troque com o demônio, não haverá diferença.

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narradora narrando ( ueeee... não por acaso seria um elefante-marinho narrando)

Se tinha uma coisa que a rainha Lafaya odiava em sua tia erra essa capacidade de auto controle permanente que ela tinha, até mesmo no funeral de seus país, onde a princesa desabava em lágrimas sua tia permanecia ali... olhando para o túmulo de seus país com o mesmo olhar de sempre um olhar que queria dizer que erra superior a qualquer coisa, um olhar impenetrável, nunca podia se dizer se seu olhar representava raiva ou alegria, o mesmo ocorria com a sua voz, sempre a mesma nuca mudava sempre calma a relaxada com um leve toque de superioridade.

Ela manteve a calma e olhou de sua tia Griselda para o Príncipe Berthorth, deu um meio sorriso de lado, botou a mão direita na cintura tentando mostrar uma postura mais confiável, levantou de sua cadeira e saiu pela porta que tinha entrado no escritório de sua tia. 

não conseguiu dizer mais nada, simplesmente saiu de lá a passos rápidos e firmes que deixavam uma leve impressão de que estava com raiva.

e não erra pra menos, assim que a rainha entrou em seu quarto e despachou os guardas da porta, entrou no seu grande guarda-roupa,  trancou a porta pelo lado de dentro.

 lá ela podia demonstrar sentimentos, lá ela podia escorregar as costas pela parede ate estar sentada no chão com os cotovelos apoiados nos joelhos e as mãos no rosto, seus olhos começaram a arder, a vontade de chorar erra grande mas o medo de não parar mais erra maior, suas pálpebras já não aguentavam mais e o choro veio involuntariamente, sem perceber já estava ate soluçando.

a rainha sempre pensou em se casar, ter filhos, morar com o novo rei em seu castelo governando o reino, ate ai tudo bem o problema e que queria que no seu altar estivessem seus pais, queria que seus pais ajudassem a cuidar de seus filhos em quanto governava o reino ao lado do marido queria se casar por amor, algo que ela suspeitava que sua tia não tinha erra sentimentos, para Lafaya sua tia erra apenas uma morcega velha que usava roupas chamativas e de cabelos tão pretos quanto carvão com olhos inexpressivos castanhos, para ela sua tia poderia facilmente ser confundida com uma boneca feia sem expressões, poderia substituir o rei demônio no inferno que ninguém perceberia a diferença talvez seu tio Roberth achasse que sua tia estivesse agindo muito gentilmente se a trocassem com o diabo, Lafaya odiava sua tia mais do que tudo agora que já a arranjasse um casamento arranjado para ela, mas não poderia demonstrar fraqueza perante sua tia, não, agora ela erra a rainha de um reino, devia agir como tal, e demonstrar fraqueza para sua tia seria como um ato de vergonha para o reino inteiro, sentiriam vergonha de uma rainha assim, 

Grisselda dispensou a atenção do príncipe e voltou a fazer suas outras atividades que consistiam em arrumar tudo para a fedelha de sua sobrinha.

só muito tempo depois que a rainha saiu de seu quarto, já erra noite, o céu do reino de fogo erra o mais escuro, quase não tinham estrelas ali,  e ela virou a noite em seu escritório resolvendo os problemas do reino que precisavam de sua supervisão. e acertando os detalhes da viajem de sua corte para o reino do metal. 





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