☍conseguimos sobreviver?☍

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Chamei um táxi, o Niall, a Eduarda e a Darcy acompanharam-me, só de pensar que a Darcy iria ver o pai a sofrer até me dava dores de cabeça. Pedi ao táxista para que seguisse a ambulância, até ao hospital é claro!

Quando lá chegámos, abri a minha porta e corri até ás urgências, lá encontrava-se um doutor com uma plaquita na sua bata de hospital  que dizia "Dr. Peter", apressei-me a falar com ele e expliquei-lhe a minha situação, é claro que não lhe falei dos meus poderes pois ele ainda me podia achar uma maluca e então aí é que não me deixava entrar de certeza!

Eu: Dr. Peter, o meu namorado entrou agora de urgência, eu tenho algo comigo para o ajudar a curar, será que poderei entrar?

Dr. Pet: Algo para o curar?? O seu namorado está em risco de vida menina, isto não se cura com um simples medicamento!

Eu: O Doutor... - desviei o olhar e encontrei o meu pai - conlicença!

Corri até ao meu pai.

Eu: Pai deixa-me entrar, por favor!! É tudo o que te peço, que me deixes entrar!

Pai: Para veres o teu namorado? Não!

Eu: Pai, você vai ter de compreender uma coisa. EU AMO-O E PERCISO DE VÊ-LO URGENTEMENTE E VOCÊ VAI ASSINAR ESTA PORRA DESTE PAPEL QUE ME AUTORIZA A IR VÊ-LO ESTÁ BEM?! soponho que esteja... 

Pai: Não vou assinar nada Diana, eu sei o que pretendes fazer e isso vai pôr-te em rico de vida! Tu queres morrer?

Eu: Pai, assine isso! A vida é minha e poça eu já tenho mais do que idade para decidir o que devo fazer com ela e se que, mesmo que eu morra, não será por nenhuma maldade ou idiotice que o faça! Se eu morrer será por amor... e se essa for a razão pela qual eu morra, eu não me importo!

Ele acabou por assinar o papel, com as lágrimas nos olhos, mas assinou. Entrei disparada na sala onde ele se encontrava, ele estava cheio de fios em volta dele, eu sentia-me tão mal ao vê-lo assim.

Eu: Harry! - corri até ao pé dele, ele não me respondeu, foi então que eu aviste uma enfermeira que estava, provalvelmente de vigia.

Enf: A menina não deveria de estar aqui! - disse, como se me quisesse matar com os seus olhos fixos em mim.

Levantei o papel que o meu pai assinou. Só me apetecia esfregá-lo na sua cara!

Eu: Tome lá a merda do papel com a autorização! - resmunguei, ela depressa saíu dali.

Como já não estava ninguém na sala decidi pedir o desejo para que o Harry voltasse para mim, nem que isso me custasse a vida, mas estava decidida a fazê-lo!

Eu: Eu desejo que... - fui interrompida por uma voz muito fraca, deduzi ser a do Harry.

Harry: Diana, não faças isso, não te mates por mim princesa... eu vou morrer de qualquer das formas amor, estou demasiado fraco até para os teus poderes... - voltou a tossir.

As lágrimas escorriam pela minha cara violentamente enquanto uma dor trespassava a minha barriga, devia de ser de tanto chorar mas não me importei, o que importava naquele momento era o Harry e apenas o Harry! Mais ninguém!!

Eu: Harry, se eu não tentar nunca iremos saber...

Harry: Mas se tentares estás praticamente a suicidares-te e eu não quero isso... 

Eu: Não me importo!

Harry: de qualquer das formas perciso de te dizer uma coisa antes de morrer...

Eu: Harry, podes dizer o que quiseres mas morrer é que tu não vais! - disse enquanto ele me limpava as lágrimas com algum esforço.

Harry: Diana, eu... eu amo o brilho dos teus olhos verdes postos nos meus,  não sei o porquê, amo simplesmente quando olhas para mim no final de cada beijo que dámos. Sabes, quando eu te conheci nunca pensei em apaixonar-me pela irmã do meu melhor amigo, mas quando dei por mim, eu já te amava... - sorriu e eu retribui no meio de tantas lágrimas - amo o teu sorriso, e a maneira como consegues encarar as coisas, mesmo quando te sentes mal, arranjas sempre um sorriso para qualquer um... amo os teus lábios nos meus, unidos como se nunca mais os conseguissemos separar, nunca mais... - tossiu - mas sabes o que eu mais amo?

Eu: O que é?

Harry: A filha maravilhosa que me deste! Por isso Diana, por favor não morras por mim.

Eu: Devem apenas restar-nos segundos antes de morrermos, o teu coração falha muitas vezes... 

Harry: (tossindo muitas vezes) morrer-mos?!

Eu: Sim! - disse colocando a sua mão no meu peito encharcado de sangue - eu dei a minha vida por ti, porque te amo! 

Foi então que a Eduarda, o Niall e a Darcy entraram finalmente na sala onde nos encontrávamos, Darcy correu até nós.

Darcy: Mamã, papá!

Eu: Darcy, a mamã e o papá estão muito mal, nós vamos para o céu meu amor! - tossi - mas eu quero que saibas que tu vais ficar a salvo com o padrinho e a madrinha está bem? E toma isto, guarda-o para toda a tua vida, pode ser que um dia nos voltemos a encontrar meu amor - disse colocando-lhe o anel que o Harry me oferecera em Paris.

Niall e Eduarda permaneciam ali, a olhar para nós.

Duda: Diana, tu...

Eu: Eduarda shhh, vou percisar apenas que - ouvi a máquina da pulsação do Harry apitar contínuamente, tinha de me despachar já não tinha muito tempo - fica com a Darcy, fazes isso por mim, podem ficar lá em nossa casa... estámos a contar, con-contingo! - a minha cabeça caíu sobre a cama de onde se encontrava Harry.

Duda: Não!! Diana, Diana!! Acorda amor, Diana!!

Niall: Querida, já não vale a pena, eles faleceram... temos de retirar a Darcy daqui o mais depressa possível, porque ela nem deveria de aqui estar...

THAT PERSON : hsOnde histórias criam vida. Descubra agora