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Ok, resolvi postar esse aqui também só pra vcs se aprofundarem MAIS na história e não ficarem curiosos sobre o que aconteceu depois, achei que só aquele prólogo não seria o suficiente hahahahahah (p.s: capítulo sem revisão).


























Quando o culto acaba, o pai de Evangeline fica no seu escritório, ora conversando com alguns membros da igreja, ora resolvendo papeladas de pastor. Ela e Hazel ficam no pátio conversando, até que uma mulher vem até elas. A matriarca da família Hauffman.

—Boa noite, meninas, vocês poderiam me informar onde está o pastor da igreja? -a mulher pergunta de um jeito doce e com uma voz calma.

—Ah, é o pai dela -Hazel aponta para a menina ao seu lado.

—É, sim, hum, ele provavelmente está no escritório, quer que eu te mostre onde é? -Evangeline se oferece, prestativa.

—Eu adoraria. Ah, espere um minuto. Robin, Mariah, venham aqui e chamem o Josh! -a mulher fala para o resto de sua família, que estavam mais afastados. Sua filha, que agora sabemos que o nome é Mariah, vai até o portão e depois volta acompanhada do menino-demônio (apelido que Evangeline e Hazel deram a ele quando ainda estavam no culto).

O tal Robin e Mariah cumprimentam as meninas com apertos de mão e sorrisos calorosos, enquanto o estranho do Josh apenas observava tudo de cara fechada.

-Vou levá-los lá. Você vai esperar ou vai embora? -Evangeline pergunta à sua amiga.

—Vou embora, amanhã acordamos cedo. Te vejo na escola -Hazel diz e se despede de todos antes de sair.

Evangeline se vê constrangida na tal situação. Ela não sabia o que dizer, pois mal conhecia a família, mas também não sabia se deveria ficar calada. Ela escolheu a segunda opção. Sempre achou que era melhor ficar quieta a abrir a boca e falar besteiras.

Ao chegar no escritório de seu pai, a menina dá leves batidas na porta e coloca a metade do seu corpo magro pra dentro.

—Papai, os Hauffman querem conversar com o senhor.

—Um momento -Benjamin diz ao homem que estava sentado à sua frente (o qual Evangeline não havia notado até então) e vai até a sua filha. —Eu estou conversando com outra pessoa agora.

—Mas eles dizem ser importante.

Benjamin abre a porta completamente, revelando os quatro membros da família um pouco atrás da menina.

—Não podemos conversar amanhã? -o pastor pergunta.

—Amanhã não tem culto -Evangeline se intromete.

—Não estou dizendo que precisa ser necessariamente na igreja. Vocês podem ir até a minha casa -Benjamin oferece.

—Ah, não queremos incomodá-lo em sua folga -Anne diz.

—Incômodo nenhum. Eu espero vocês para o jantar. Agora, se me dão licença, eu preciso ir -o homem diz com um sorriso nos lábios e fecha a porta completamente.

Evangeline se vira e encontra quatro partes de olhos a olhando. E mais uma vez, ela não sabia o que dizer.

—É... é... hum, eu vejo vocês amanhã -ela diz ficando vermelha e é surpreendida com um abraço de Anne.

—Obrigada por ser tão prestativa, querida. Tenha uma boa semana, você e sua família -a mulher diz no meio do abraço e depois a solta. A menina solta um sorriso frouxo, sem saber o que dizer e ainda sem graça.

Ela vai apertar a mão dos outros membros da família, e quando chega na vez de Josh, ele aperta os ossos da mão dela com força.

—Ai -a menina deixa escapar um gemido de dor e ele a olha com as sobrancelhas arqueadas.- É que... sua mão... é, hum, gelada -ela desconversa e ele dá um sorriso de lado pra ela, mas com maldade por trás dele.

Take me to churchWhere stories live. Discover now