Assim que o ultimo raio solar desapareceu acordei para mais uma noite..
Me levantei com algo parecendo querer arrancar meu coração e eu sabia que só havia uma coisa que poderia parar com isso - SANGUE.
Na noite passada, havia sofrido vários ferimentos lutando com o Alpha. Um lobisomem, meu antigo e velho inimigo. Precisava acabar com essa palhaçada, depois de 200 anos brigando já estava me cansando daquele cachorro imundo.
Ouvi passadas de ratos, peguei um e com os meus dentes arranquei a cabeça e ingeri todo seu sangue. Era horrível nada, nem dava para comparar com o sangue humano, mas minha fome era tanta que nem me importei. Precisava de roupas novas, e sangue...só isso que conseguia pensar.
Sai daquele esgoto, prometendo a mim mesmo que seria a ultima noite que passaria naquele lugar. Fedia muito..
Estava longe da cidade ia ter que correr. Mas sem problema..Consigo correr a mais de 300 km por hora em 1 min. Chegaria a cidade em um piscar de olhos. Comecei a correr com uma velocidade absurda. Tudo ao meu redor era um borrão. O vento na no meu rosto me fazia sorrir e observar como a noite estava divina.
Logo avistei a cidade. E parei de correr, poderia continuar e do nada invadir uma casa e matar todas as pessoas. Os humanos nem iam ver, alias nem as minhas vitimas saberiam o que haviam atingido eles. Mas queria andar um pouco, com a fome que eu estava queria algo refinado. Cansei de mendigos, velhos, e prostitutas. Queria uma pessoa de primeira classe.
Andando observava as estrelas e via como elas eram belas. Lindas e reluzentes.
Estava com fome, e andando entre os humanos eu estava ficando louco. Cada vez que uma pessoa passava perto de mim eu sentia o pulsar do seu tesouro magnifico. Estava distraído em pensamento até que ouvi um tiro.
Olhei ao redor e ninguém se importou. Alias ninguém ouviu. Claro, foi de uma arma com silenciador mais eu ouvi. Entrei em um beco sem saída apenas para me esconder na escuridão e comecei a correr em direção ao som. Corri uns 5 metros e achei um em um matagal o corpo de uma menina a julgar pelo físico e aparência não tinha mais que 17 anos, baixa, pele branca e olhos verdes. A cabeça estava estourada e virada de costa para mim mas eu sabia que os olhos dela eram verdes. Ouvi pneus de um carro saindo as pressas.
Não pude deixar de sorrir. O assassino da moça e minha caça. Ia atrás dele mais não antes de sugar ela até a ultima gota. Ela não se importaria né ?
Após diminuir 1 terço da minha fome corri atrás do assassino. Não podia aceitar isso um humano ganhando de mim. Era inicio da noite não tinha matado ninguém ainda e esse e verme já cometeu seu primeiro homicidio. Isso não justo.
Como um borrão eu passei por tudo, entre humanos, carros. uma velha que atravessava a rua, e passei por uma casa e não puder deixar de sorrir, o dono estava dando um trato em uma mulher, e ficava admirado que ninguém conseguia ouvir ela gemer. Continuando minha caça logo avistei o carro. Um Opala SS. Adorava esse carro, majestoso e simplesmente sem igual. Preto como a noite ele furava o transito como um louco. Assim que matasse o cara iria pegar o carro para mim.
Aparei de correr e me escondi entre a escuridão e esperei o carro entrar em uma casa velha, caindo aos pedaços. Ele guardou o carro e desceu rapidamente para entrar na casa. Acho que ele estava com pressa. Demorou cerca de 15e segundos para ele sair do carro e ir para casa dele mas vi como ele era. Branco, cheios de tatuagem e olhos vermelhos. Um drogado para resumir.
Esperei ele entrar e fechar a porta para mim saltar o muro da sua casa que não era baixo. Ouvi ele ligando um rádio para ouvir 50 cent. O cheiro de maconha impregnava pela casa. Ia entrar pela janela que estava aberta. Não poderia esquecer de agradecer ele por facilitar. Entrada facil sem barulho, não precisaria arrombar a porta dele para entrar. Um gato assustou com minha entrada, e pulou na janela indo para rua. Mas antes olhou para mim. Nossos olhos se encontram e nos encaramos por um minuto. Admirava os gatos, são astutos e rápidos. Soltou um miado e parecia que ele sentia que ia ter que procurar outra casa para comer pois o dono dela não amanheceria vivo.
- Desculpa - eu disse.
Dito isso ele soltou, e eu vou procurar o assassino.
A casa tinha 5 cômodos. Três quarto. um pelo que entrei, um banheiro e uma cozinha, uma sala. O minha presa estava na sala, silenciosamente como um gato eu entrei. Ele estava de costa para mim ouvindo rap e chorando ..
- Oi - Disse eu...