A carta part 2

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Em algum lugar bem distante do reino de gelo, a ave  de penas grossas começava a sofrer com a temperatura mais elevada, acabará de chegar a janela de um grande palácio, lá o pássaro já podia ver a pessoa a quem iria entregar a carta, seus cabelos loiros e compridos estavam mais uma vez presos em um penteado elaborado no topo da cabeça e deixava a parte de baixo do cabelo cair em cascata ate os tornozelos , seus olhos olhavam para um ponto fixo distante, ate mesmo o pássaro reconhecia a quela expressão, o rosto da garota dizia que ela estava completamente perdida em pensamentos.

a ave pousou ao seu lado e foi preciso que ele solta-se um pio alto para conseguir chamar a atenção da garota perdida em pensamentos.

a garota despertou de seus sonhos alarmada mas quando olhou para a coruja, já conhecida, a expressão de seu rosto se suavizou e tornou-se uma risada pequena, a garota tinha um complexo, erra muito bonita, alta e elegante com cabelos tão longos quanto ela mesma o cabelo da garota sempre estava em movimento sempre tinha um vento invisível para faze-lo balançar levemente, pele lisa e branca como gelo, mas a coisa que ela detestava em si mesma erram seus olhos bi-colores um em um perfeito tom de azul já o outro era de um preto intenso que ela passava a maior parte do tempo cobrindo com grandes mechas de seu cabelo loiro acinzentado.

-Que bom que chegaste,- ela falou com a ave- eu estava sozinha. traz me noticias, ótimo preciso me distrair um pouco desta monotonia. 

a garota se aproximou do pássaro lhe acariciou a cabeça e depois recolheu o bilhete que o pássaro trazia amarrado na perna.

"o que você faria se estivesse nervoso com algo que nem sabe se vai acontecer, e como posso voltar a me acalmar??? acho que estou ficando louco, nunca senti isso antes." 


- oras se ele procuras saber sobre calma estas a falar com a pessoa do reino certo haha.

a jovem saiu do beiral da janela e entrou no comodo enorme e colorido que chamava de quarto foi em busca de uma criada, lhe pediu caneta e papel e começou a escrever:

" caro amigo, acho que você pode esta se precipitando, todos ficão nervosos ou aborrecidos com algo alguma coisa isso e absolutamente normal, me admiro que você esteja se sentindo tão estranho por ficar nervoso, mas confie no que eu lhe digo, e acredite um dia você vai descobrir o porque de você ter ficado tão nervoso e vai ver que não passou de um pequeno mal entendido, e mesmo que não for, seja o que for isso, você pode desabafar comigo. 

PS: vc soube do festival do pais de metal ? acho que meu pai pretende ir, você vai ? "

a garota leu e releu a carta varias vezes antes de lhe mandar por fim ela a dobrou, amarou a perna da coruja e pediu que ela parti-se. 

A princesa do reino do vento voltou para o interior do castelo de seus pais, na sala de chá ela encontrou sua mãe, erra tão linda ali sentada que parecia uma princesa de contos de fadas, bela e delicada, erram muito parecidas, filha e mãe, tão lindas e inteligentes, muitos diziam que o reino erra governado na verdade pela rainha, pois o rei erra tão cabeça oca que poderia facilmente ter músculos no lugar do cérebro.

- venha minha querida, tome uma xícara de chá com a sua mãe. 

ela erra perfeita em cada movimento, a filha observou a mãe lhe servir uma xícara de chá com uma leveza digna de um premio, ela erra a encarnação da perfeição e mesmo que diariamente a princesa ouvisse os criados falarem que ela erra igual a mãe, tinham a mesma cor de cabelo o mesmo formato do rosto a mesma boca e o mesmo nariz, se não fosse pelo olho negro elas poderiam ser consideradas gêmeas univitelinas  ela sabia que ainda estava longe de alcançar a beleza e os delicados movimentos de sua mãe, mas ainda assim ela esperava um dia alcançar a perfeição que sua mãe alcançou.

Gelo e fogoOnde histórias criam vida. Descubra agora