capítulo 2

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Acordei com um pequeno despertador que minha tia havia me dado, me levantei era apenas 6:00 horas, tomei um banho rápido só para tirar o suor do corpo, vesti o uniforme da escola, uma camisa comprida e uma calda moletom, e uma blusa de frio azul claro minha mesmo, coloquei uma sapatilha e fui pega a mochila que ficava na sala pendurada.meu pai havia feito um produtor para que não ficasse jogadas as bolsas.
Fui até minha mãe, ela já estava acordada para fazer nisso café, café preto e metade de pão francês, sentei, sorri para minha mãe e disse:
Eu- bom dia mãe.
Mãe: está feliz filha?
Eu- sim mãe.
Mae- por causa da aula de teatro? Ou algum menino que vc tá gostando?
Nesta hora meu pai entrou, ele tava arrumado com um terno meio veio, ele é ajudante de advocacia, um amigo conseguiu esse trabalho para ele. Ele entrou e disse em tom meio bravo:
Pai- se for por causa de algum menino, já te tiro dessa escola, você é muito nova para essas coisas.
Sorri, e disse:
Eu- calma pai, é por causa da aula e da professora que é muito simpática.
Pai- ainda bem.
Ele olhou para minha mãe, ela o  fugilou com os olhos. Ele sorriu e disse:
Pai- ontem vi um noticiário de uma menina com uns 11 anos que se apaixonou​mm por um garoto e começou a usar droga e numa dessas teve uma overdose​ e morreu.
Minha mãe sorriu e disse:
Mãe- ela não é dessas coisas.
Eu apenas sorri, terminando de tomar café e indo escovar os dentes, ao acabar peguei minha mochila e verifiquei se não estava faltando nada.estava tudo lá. Sai de casa dando um beijo na minha mãe e pai. Ele ainda não havia saído, pois ainda tava cedo.
Andei lentamente pensando.
" Nossa como foi bom ontem, será que a professora só foi gentil comigo por que eu era novata?" Cheguei na escola pensando se era isso ou não. Fui para sala, não tinha amigas nem amigos, acho que já deu pra perceber que meu pai é um pouco ciumento.
Ao terminar a escola, sai sem pressa, fui andando pensando
" Teatro é uma atividade divertida"
Lembrei do que a professora havia falado. Sorri para o vento que naquele momento havia. Andei lentamente pois ainda não havia dado a hora de começar a aula. Sentei na praça de frente a escola esperando começar a aula.
Felizmente a professora chegou,e com uns 20 minutos a escola se abre, estavam no horário de almoço. Explicou a professora para mim.
Eu sorri, parecia que ela me entendia.
Ela fez o mesmo que ontem, o exercício eu não sabia mais ela me ensinou com amor, carinho e cuidado.
Fizemos tudo que devia ser feito. Ela me disse vindo em minha direção na hora da saída:
Prof- Clara espere.
Eu parei no portão. Ela veio correndo:
Prof- eu queria falar com você, posso?
Eu: claro.
Prof-queria que você soubesse que amanhã, terá uma pequena apresentação, só para eu ver o desenvolvimento dos alunos, e você está incluída.
Eu: sério? Mais tenho medo de me apresentar, ficar na frente das pessoas, eu começo a suar e gaguejar, por favor eu não
Quase comecei a chorar, abaixei a cabeça.
Prof- calma, calma.
Ela pequenos em meu queixo e levemente levantou minha cabeça e disse:
Prof-eu tô aqui lembra, pra te ensinar. Te ajudar.
Sorri ainda triste.
Ela continuou:
Prof- vou ver como faço, com sua primeira apresentação. Ok não se preocupe, você não vai ter que se apresenta para as pessoas.
Eu assenti e dei um abraço e disse:
Eu-obrigada.
Ela sorriu e disse:
Prof- quer uma carona?
Eu- mais você mora longe de mim?
Prof- não importa. Hoje eu te levo.
Assim vimos conversando de assuntos aleatórios. Até chegar em casa. Agradeci e entrei em casa.
Minha mãe estava fazendo a janta e perguntou sem me olhar, para não sair errado o que fazia no fogo.
Mãe: quem te trouxe filha?
Eu- a professora mãe.
Mãe- ah, que bom. A rua tá tão perigosa filha. Cuidado viu.
Disse ok. Indo para o quarto tomar banho e descansar até o jantar ficar pronto.
Dormi assim que cheguei no quarto e deitei na cama.estava muito cansada.
Dia da apresentação
Acordei igual ontem, e fiz o mesmo de ontem, tirei o usor do corpo, coloquei o uniforme e fui arrumar a mochila, tomei o café, o mesmo de ontem quase nunca muda, graças a Deus. E fui andando para a escola lentamente, pensando na apresentação e no que a professora de teatro disse. Logo cheguei, fui direto para a sala. Quando acabou arrumei a mochila para sair, sai da escola e fui caminhando rapidamente até chegar a praça é como ontem esperei o portão abrir.
Na sala
A professora anúncio a apresentação, mais tinha uma cortina no palco tampando quem estava atrás dela, a professora explicou:
Prof- como entre nós temos alunas com um pouco de dificuldade com a timidez, tive a ideia de por essa cortina preta, atrás ficará a aluna que for se apresentar eu darei um pequeno texto, poderá ler e interpretar como quiser, atrás da cortina, faremos isso uma fez por semana, quando tiver mais a vontade se sentir mais aliviada, pode sair de trás da cortina e fazer sua performance na frente da cortina para todos nós.
Eu sorri para a professora e ela retribuiu o meu sorriso.
Começou pela aluna Bruna, depois a Camilla e a Fernanda elas saíram de trás da cortina.
Eu fui depois da Fernanda, fiquei a trás da cortina, a professora me deu um pequeno texto, falava de um animal uma onça para ser exata, que iria morrer. Eu teria que fazer a morte de um animal, teria que fazer o barulho dos seus gemidos de dor e sofrimento. O que eu sabia fazer pois assistia muito jornais e filmes de terror.
Eu: comecei por narrar o que estava a acontecer com a onça, engatinhei, fiz o barulho do tiro, e comecei a gemer, como um cachorro que morria com fome, como uma criança que sorria ao se castigada pela sua mãe.
Todos se levantaram e bateram palmas.
Assumo que me surpreendi, não sabia que eu era tão boa. A professora chegou até mim e disse:
Prof- nossa, não esperava tudo isso. A narração, e sua performance de como o animal morria. Muito bom mesmo.
As meninas também gostaram. Com alguns meses fui perdendo o medo e fui ganhando a confiança​ da professora, ela foi me ensinando depois da aula técnica de teatro, e pedindo minha ajuda para ensinar outras meninas, na última apresentação deste mês eu resolvi​ que já era hora de sair de trás da cortina.
Eu- não houve narração nesta apresentação, apenas jestos, comecei com um pequeno pulo de susto, pois minha personagem havia se asutado com um animal perigoso, ela andou para trás, olhei ao meu redor como se procurasse algo. Queria a cutucar, fiz menção como se eu pegasse algo e cutucadas algo no palco, gritei:
Eu- ela tá viva, mostrei para o pessoal.
Eles riram. Fui a frente e agradeci.
A professora veio até mim e disse:
Prof- ficou muito feliz, por você finalmente sair de trás da cortina. Eu sorri e disse:
Eu- era para sair antes, mais gostei de narrar e interpretar apenas com palavras.
Prof- que bom, você aprende rápido.
O dia foi ótimo. Contei para minha mãe e pai. Eles ficaram felizes. Dormi muito contente.

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