Keith se inclina para nós com uma expressão de gratidão dramática.
- Por favor! Eu não estou a entender nada do que aquela mulher está a dizer e esse... esse ser humano que finge ser meu amigo está ocupado demais para me ajudar! Álgebra é complicada! Eu agradeceria muito se-
- Guarda isso para o teatro, Keith- Sylver revira os olhos com um pequeno sorriso.
Nós estamos em português...
Mark olha para mim e ri. Eu bufo pesadamente e solto um pequeno enquanto pego o meu caderno e estico o braço para Keith.
- Tens aí todos os resumos de hoje - Mark sussurra.
- A Mina sempre faz resumos para todas as disciplinas! - Mark ri e eu apenas reviro os olhos enquanto tiro uma folha do caderno do idiota do meu suposto amigo para escrever.
- Obrigada, obrigada, obrigada! - Frisk murmura fervorosamente, ignorando o que Harry dissera demasiado baixo para eu ouvir.- Eu lhes devo a minha vida e o meu primogénito.
- O que alguém faria com seu primogénito? - Harry pergunta divertido.
- É uma expressão, Harry! Tu saberias se não faltasses a cada um dos meus ensaios.
- Eu iria se tu não ficasses implicando comigo e me comparando com os personagens - ele retruca.
Eu tapo a boca abafando o baixo riso e Mark ri e volta a rabiscar o caderno.
Sinto os olhos de Harry em mim e faço todos os impossíveis para não o olhar.
- Vamos lá, tu tens cara de Romeu, só faltava teres conhecido Tu-Sabe-Quem em um baile de máscaras - Frisk provoca começando a copiar as minhas anotações.
- Eu não estou a ter uma queda no Voldemort, Frisk, para de usar esse apelido - ele diz divertido.
- Não, mas tu não deixas de a ignorar enquanto que deverias estar a avançar como Ron avançou para a Hermione.
- Eu não consigo acreditar que essa discussão está mesmo a acontecer. - Harry diz olhando o teto como se esperasse uma intervenção divina.
- Oh frisk, tu tens aulas de teatro não é? Conheces algumaMaggy?- sussurro olhando a rapariga.
- Ah, a que não cala a boca sobre um tal de Henrique? Conheço, por quê? - ela murmura para mim, curiosa e Harry olha-me como se analisasse cada centímetro do meu corpo.
- Ahahah essa é a futura namorada do meu irmão! - murmuro divertida, abafando a risada com a mão.
Sinto as minhas bochechas aquecerem, não me admira, com o olhar do Harry em deste jeito eu não consigo evitar...
- Meu Deus, ela está traindo o Henrique? -ela pausa enquanto Harry tenta não rir e ela percebe - Aaaah. Eu não sabia que o Henrique era teu irmão.
- Ahahahah sim, ele é o meu irmão mais velho! - sorrio amável.
- Ele e a Maggy vão sair em um encontro hoje, não é? - Frisk pergunta.
- Sim e eu shipo tanto - ri doce e Mark ri enquanto risca a folha do caderno.
- Claro, eles são tão óbvios! Nem sei como demoraram tanto tempo - Frisk ri. Harry ri baixinho, rabiscando no caderno enquanto ainda me observa discretamente.
Apesar de ser discreto e muito mesmo, eu sou muito observadora!
- E tu Harry, tens irmãos? - sussurro olhando o maior e gritando mentalmente.
- Tenho um, o Paps, Papyrus, aquele demônio em formato de criança - ele sussurra rindo baixinho.
- Que idade tem?
- Ele tem quase catorze anos. - Harry diz pensativo - Vai fazer anos no fim do ano.
O sinal que indicava o fim da aula tocou e Harry levantou-se. Ele reuniu as suas coisas rapidamente enquanto Frisk devolvia o meu caderno.
Mark pega as suas coisas e levanta-se juntamente comigo. Olho o Harry e coloco a mochila ao ombro saindo da sala rapidamente com o meu melhor amigo atrás de mim.
