Sofia chorava em silêncio pelas vezes que tentava desenhar algo interessante para o seu colega de casa. Ela queria dar um presente criado por ela mas não estava a correr como a mesma queria. Os seus dedos queixavam-se de cansaço ou de dor mas não desistiam do lápis de carvão. O chão do seu quarto fazia sempre colecção de papel, Sofia amassava os papéis que não lhe favoreciam e mandava-os para o chão. Todas as noites, o quarto ficava com o mau aspecto.
A sua paixão era ser uma famosa artista mas havia certos dias que a sua auto-estima baixava pelo facto de não estar a conseguir fazer algo tão simples; como estava a correr neste momento: desenhar a prenda.
Sofia é uma pessoa que odeia não conseguir fazer aquilo que quer fazer e quando corre mal, as suas lágrimas de nervosismo aparecem descontroladamente.
O seu coração batia cada vez mais rápido que chegava a magoar, a sua respiração falhava algumas vezes, a sua força de comunicar diminuía, as lágrimas e a dor de cabeça aumentavam assim como a sua raiva de si mesma. Daí, percebera que estava a ter uma crise de pânico só por não conseguir, simplesmente, desenhar.
Ela estava com medo. Tinha medo de que pudesse desmaiar, a qualquer momento já que sabia sobre a sua situação. Ela queria pedir socorro para o seu colega mas não tinha forças para isso. Teve que se desenrascar.
De imediata, saltou para a cama e tentou usar uma das técnicas meio complicadas e vergonhosas que os médicos tinham indicado. Levantar as pernas para cima e apoia-as na parede enquanto estaria deitada, controlar a respiração e pensar positivamente.
Quando o seu pânico foi diminuindo, Sofia fechou os olhos e não pensara em nada. Detestava quando se irritava por coisas pequenas.
- Está tudo bem? – Uma voz masculina aparece e a rapariga olha para quem tinha perguntado. - Porque estás a fazer isto? – Ele, o Ji-Yong, referia-se à minha posição.
- Apenas apeteceu-me fazer isto! – Explicou normalmente. Ele observou o quarto e não reclamou ou perguntou pelo estado que o chão apresentava. O Homem voltou para o seu lugar.
As suas pernas desceram e o seu corpo foi levantado. A sua cabeça estava um bocado tonta pelo facto de ter deixado muito sangue descer para o cérebro. Porém, Sofia começa a agarrar nos papéis amassados e deitá-los para o caixote de lixo.
Quando o caixote já não autorizava mais lixo, a jovem segurou-o e saiu do quarto para despejar no outro que esperava por ela na cozinha.
Assim que saiu do seu quarto, um cheiro começara a incomodar o seu nariz, o tabaco. O cheiro vinha da sala. Então, Sofia foi, rapidamente, à cozinha para esvaziar o seu caixote e, depois, aproximou-se da porta da sala.
O seu colega via televisão enquanto fumava. Ela odiava vê-lo fumar. Aliás, estar vê-lo a fazer algo errado não lhe incomodava, era mais o cheiro. A rapariga não dizia nada sobre isto pois respeitava-o e não mandava nele por isso achava que não tinha direito de dizer para parar de fumar.
- Ji-Yong, eu sou uma menina terrível! – Pensou. – Queria dar-te um presente para agradecer o esforço que fazes para cuidar de mim desde aquele dia. Só que não sou capaz. – Suspira e volta para o seu quarto. Estava muito tarde e o sono chateava-lhe.
----//---
Minha primeira história no wattpad e também primeira vez que publico. xD
Bem, peço desculpa se tenho erros ou algo que não faça sentido. Se este capitulo foi aborrecido, desinteressante... não sei, por favor comentem sobre. Gosto de saber do que fiz mal e do que fiz bem.
Aliás, antes que eu me esqueça... esta história não será seguida... Cada capítulo é um episódio entre eles. xP
VOCÊ ESTÁ LENDO
Meu colega de Casa
FanfictionNa casa de Ji-Yong vivem dois adultos: Ele e uma rapariga, chamada por Sofia, dez anos mais nova que ele. Quando a Sofia fez 18 anos, foi abandonada pelos pais e expulsa da casa. Então, Ji-Yong, que era o seu vizinho, quis pô-la na casa dele e cuida...