bad is the new good ✧ double b

Bad II 🎃

lailights feliz alguma coisa porque seu aniversário já passou, o dia dos namorados também e não vou consegui segurar essa fic até o halloween; espero que tu goste.
boa leitura, lindos :) 1/¿

××

“Você pode tudo, Hanbin-ah, menos ronronar.”

Não era um hábito para Jiwon comemorar os feriados locais ou nacionais. Feriados cheiravam a festas, comes e bebes, euforia e folga do trabalho. No dia de Halloween não podia ser diferente. Seu patrão foi convidado para uma apresentação especial dos filhos e dispensou todo o pessoal do prédio durante dois dias; um dos garotos era bem mais velho e o colégio colocou a participação dele lá para 22h da noite.

O Kim não odiou nem um pouco a ideia de passar dois maravilhosos dias em casa, dormindo e comendo bem, coisas que só estava podendo fazer aos domingos, pois pegou hora extra aos sábados. O único problema daquela bonita estória era que, no Halloween e naquela casa, ninguém tinha folga. Absolutamente ninguém.

E aquele em específico seria cheio para Jiwon. Seus dois amigos – um de trabalho e ambos de divisão nas despesas – compraram pacotes e  mais pacotes de balas, pirulitos e cerveja. Tudo bem que a cerveja era somente para eles, mas a parte açucarada de tudo era para as crianças que viriam bater em sua porta e perguntar “Doces ou travessuras?”

O descanso de Kim Jiwon foi por água a baixo quando a campainha tocou pela primeira vez. Mino havia colocado uma fantasia ridícula de Mickey Mouse e toda criança que fazia aquela maldita pergunta, ele entrava no papel do ratinho da Disney e fazia seu show vergonhoso.

O Song estava tão animado com aquele feriado que obrigou Jiho e Bobby a colocarem pelo menos algum acessório fantasmagórico para a ocasião. O Woo apenas vestiu uma capa preta com vermelho para simular um vampiro de época e o mais novo de todos, um chapéu com orelhas de coelho.

Segundo Jiho, os dentes ele já tinha para completar a fantasia.

Enquanto assistiam à uma reprise do jogo de basquete da liga, o telefone de Mino tocou por uns três segundos antes dele atender todo sorridente. Era claro para os outros dois presentes que no lado contrário da linha era ninguém mais, ninguém menos do que Nam Taehyun.

Jiho trabalhava com publicidade e Minho e Jiwon, jornalismo. Se conheceram numa das apresentações do Woo na empresa e desde aquele dia não se desgrudaram mais. Tanto que até dividiam o aluguel da casa onde moravam. A chegada de Taehyun na vida de Mino veio através do segundo mais velho do trio, o loiro passou a estagiar com Jiho e nas idas e vindas do destino, aconteceu de todo mundo se encontrar.

E quando dito todo mundo, era todo mundo mesmo. Taehyun levou seus amigos a um grande encontro com Jiho, Bobby e Mino, e nesse dia o coelho conheceu Kim Hanbin.

E falando no diabo...

— Olá, Taehyun! — Mino iniciou  num tom maravilhado, como se o loiro na linha pudesse ver toda a sua felicidade ao atendê-lo. Bobby revirou os olhos, porém, não deixou de mostrar seu sorriso satisfeito; o hyung estava a um passo de desencalhar.

— Olha aí, parece um bobo apaixonado. — Disse o Jiho, levando o gargalo da garrafa a boca. Song o repreendeu com um tapa no ombro e dirigiu seus pés para longe da sala.

— Você já está chegando?! Que ótimo, eu estarei... Na esquina?! Ah, Tae, mas.. Tudo bem, eu... — Merda, foi o que o mais velho murmurou antes de correr para o próprio quarto e arrumar os últimos detalhes para ver o seu garoto.

Ao mesmo tempo que ele conversava com o Nam pelo celular, a campainha da casa tocou, chamando atenção dos desocupados no cômodo mais cheio do lugar. Um encarou o outro como se esperasse alguém tomar a inciativa.

— Atende aí, Bobby... — O Woo murmurou se enrolando na capa preta, espreguiçando-se ao se confortar melhor no estofado.

— Aish, você é tão acomodado, hyung! — E Jiwon reclamou no início, mas foi obediente o bastante para deixar sua garrafa na estante e correr para a porta, que recebeu alguns knock, knocks.

Quando ele abriu a porta, a primeira pessoa que apareceu em sua visão fora aquele Kim Hanbin citado, de sorriso doce e olhar inocente.

— Oi, Jiwon hyung. — E o diabo lhe cumprimentava... E era o diabo certinho! O Kim mais velho respirou fundo e cerrou os olhos devagarinho. O que aquela criança estava pensando?!

A ingenuidade de Kim Hanbin era para contrastar com uma bela fantasia de santo ou anjinho, ou até mesmo em qualquer outra fantasia fofa e perfeita para seu corpo magro e firmezinho. O que ele fazia vestido com asas grande e vermelhas e uma tiara da mesma cor com chifres?

“O hyung não irá me convidar para entrar?” Aquele tom era tão fodidamente bonito que, a única coisa que o terceiro morador daquela casa na questão da idade pode fazer fora fugir.

{bad}