- Vamos almoçar onde? - Mark pergunta-me.
- Huuum talvez vamos à cantina e como não temos aulas de tarde, vamos tomar um café à Starbucks!
- OH MEU DEUS SIIIM - ele salta de alegria e caminha do meu lado.
Quando acabamos de almoçar vamos tomar um café à Starbucks.
Entramos no edifício e vamos para a fila para fazermos o nossos pedidos, enquanto conversamos sobre variados assuntos e rimos.
Reparo no Harry atrás do balcão e fico chocada, apretando o braço de Mark que me olha confuso. Quando ele percebe o que se passa, ri.
- Isto é o destino! -ele murmira divertido.
- Ou o karma. -riposto.
Quando o Harry me vê na fila arregala os olhos. Ele desce o olhar para para o balcão.
"Merda... Estou fodida!"
Chega a a minha vez e ele ergue o olhar com um leve rubor no rosto.
- Qual o pedido? - ele pergunta no automático, completamente e obviamente nervoso.
" Porque raios ele está nervoso? Estou confusa... "
Coro levemente e engulo em seco. Ele sorri levemente e Mark sorri abertamente.
- Tu aqui? Não fazia a mínima ideia que um popular como tu trabalhava num lugar como este. - Mark ri e eu reviro os olhos rindo.
- Até populares precisam trabalhar de vez em quando - Harry ri um pouco mais relaxado - Então, o que vão querer?
- São dois frappuccinos, um de caramelo e outro de baunilha - digo simpática - Para mim de caramelo - falo ainda com um ligeiro rubor no rosto.
- Eu amo-te só por saberes o que eu quero!- Harry ri disparatadamente
- Idiota ahahah
- Okay, esperem um pouco - Harry diz rindo. Ele começa a fazer e então pára, olhando para nós como quem está segurando o riso - Desculpe, que nomes eu coloco?
- É sério isso? - Mark pergunta rindo e eu viro o rosto com a mão na boca, abafando a risada.
- Não - Harry responde desistindo de conter a risada. Ele rabisca os nossos nomes na embalagem e cora de leve ao escrever o meu.- Aqui está.
O meu copo tem o nome do nerd.
Pego o copo tocando na mão do lindo rapaz e coro sem desviar os olhos do maior.
- O-Obrigado... Popular...- brinco sorrindo.
- Disponha, nerd - Harry responde sorrindo com um leve rubor em seu rosto que aumentou com o toque rápido.
Começo a caminhar atrás de Mark. Olho o meu copo, mas tem algo de estranho nel... "Não pode..." reparo no número de telemóvel, seguido com um "Call me;) ", neste escrito e coro violentamente, Mark repara, espreita para ler as palavras escritas no copo e começa a rir alto:
- EU SHIPPO CARAGO. - ele grita animado e eu apenas bebo um pouco da bebida e apresso o passo.
As horas passam e após Mark me chatear a cabeça eu enviar a mensagem, ambos vamos para as nossas respetivas casas.
Deito me na cama com um fervor pavoroso no meu estômago. Olho nervosa para o número que escrevera no remetente com um "oi popular " como mensagem de texto.
- S-Será que mando? - pergunto-me nervosa.
Respiro fundo, tapo os olhos com a mão esquerda e com a outra carrego no botão de enviar. Eu tiro a mão da frente dos olhos e jogo o telemóvel no ar enquanto me levanto e o aparelho electrónico cai na cama.
Fico em pé a olhar o telemóvel numa certa distância e o meu coração bate a mil à hora.
- Oh meu deus o que eu fui fazer?- murmuro nervosa.
"AAAAAA DROGA".
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Um Momento Ou Dois
عاطفيةFaz algum tempo que Sylver tem uma crush na nerd fofa do curso de ciências, embora até agora ela ainda não tenha tomado iniciativa. No entanto, quando Mina compra um café na cafeteria em que Sylver trabalha, ela pode ou não ter escrito seu número na...