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Olá, galera! Desculpem a demora, mas eu entrei numa bad profunda, e sim, eu sei que muitos escrevem apesar dos seus sentimentos, mas não sou assim, pois prefiro escrever por amar isso e não por obrigação, já que não sou profissional. Acredito também que os capítulos ficam melhores quando estou com vontade de escrever e não quero postar algo ruim só pra falar que postei. Espero que entendam e fiquem com esse capítulo:

POV AMERICA

Olho as horas e quase surto ao perceber que já são 19h, pois já deveria estar indo jantar essa hora. Me despeço da Marlee, que estava comigo no Salão das Mulheres e subo para o meu quarto, encontrando Maxon e Eadlyn na cama, sendo que Eadlyn dormia profundamente. Dou um beijo no meu marido e acabo lembrando de alguns acontecimentos passados ao ver Eadlyn.

- Maxon? Você não acha que a Eadlyn realmente esteja muito infeliz com a vida dela? Há muito tempo ela já reclamava de ser rainha e tudo mais. - falo.
- Não sei, amor. Tudo isso é muito complicado, pois não temos o que fazer para resolver isso. - Maxon me responde, provavelmente chateado por não poder fazer nada a respeito.

Flashback da Eadlyn com 11 anos
(POV EADLYN)

- Ahren, me ajuda! Eu não quero ser rainha nem nada! - reclamo.
- Mas, Eadlyn! Você não pode reclamar, porque isso é um privilégio e você tem que querer e amar ser rainha de Iléa. - Ahren diz.
- Mas eu não quero ser rainha de Iléa, nem ter uma vida totalmente pública, nem que ter todas essas obrigações!
- Eadlyn, pare de reclamar! Tu não tem ideia do quanto eu queria ser o filho mais velho para poder ser rei e você fica aí reclamando!
- Não sei porquê vim pedir sua ajuda! Você é como todos: acha que ser a próxima rainha é super legal e fácil!
- Não é isso, Eadlyn! Eu sei o monte de trabalho que você tem, porque convivo contigo e algumas das suas obrigações são minhas também. E, mesmo sabendo disso, sei que é um privilégio ser a próxima rainha e você deveria se orgulhar disso em vez de reclamar.
- Como você tem coragem de dizer isso? Você não tem nem metade das minhas obrigações e acha que faz muito! E o pior: acha que é digno de brigar comigo só porque eu reclamo por ser a próxima rainha de Iléa!
- Brigo mesmo! Olha as coisas que você fala, Eadlyn!
- Aff, Ahren, para! Nem sei porquê venho conversar contigo! - falo irritada, enquanto saía do quarto do meu irmão.

Saio do quarto totalmente irritada com meu irmão. Eu vou pedir ajuda e a única coisa que ele faz é piorar tudo. O pior de tudo é que briguei com Ahren e eu odeio estar brigada com ele, pois ele é meu porto seguro e sempre me ajuda. Vou para o meu quarto, dispenso a criada e fico deitada na cama, chorando de raiva e tristeza.  Me arrumo para o almoço e vou para a sala de jantar.

- Oi, Eadlyn! - minha mãe cumprimenta.
- Oi, mãe. Oi, pai. - cumprimento-os.
- Olá, filha. - meu pai responde. - Está tudo bem? - eu odeio o fato do meu pai sempre saber quando algo está errado com seus filhos.
- Acho que sim, pai. - respondo.
- Se você diz... - Papai comenta.

Começamos a almoçar assim que meus irmãos chegam e o almoço foi praticamente silencioso, já que Ahren que sempre puxa os assuntos e ele também estava desanimado, assim como eu. Quando todos acabam de almoçar, meus irmãos se levantam para sair e eu faço o mesmo que eles, mas meus pais pedem para eu esperar, pois eles querem conversar comigo. O que será que fiz de errado? Lembranças dos últimos dias passam por minha cabeça, mas não me recordo de nada, o que me deixa ansiosa.

- Eadlyn, minha filha, tem certeza que está tudo bem? - mamãe pergunta. - Você me parece triste e se algo estiver acontecendo, conte-nos, pois somos seus pais e estamos aqui para te ajudar em tudo.
- Mãe, eu já disse que nada aconteceu! - respondo e, após receber um olhar ameaçador do meu pai, percebo que minha resposta saiu mais atrevida do que eu gostaria. Estremeço.
- Eadlyn, posso entender o porquê dessa resposta mal-educada? - minha mãe pergunta e eu continuo em silêncio, pois sei que é uma pergunta retórica. - Primeiramente, eu e seu pai estamos aqui com toda a calma tentando entender o que está acontecendo, aí você me respondeu dessa forma? E segundo, eu sou a sua mãe e você deve me respeitar em qualquer ocasião. - mamãe acrescenta.
- Me desculpa, mãe, juro que eu não queria responder de forma tão atrevida. - me desculpo com a esperança de sair ilesa.
- Está desculpada, mas saiba que se você responder eu ou seu pai dessa forma novamente, você não vai escapar. - mamãe fala e eu agradeço mentalmente por não levar um puxão de orelha sequer.
- Okay, mãe, prometo que não vai acontecer novamente.
- Acho bom mesmo, Eadlyn. - papai comenta, me dando um puxão de orelha. Bem que eu estranhei que meu pai estivesse quieto durante tudo isso e, principalmente, que eu tivesse ilesa até então.

O outro lado dos SchreaveOnde histórias criam vida. Descubra agora