Segunda Parte - Eu sou seu fim..

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Adorei ver a cara de assustada dele. Seu coração acelerado foi como musica para meus ouvidos.

- Quem é você - Disse ele - com a arma apontada para mim.

Gargalhei, mesmo querendo demonstrar coragem seu corpo tremia todo.

- Por que sempre a mesma pergunta ? - respondi.

- Para ou vou lê meter uma bala na cabeça seu ladrão duma viga.- disse ele.

Não pude deixar de sorrir, afinal adorei ver o medo dele, de me sentir novamente um caçador. Nós dois nos encaramos, poderia matar ele no exato momento em que piscasse, mas não ia ter graça queria diversão.

_ vai embora meu chapa eu te avisei - ele disse.

- Eu vou mais assim que me responder por que matou aquela garota.- perguntei.

- Não é da sua conta infeliz. - respondeu.

Mas claro que era da minha conta, afinal depois que suguei o sangue dela passou a ser da minha conta. Quando um vampiro tomar o sangue, ele não apenas mata sua sede e sim pega todas as lembranças da pessoa. O sangue é a vida, e por isso que passam fragmentos de tudo que a pessoa sentiu. Medo, fome, tortura, alegria..E por incrível que pareça a da minha vitima só tinha tristeza..Estava ficando sentimental isso não era bom...

- Me responde que vou pensar se te deixo viver.

- Haha, eu te mataria antes de você perceber - ele disse.

Tá certo chega de palhaçada. Vou matar ele agora mesmo, mas antes que terminasse meu pensamento o desgraçado atirou em mim..

- Oh seu lazarento ainda não estou forte o suficiente - disse sentindo a bala queimar na minha pele.

Quando ficamos nervoso, nossos olhos se acendem como fogo, dos outros vampiros ficam vermelhos, mas o meu não sei ainda por que fica azul. Mas um azul bem forte e intenso. Foi nesse hora que o caboclo viu que não era digamos humano..

- Eu..eu..me.. des..cul..pe - gaguejava ele..

- Agora você vai morrer seu merda, - disse.

- Ela me de...devia - respondeu.

- Eu sei assim como você me deve agora - disse.

- Não me mate eu tenho uma filha - disse ele mijando nas calças.

Mas nem me importei, eu avancei em uma velocidade que os olhos dele nem viram, primeiro quebrei as mãos dele. Enquanto ele gritava de dor eu sorria, adoro ver pessoas sofrendo..

- Por...f.favor.. - disse ele - não me ma...m..mate.

- Agora que ficou bom - disse eu..

Falando isso avancei para o pescoço do infeliz e tomei seu sangue. Não estava bom, deve ser das drogas que esse merda já tomou..Mesmo assim..tomei até a ultima gota.

Quando vi que o brilho de seus olhos desapareceu..

E ele não passava de um peso morto.

O Senhor da Escuridão.Onde histórias criam vida. Descubra agora