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Por alguns poucos segundos, acredito no fato de vê-los, você me acorda e vejo que eles estão apenas em minha mente.
Suas palavras me dizem, que a loucura confundee que os olhos enganam. Você não acredita na bela visão que é observá-los. Porém, acreditas em um romper do ano que parece eterno.
As cores dançam perante a sua presença, como uma bailarina ao se apresentar no mais belo e fúnebre palco em sua melhor coreografia.
Elas se misturam e apesar de senti-las invadindo-me por completo, apenas vejo aquela cor. Indecifrável e com a nuance perfeita.
Sombria e doce.
A cor que me torna tão desejável ao refletir no espelho. Aquela na qual imagino os belos seres que você não acredita existir, saindo por entre um portal invisível.
E que a cada dia envolve a minha imaginação criando belas lembranças dentre as mais verdadeiras que escondem a realidade.
Entre as longas visões, a escuridão me abraça e então descanso sem sentir tal cansaço.
E as trevas o consomem, não apenas um homem, um ser, transcender não é o que irá fazer. Suas sombras dançam longe e perto.
Medo ao incerto. Cavalgar por entre as margens da vida.
Limítrofe vivida.
Suas brasas, seus olhos tudo aquilo que não reconheço. Percebo em mim, que cada detalhe dele enche os meus anseios.
