que vocês gostem.
Um beijão e um abração pra todos vocês, deixem as estrelinhas e me sigam aqui no WattPad que sigo todos vocês de volta. 😍❤❤
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The Psychomaniac
Não FicçãoHá palavras que não devem ser ditas. Há ações que não devem ser feitas. Qualquer um levaria isso numa boa... A menos que essa pessoa seja eu. Como seria o mundo se aniquilassemos a existencia de todas as pessoas que te magoaram e depois, sua sede de...