Minhas risadas não duram muito tempo, ouço minha janela ser aberta e fechada, me viro e avisto Diego, seus olhos vermelhos, primeiro achei que fosse de raiva, mas depois vi que ele estava chorando.
- Por que ? - ele diz simplesmente, eu sentia a dor dele. Eu estava quase chorando, era muito doloroso. - Por que você não me rejeitou ?! Doeria menos você me rejeitar do que eu descobrir sozinho que você tá namorando outro. EU sou seu companheiro, não ele ! - ele se aproxima, por um minuto achei que ele ia me bater, então já preparei minhas garras, mas ele apenas se ajoelhou a minha frente e soluçou. Retraí minhas garras e me ajoelho na frente dele e ponho minhas mãos em seu rosto
- Diego - minha voz sai fraca, quase como um sussurro - Ele, o cara lá embaixo, o nome dele é Dylan. E ele é meu companheiro, como você. Só que você é um vampiro e ele um lobo. Eu sou uma híbrida. - ele olha pra mim.
- Uma híbrida ?
- É, uma híbrida. - ele solta uma risada fraca.
- Parece que vou ter que ser amigo da minha companheira.
- O que ?!
- Podemos ser amigos, não podemos ? - ele me olha triste.
- Claro que podemos Diego.
- Alice - escuto Dylan batendo na porta com força.
- Vai embora. Te vejo amanhã- dou um abraço em Diego e ele pula pela janela. Me levanto e destranco a porta, Dylan entra como um furacão quase me derrubando.
- Tinha um vampiro aqui, não tinha ? - ele anda descontrolado pelo quarto.
- Não !
- Tinha sim ! Eu sinto o cheiro.
- É o meu cheiro, esqueceu que eu sou uma híbrida !
- Desculpa - ele vem até mim e me abraça.
- Tudo bem, tudo bem - enterro meus dedos em seu cabelo negro.
- Desculpa pelo meu... ataque de ciúmes - ele me solta e enxuga algumas lágrimas.
- Vamos dormir ? - ele assente. Nos deitamos na cama e dormimos. Eu com um aperto no peito e ele agoniado.
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A Híbrida Companheira Dos Supremos
ParanormalAlice, uma híbrida que vê sua vida revirada quando conhece seu companheiro Dylan. Um vampiro. Mas ela vê sua vida piorar quando conhece Diego. Um lobo. Ela sabe que quando conhece os dois percebe que eles são supremos. Mas tudo se torna mil vezes pi...
