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Alana

Depois de 12hrs de viagem o avião posou no aeroporto, encarei Matt q lia atentamente alguma coisa no seu tablet, olhei pela janela e meu coração disparou, foram 5 anos longe do Rio e eu estava feliz por rever minha mãe e ao mesmo tempo com medo do q me espera.

_Esta tudo bem?_Matt perguntou

_ta sim_forcei um sorriso

_Vamos, vai ficar tudo bem_beijou minha mão

saímos do avião de mãos dadas e de longe vi o empresario de Matt o esperando.

_Ainda bem q vcs chegaram, o aeroporto esta lotado a sua espera, tem uma multidão ai.

_falou com a mãe da alana?

_sim, ela esta no estacionamento.

_quer passar pela multidão cmg?_passou a mão no meu rosto de leve

_Melhor não, quero ver minha mãe, vai lá, sei q vc esta ansioso para passar por essa multidão_sorri_quando chegar no apartamento me liga.

_tem certeza q não quer morar cmg?

_vai ser melhor assim_o abracei_te amo, boa sorte.

_tbm te amo_beijou minha testa.

Passei pela multidão sozinha e mesmo assim alguns torcedores me reconheceram e me agarraram, depois de quase 15 minutos consegui passar por eles. Desci para o estacionamento e minha mãe estava me esperando ao lado de Mariana.

Corri até ela e a abracei apertado, foram 5 anos longe dela, e a saudade não cabia mais em min.

_Q saudade minha filha_beijou meu rosto.

_Nem fala mãe, senti tanto sua falta_chorei.

_To aqui meu amor_limpou uma lagrima

Sai do seu abraço com dificuldade e olhei para Mariana, era impossível não chorar naquela momento.

_Eu precisei tanto de vc_Mari me abraçou chorando_não vai mais embora pf.

_me perdoa_chorei_eu não vou, eu prometo.

Depois de mantar um pouco da saudade chamamos um táxi e fomos colocando as malas no carro.

_E o Mathew?_minha mãe perguntou_queria conhecer meu genro.

_Ele ta presso la em cima, sabe como é né.

entramos no táxi e o motorista deu partida para o morro.

Eu não estava preparada pra encontrar com Arthur, não queria reviver aquele passado q tanto me machucou. Beijei a mão da minha mãe e sorrir de leve para ela, encostei a cabeça no vidro e logo me veio a lembrança da minha ultima noite com Arthur.

Depois 30 minutos dentro do carro minha mãe tocou meu braço avisando q ja tínhamos chegado, sai do carro e olhei para o alto do morro.

_Chamei o bruno para pegar as malas_mari disse guardando o celular.

paguei o taxista e coloquei as malas na calçada.

_Não mudou nada né

_mudou muita coisa minha filha_me abraçou de lado

logo um carro preto parou do nosso lado e abriu o vidro, o motorista parecia ter uns 16 anos, ele deu a chave para mari, colocamos as malas do carro e entramos.

_cadê o Bruno?_mari perguntou para o tal menino.

_ta em reunião com o 2A

seguimos o restante do caminho em silêncio; 

Depois de 10 minutos ele parou, sai do carro e olhei para minha antiga casa q estava muito diferente.

_Ual, Davi fez um ótimo trabalho aqui_falei

_Não é_sorriu_ficou do jeito q eu queria.

_Sua mãe é a madame da favela_mari me abraçou de lado.

Depois de entrar com as malas e arruma no guarda-roupa, sai do quarto e fui para a cozinha, minha mãe foi no mercado e Mari atras de bruno, encarei a rua pela janela da cozinha e vi um cara parado de moto, ele estava sem camisa e de capacete, olhei para os seus olhos e meu coração acelerou.


Meu TraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora