Prológo

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Acordo atrasada para a entrevista de emprego, o mundo parece não cooperar comigo quando eu mais preciso, tomo um banho as pressas, penteando o meu cabelo para trás para ficar mais fácil depois, saio do banho fico em dúvida entre uma saia lápis azul ou vermelha, escolho a azul, ponho uma regata por baixo do meu casaco branco, seco o cabelo rapidamente, deixando várias partes úmidas e o amarro em um rabo de cavalo alto, passo pó, blush e um batom rosa claro, calço um scarpin preto e pego a minha bolça ,desço as escadas correndo e começo a mexer no aplicativo de táxi’s no meu celular apertando na opção emergência.

Em dois minutos o táxi chega. Conecto o fone de ouvido no meu celular e coloco Jonh Meyer para tocar no máximo, e por alguns minutos eu relaxo.

O prédio da CJLV é enorme, a entrada é deslumbrante, me sinto em um grande hotel de luxo, apenas mais um em Las Vegas.

Vou até a recepção e a atendente que parecia ter saído de uma revista me avisa qual é o andar da entrevista de emprego:

-É no décimo terceiro andar senhorita.- Diz sorrindo, sorrio de volta por educação.

Entro no elevador com quatro pessoas, mas só eu e um rapaz ficamos no décimo terceiro andar.

-Venham!- Uma moça de mais ou menos vinte e sete anos nos chama.- Já começou a uns dois minutos!

Entro depressa e me surpreendo com o que vejo, tem mais de vinte pessoas na sala, ela estão sentadas nas cadeiras, ouvindo o discurso do gerente da empresa. Eu me sento em uma das últimas cadeiras ao lado de uma garota loira que aparenta ser mais nova que eu, e o rapaz que entrou junto comigo, depois de me acomodar começo a ouvir o gerente da empresa.

-Agora irei falar o porque de vocês todos estarem aqui, hum... Todos juntos e não em entrevistas normais, isto aqui é o que chamamos de entrevista coletiva, que nós da empresa companhia de jornalismo de Las Vegas a CJLV fazemos uma vez ao ano, com o intuito de ter um grande furo de reportagem, para nós continuarmos subindo no ramo de jornalismo e vocês não serão estagiários, vocês serão membros fixos da CJLV, trabalharão aqui conosco e se não ficarem aqui por muito tempo por motivos isolados terão grande chance de arrumar um emprego em outra grande empresa jornalística do país.- Ele sorri e senta e o maior escritor da CJLV levanta e sorri antes de começar a falar ao microfone.

-Nós contrataremos dois de vocês, como nós precisamos de um furo rápido, e vocês estão em muitos, vocês irão fazer duplas e irão trazer a reportagem, revisada e apresentada ao menos com uma foto. Perguntas?

-Em quantos dias devemos trazer a reportagem?- Uma garota esguia e bem vestida sentada em um dos bancos da frente pergunta.

-Quinze dias no máximo.

Um coro de “AI MEU DEUS” correu pela sala, era muito pouco mesmo, mas eu não iria desistir de ganhar uma chance dessa, dois garotos saíram da sala imediatamente, algumas outras até se tentaram a levantar mas continuaram ali.

-Qual será o tema da reportagem?

Alguém perguntou mas não sei quem foi.

-Pode ser politica ou criminalidade em Las vegas, todos os tipos de crime, essa é uma grande chance para vocês então não me venham com quem ganhou a eleição para prefeito ou quem assaltou uma loja, nós precisamos de uma super reportagem!

Depois dessa frase vieram uma chuva de perguntas, mas ninguém mais desistiu, enquanto eles respondiam as perguntas eu resolvi que faria uma reportagem sobre a criminalidade em Las Vegas que assombra muitos e não atinge poucos, e também eu nunca gostei muito de politica.

-Agora eu vou sortear as duplas, ele mexeu em uma caixa grande e tirou a primeira dupla, Victor Charlie e... Sean Stewart- Conforme ele ia falando as duplas elas iam se levantando e indo para a sala ao lado onde iriam se decidir sobre a reportagem juntos, eu em minha cadeira nada confortável torcia para a minha dupla ter escolhido criminalidade em Las Vegas.

-Carl Town e Cara Preston, Nielly Valmor e Ágata Brown, Benjamin Price e Olivia Ficher...- O Meu novo parceiro estava na segunda fileira da sala quase vazia, ele me reconheceu pelo nome no chachá que a mulher da porta colocou em mim e só depois que chamaram o nome de Frederick Rich o rapaz que entrou comigo perguntou para a sua dupla como ele tinha o achado que eu notei.

Benjamin Price e eu caminhamos rapidamente até a sala ao lado, quando chegamos uma serviçal da empresa arrumava nossos nomes na nossa mesa, eu tinha uma mesa na maior empresa de jornalismo de LV, isso é inacreditável. Abrimos os notebooks na mesa e eu mandei um e-mail ao meu professor e amigo da faculdade, perguntando se ele sabia de algum crime violentamente grave na cidade de Las Vegas, se eu tivesse um furo grandioso ao menos uma vez o que acontecesse em Vegas não ficaria em Vegas.

-Criminalidade né?- Ele me perguntou sério.

-Claro.- Sorri educada para Benjamin que sorriu de volta, mostrando que não terei nenhum problema em olha-lo pelos próximos quinze dias.

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