Capítulo 15

9 0 0
                                    


- Para onde está me levando? - pergunto com os meus olhos tapados por duas mãos.

- Espera Anna, você é muito ansiosa - a voz grossa no meu ouvido me faz arrepiar. Ignoro o modo como reagi e ri de leve.

- Chegamos? - pergunto e ele ri.

- Sim - ele tira as mãos dos meus olhos e reconheço o lugar, a casa abandonada que foi onde nos conhecemos. Sim, ele ficava no telhado da casa, para pensar e ver o pôr do sol. Assim, pelo dia passei por perto da casa e entrei, curiosa e assim o vi no telhado. Depois de tudo, nunca mais nós achamos a casa.

- Oh meu Deus! - digo e ele fica ao meu lado.

- Você lembra? - perguntou sorrindo e eu balanço com a cabeça.

- Como conseguiu encontrar? - perguntei sorrindo.

- Eu estava andando por aí e simplesmente achei - ele diz mostrando seus dentes brancos e o sol faz sua pele escura brilhasse.

- Vamos entrar? - perguntei ansiosa e mordo meu lábio.

- Vamos - ele responde e pega na minha mão, meu coração pula com o susto. Não esperava o ato. Disfarço e entramos na casa, que esta empoeirada e tem alguns móveis velhos. Subimos a escada até um dos quartos que nos leva ao telhado da casa. Ele vai primeiro e depois me dá a mão, me ajudando. Sentamos e ficamos observando a cidade.

- Anna - ele chega mais perto de mim, olho para a sua expressão séria.

- Que foi? - pergunto franzindo a testa.

- Eu quero me desculpar - ele segura minha mão forte - Era meu dever ficar perto de você e errei feio, não sei o que deu em mim - meu coração acelerou só de pensar no que eu passei.

- Eu-

- Não, por favor. Eu quero concertar as coisas e fazer certo desta vez - ele diz sincero e sinto seus braços em volta de mim, fico paralisada. Ele estava me abraçando, arrependido, mas não posso perdoar. Eu quero perdoar.

- Connor, você me destruiu - digo no abraço e ele me solta, olha para baixo, mas falo olhando em seus olhos: - Pensei que você iria me abraçar como fez agora e me tirar do fundo do poço, mas quando eu abri os olhos você me deixou lá dentro - vejo lágrimas em seus olhos, mas ele não permite cair.

- Me perdoa - respiro fundo e tento não chorar - Eu prometo - sua voz é firme.

Flashback on

- Connor! Você demora muito, vamos! Meu pai está esperando - grito batendo na porta e olho para o lado, escuto rapidamente o som da porta que nem processo e sinto um braço grande me puxar rapidamente e a porta fecha. Arregalo os olhos, vejo ele apenas de toalha me puxando para si.

- Minha linda, você está linda como sempre - seu sorriso branquíssimo me contagia e sorri de volta.

- Obrigado, mas seria muito legal se você se arrumasse logo - digo e ele balança a cabeça ironicamente, bato de leve em seu ombro e ele coloca seus lábios no meu pescoço. Tento o empurrar.

- Vem cá, minha linda - ele passa suas mãos no meu corpo.

- Sai Connor, temos que ir! Não, para Connor - tento não gaguejar e ele sorri no meu pescoço, seus lábios grudam nos meus e assim chegamos atrasados para o almoço na casa do meu pai.

No Control 》H.S《Onde histórias criam vida. Descubra agora