Chapter #7 - Where is Zoe?
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Mais uma noite mal dormida, desta vez não foi a pensar no secedido entre a Zoe e o Tate, pois, a minha conversa com ele já me esclareceu todas as dúvidas, mas sim o alçapão escondido na dispensa da padaria e o estrondo que nós ouvimos vindo de lá. Na altura não foi o medo que se apoderou do meu corpo frágil, foi o primeiro momento de adrenalina vivido em Briarcliff, no entanto , quando cheguei ao meu quarto , perante a escuridão o medo , a dúvida , a revolta invadiu-me , tal como aquela primeira noite no hospício.
Dirigi-me para a sala de convivio na esperança de me encontrar com Tate para saber como este tinha passado a noite e para discutirmos um pouco o acontecimento da noite passada. Tate estava novamente no fundo da sala , junto à jukebox, com um olhar profundo, provavelmente a pensar no mesmo que eu.. Sentei-me ao pé dele cumprimentando-o :
" Então, dormiste sob o assunto como eu? dei-me a pensar a noite toda." disse-me cansado.
"Completamente, tive medo durante a noite, gostava que estivesses ao pé de mim."- Não sei o que me fez dizer aquilo sinceramente, apenas.. saiu-me. Seria aquela a verdade , ou era apenas aquilo que Tate gostaria de ouvir. Ouve um momento de silêncio ambos a pensar sobre a minha afirmação espontânea. Ele decidiu quebrar o gelo mudando de assunto:
"Vou-te confessar uma coisa, ontem à noite resisti á tentação de voltar a dispensa da padaria, precisava de uma explicaçao exata para tudo aquilo.."- O Tate ansiava por alguma coisa que eu ainda ia descobrir.
"Fizes-te bem, mas eu acho que devíamos voltar lá, e por enquanto não comentes nada disto com a Zoe, ela já tem problemas que cheguem para uma adolescente." - tarde de mais.
" Comentar o que Lana, agora escondes-me coisas?"- Zoe chegou-se e sentou-se ao pé de mim e do Tate.
"Não é esconder linda, a Lana apenas não te queria preocupar mais, e daqui a uns tempos quando tudo estivesse resolvido contaríamos-te tudo."- Tate tirou-me as palavras da boca, talvez um pouco mais eufemenizadas.
"Pois mas agora já não vale a pena , porque sei que teem uma coisa para me contar, só estou de ouvidos."
Tate olhou para mim, e apenas com o olhar decidimos que devia ser ele a contar à Zoe tudo sobre a noite passada, ele tinha mais jeito para contar uma coisa destas sem a assustar e fazê-la sentir-se segura. No fim da explicacão quando Tate informou-lhe que eu e ele voltaria-mos lá Zoe ofereceu-se de imediato para nos acompanhar, o que causou muita preocupação entre mim e o Tate.Mas por fim decidimos deixà-la vir conosco. Eu e a Zoe combiná-mos com o Tate encontramo -nos à noite a seguir ao meu turno e da Zoe acabar, diziamos à Quennie que não nos importáva-mos de ficar a limpar a padaria e que ele podia ir para o quarto dela, assim teríamos tempo de entrar pelo alçapão ver do que é que se tratava todo aquele barulho e ainda íamis a tempo ir para os quartos antes da revisão das tres da manha.
Zoe mostrava receio quando estávamos a decidir tudo, seria bom para ela ir conosco?
O clima naquela sala estava tenso, tentei perceber se era por causa de logo à noite, e pela ansiedade e receio de todos, ou pelo facto de estar na hora dos comprimidos antes do almoço. De repente ouvimos a porta da sala a abrir, e os gritos de pânico de uns, outros limitavam-se a chorar em silêncio por medo, era a Irmã Judy, ela era a causa de tanta gritaria e medo. Por alguma razão ela dirigia-se a nós com a sua cara de desprezo de sempre, apesar de saber que nós os três não pertenciamos àquele local de loucura. Levantámo-nos para a receber e o Tate foi o primeiro a pronunciar umas palavras:
"Bom dia Irmã como passou a sua noite..?"-Irónico Tate olhava para ela.
"Passei bem, pois, mas eu não durmo numa cela não é verdade meus caros. Vim apenas dar uma notícia que para os outros não valia a pena me esforçar e levantar-me a esta hora, quanto a vocês iria gerar um motim. Vão ter mais 2 comprimidos para tomar à hora do almoço, e tu Zoe tens 3. Um resto de uma boa tarde."- Finalizou Judy sem receber uma resposta em troca.
Decidimos ir tomar os tais comprimidos sem questionarmos sobre para que é que servião. A seguir ao almoço a Zoe não se estava a sentir bem, então pedi a um enfermeiro que a leva-se para a enfermaria, e assim foi. Hoje era o dia de folga de Tate o que fez com que me dirigi-se para a padaria sozinha. As horas passavam e o meu turno acabára, e como previsto dirigime à Quennie e ofereci-me para acabar de limpar a padaria, mal esta saiu entrou o Tate. Perguntei-lhe se ele sabia da Zoe e ele disse-me que tinha ido à enfermaria e ela já lá não estava, ele ponderou que estivesse melhor e tivesse vindo para ao pé de mim, não nos preocupá-mos muito, provavelmente tinha ido para o quarto para descansar, ou então teve medo pois não sabia o que esperar do alçapão.
Eu e o Tate dirigimo-nos ao alçapão com uma vela pois de certeza que era muito escuro, descemos as escadas, ele ia à minha frente, deixámos o alçapão aberto, proporcionando-nos um pouco mais de claridade vinda da padaria. Vagueámos pela escuridão e deparámo-nos com o ridiculo, a Zoe estava deitada no chão nua, gemendo e chorando silenciosamente. O choque invadia a minha sensivel pele com sucessivos choques, o meu batimento cardíaco fazia-se ouvir , juntamente com o de Tate. Não sabíamos o que fazer naquele momento.
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Penso que estejam a questionar-se por eu estar a fazer capitulos maiores,tal como prometido, tambem estou a apimentar a história , uma boa semana para todos vocês!!
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