<♧>
Abri meus olhos lentamente e olhei em volta, analisando meu quarto, levantei da cama e andei até a varanda, fitei o mundo a dois andares de altitude.
- Senhor, desculpe interromper mas há um garoto no andar de baixo, desejando falar com o senhor. - Meu segurança se retirou.
Tomei um banho breve, vesti meu outro terno preto e me olhei no espelho, ajeitei minha gravata, arrumei meu cabelo, passei mais um pouco da minha colônia francesa e desci.
- Bom dia, o que deseja? - Logo reconheci que era o garoto da empresa.
- Oi meu tio, é que eu queria saber se não podemos conversar assim, a sós e "pah". - Suas gírias de moleque, me deixaram um pouco constrangido.
- Primeiramente, não tenho parentesco com seus pais, em segundo lugar, mais formalidade na fala, temos quase a mesma idade garoto. Venha. - Fui até minha varanda feita para receber visitas. - Comece. - Me sentei.
- Desculpa aí. - Ele me seguiu e sentou do meu lado, ficou perto de mim, até demais. - Tô fazendo 19 anos hoje e queria saber se o senhor pode me ajudar... Só queria um trabalho extra, ganhar um dinheiro a mais, para sair com uma garota a noite. Sabe como é né.
- Não, não sei como é. E sim, posso te ajudar. Você pode... Me acompanhar? - Levantei e fui até meu quarto. - Bom, quero que apenas limpe. A diarista está de licença da maternidade.
- Olha, sei que o senhor não é assim, pode falar normal, venho de uma família pobre. - Logo me assustei.
- É, eu não sou assim... Assim como pensam. - Desci para comer algo.
Quando voltei, o garoto, cujo nem o nome eu sabia, estava de cueca boxer, de quatro no chão, senti logo algo se elevar em minhas vestimentas.
- Desculpe senhor, minha roupa molhou... Fui inventar de limpar a banheira, e esses negócios de gente rica, eu cai, liguei o negocio estranho lá e começou a sair água que tinha umas fumaças assim, pensei que era aquelas macumbas, que sai fumaça.
- É... Pegue uma roupa minha e vista... - Falei apenas. - E eu andei pensando e pode trabalhar aqui, hoje, te darei o dobro do salário diário, e nos outros dias, irá receber o normal. Sem modificação alguma. - Falei meio sem jeito.
- Claro, eu aceito. - Ele sorriu e me abraçou, nossos corpos colaram, eu não aguentei.
Segurei em suas mãos e te empurrei na cama, deitei em cima de você e fitei seus lábios.
- Não faça isso. Ou eu vou te foder até o talo, até você não sentir suas pernas, vou meter com tanta força no seu cu que você vai cagar no meu pau, por não aguentar ele inteiro no teu cuzinho. - Ele me olhava assustado, encolhido e ele estava tão entregue a mim.
Mas levantei e dei uma roupa a ele, ele se vestiu e sem esperar o dinheiro, saiu correndo do quarto.
<♧>
Eu passei o dia inteiro pensado naqueles momentos, entrei na faculdade e me bati com alguém, será possível, sempre isso? Olhei para a pessoa e era aquele garoto, homem na verdade.
- Me des... - Me olhou e deixou seus livros no chão, saiu correndo e peguei seus livros, notei que era do mesmo curso que eu, biologia.
Eu cantarolava e quando entrei em meu quarto, o de sempre, lá estava ele, se virou para mim e segurei rapidamente em seus pulsos.
- Entenda, não vai consegui fugir de mim, não vai.
- Me desculpe... - Ele não conseguia me olhar.
- Me desculpa pelo o que eu falei, vamos apenas esquecer e pare de fugir de mim. - Suspirei.
- Tudo bem. Mas, é gay né? - Ele corou.
- Não, não sou gay. - Jamais iria admitir. - Só foi uma brincadeira. - Joguei seus livros lá e fui para a aula, sentei no meio da sala.
<♧>
Entrei no quarto tirando minha camisa logo, joguei os livros no chão e olhei ele lá deitado, sem roupa nenhuma, apenas com um lençol fino cobrindo seu corpo.
- Como vai ser sua noite de aniversário? - Sorri amigável.
- Legal. Vou apenas dormir. - Ele deu de ombros.
- Quer sair para comemorar? Tudo por minha conta. - Falei sentando na minha cama.
- Sério? - Ele levantou rapidamente, fitei seu pau.
Mal podia imaginar aquilo no meu cu enquanto eu gemia como uma puta.
- Claro. - Falei com a voz meio falha.
- Vou me arrumar. - Ele virou de costas, meu deus, que bunda perfeita.
Minha vontade era de abrir aquela porra e enfiar meu pau inteiro dentro dele. Precisava me controlar, meu pau já estava latejando de tão duro. Levantei e fui até o banheiro, bati uma punheta do caralho, quando eu já estava gozando... Escuto gemidos. Me vesti rapidamente e sai. Vi ele na cama com uma garota, aparentemente mais nova, de menor, uns quinze anos. Minha pica não demorou a ficar mole, que nojo.
- O que estão fazendo? - Ele corou e sentou na cama.
- É minha namorada... Clara, e eu me chamo Logan. - Ele falou fitando o chão.
- Tá, ótimo mas... Eu precisava mesmo ver isso? E ela vai com a gente? - Fiz uma oração mentalmente a Nossa Senhora das causas impossíveis.
- Claro, tenho que ir com meu amor. - Ela sorriu.
- Tá, tudo bem.... - Tomei meu banho e assim fomos...
Eu brincava com a taça de vidro, com um pouco de vinho dentro, enquanto bem em minha frente, a maior melação.
- Já disse que te amo? - Ela sorriu enquanto beijava o rosto dele.
- Já. Muitas vezes, mas sempre estarei ao seu lado para ouvir... - Revirei os olhos.
- Te amo muito... - Ela riu.
- Te amo mais. - Ele beijou os lábios dela.
- Não, eu te amo mais. - Ela acariciava o rosto dele.
- Nada disso, eu que amo mais. - Ele resmungou.
- Dá para pararem com isso? - Falei sério.
- Amor, eu tenho que ir... - Ela pegou a sua bolsa e foi embora.
- Tá... Legal. E agora? Depois disso aqui tudo. - Olhei ele.
- Então senhor... Sugiro voltarmos e... - Impedir ele de terminar sua fala.
- Vamos nos divertir antes. - Levantei e pedi a conta, sorri para Logan.
<♧>
VOCÊ ESTÁ LENDO
Terno Preto. - Romance Gay.
Teen FictionUma história que fará você rever seus conceitos homofóbicos. Além de relatar um romance gay, que irá fazer o leitor viajar e viver momentos fictícios, mas também reais. Uma história que tomará rumos diferentes, novos caminhos, você será capaz de aco...