consequências do desejo.

capítulo doze

Sem revisão.

Na segunda-feira após seu entendimento com Nanda, Leo chegou em seu escritório com sorrisos de orelha a orelha. O fim de semana tinha sido regado a muito, muito sexo e nos pensamentos de Leonardo, ele nunca tinha arrumado alguém tão entregue na cama, alguém tão intensa.

Entrou em sua sala e rapidamente trocou sua foto de porta retrato, tirou a foto de sua mãe e colocou a foto de sua mulher. Ele havia roubado literalmente a foto dela de sua gaveta, tinha ido buscar uma calcinha pra Nanda quando viu a foto e achou muito bonita, guardou enfim pra si e agora colocara num lugar onde poderia relaxar quando tivesse estressado olhando somente pro rosto dela.

Em seu íntimo ele afirmava que não amava Nanda, mas queria vê-la ou senti-la todo o tempo. Encarou a foto dela, sorrindo voltou a se concentrar no seu trabalho.

Já estava a todo pique quando recebeu a notícia de que Beatriz estava lá.

Eu falei que ia ligar, tenho que dar um basta nisso! - pensou incomodado.

A mulher entrou em seus escritório com um vestido ainda mais sensual que da última vez.

Minha Nanda é mais bonita, muito mais! - sorriu internamente.

- eu fiquei aguardando sua ligação...

- eu ia lhe ligar pra dizer que não vou pegar seu caso! - disse sem rodeios.

Bea piscou várias vezes na tentativa de entender, não poderia estar acontecendo isso, ela deveria conquista-lo. Droga.

- o que? - perguntou sentando-se. - eu preciso vencer essa causa Leo e você é o único que pode me ajudar! - falou tão manhosa e enjoada chegando perto de Leonardo, foi quando viu a foto de Nanda.

Franziu o cenho e o choque foi certeiro. Ele estava apaixonado por ela? Desde que o conhecera, ele nunca colocou a foto de outra mulher que não fosse sua mãe.

- ora, ora...- colocou a mão no queixo. - vejo que se entendeu com sua esposinha infiel. - alfinetou maléfica.

Leonardo fuzilou Bea com os olhos, se um olhar matasse ela com certeza não teria mais chances.

- não admito que fale assim de Nanda! - disse neutro, tentando controlar sua fúria.

- oh, desculpe querido! - Cruzou as pernas e sorriu sensual. - quando vou conhecer sua casa? Sabe foi ótimo ter encontrado você naque...

- olha quer saber? - bateu na mesa assustando Bea. - eu não vou pegar o seu caso, eu não vou defender uma pessoa que assediou o próprio chefe na tentativa de se dar bem. - a cara de Bea era puro pânico. - por favor, retire-se daqui, e nunca mais mencione o nome de minha mulher pra ofende-la, você não é digna! - Bea se levantou o olhando com cara de poucos amigos. - fui claro?

- sim, claríssimo! - saiu pisando duro, Leonardo suspirou e ligou pra Carina.

- o que deseja senhor? - atendeu no segundo toque.