Dean
Uma loira esquelética de roupas extravagantes jogou o sutiã para cima, quando passei a mais de cem, ao seu lado. Eu tinha ganhado mais uma, mas dessa vez o sabor era ainda melhor. Eu tinha acabado com o merdinha do Hughes.
Sam tinha comido lama e cascalho. E deveria estar "putinho", porque tinha passado direto. Parecia que não ficaria mais um pouco. Perdeu. Em pensamento desdenhei cínico. Sorrindo torto. Parei o carro após girar e posicioná-lo de lado. Os pneus cantando. A lama subiu.
Mesmo debaixo de chuva a galera se colocou a frente do volvo. Gritando meu nome. Sai do carro e a chuva me fez sua vitima. Guardei minhas chaves no bolso da calça tomando cuidado para que a água não prejudicasse seu maço de cigarros, enquanto recebia os cumprimentos do pessoal.
Muitos ali eu nunca tinha visto, já alguns como a ruiva que me secava de longe me mostrando seus peitos de tamanho "GG", com grandes chances de serem de silicone, já eram figurinhas carimbadas.
–Mais uma para coleção, hein campeão? Assim ninguém vai querer correr na minha pista. – disse John debochado apertando a minha mão. Ao se chegar. Em sua mão esquerda a maleta preta com meu dinheiro.
– A culpa é sua, afinal você que organiza isso aqui. Deveria me escolher um adversário mais decente. –provoquei ouvindo as pessoas exclamarem. “Oh”
– Não vou mais superestimar você Dean. Na próxima eu terei uma surpresa para você. - disse sugestivo, até mesmo maquiavélico. Mas não dei importância.
– Vou ficar esperando, mas agora eu quero meu dinheiro. – respondi estendendo minhas mãos para a mala.
– Toda sua. – John enfim me passou a pequena maleta.
–Obrigado. Agora se me der licença, vou traçar aquela ruiva ali, no banco traseiro do meu carro. E cheirar quando pó eu aguentar. – confessei meus planos de cocaína e uma boa foda.
–Fique a vontade, campeão! – apoiou John, com um sorriso irônico.
Afastei-me das pessoas e caminhei calmamente em direção à ruiva dos peitos que segurava um guarda-chuva rosa. Suas roupas eram sugestivas, e mal ocultavam suas curvas.
Eu nem me dei o trabalho de lhe perguntar seu nome. Apenas estende minha mão e sem delongas a garota a segurou. Eu a levei até o meu fornecedor de sempre, e torrei quase toda grana em droga.
A noite seria perfeita.
Já no volvo eu tirava as roupas da garota com presa. Eu já tinha inalado uma carreira de pó e estava excitado. A minha companheira da noite também estava ligada. E tirava minhas roupas com indisfarçável cobiça.
E em instantes estávamos transando. Ela não era tão apertada, mas dava para se tirar proveito, os seios siliconados balançavam a minha frente enquanto eu a penetrava sem a menor gentileza no banco de trás do meu carro. Os gemidos eram altos por parte dela a cada remetida minha.
Ficamos nessa seção de sexo até alta madrugada. Quando a garota não aguentava mais eu a deixei ir.
Junto com ela a chuva também se fora.
O efeito da droga ainda estava em mim, mas eu queria mais. Então fiz mais duas carreiras usando o meu cartão de credito para separar o pó em cima do pequeno vidro que sempre ficava no porta-luvas do carro, e inalei com ajuda de uma nota de dez dólares enrolada e cortada no meio todo o pó.
–Ah. – suspirei, encostando minha cabeça no encosto do banco do motorista, ainda nu.
E voei mais uma vez.

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Alma Ferida
General FictionAdrenalina é o tempero essencial na vida louca do jovem inconsequente: Dean Williams. Um rapaz de vinte e cinco anos que tem como rotina dormir de dia, e festas e corridas de carros ilegais durante as madrugadas. Para aflição de seus pais. Mas toda...