O Tempo nao me esperou

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É, parece que foi ontem que eu tinha meus 10 anos, agora estou só, sem amigos, sem familia, sem nada.
Hoje mesmo estava caminhando pelas calçadas da minha cidade, pensando como estou seguindo a vida, como ainda estou de pé, mesmo tudo indo contra mim, o que sobrou foi minha casa e talvez quem sabe minha alma. As vezes me pergunto por que estou vivo, por que o tempo nao me esperou, talvez por que eu seja lerdo ou algo do tipo, ai ai que vida sofrida.
Um dia ei de ser feliz ?
quem sabe, mais enquanto isso nao acontece, eu trabalho como zelador ganhando um mau salário sendo tratado como um lixo e sendo desprezado por todos ao meu redor, de vez em quando um sorriso aparece em meu rosto mais logo se desfaz com os olhares tortos dessas crianças.
Sempre no caminho de casa me deparo com pessoas de auta classe social, nesse momento é que tenho que colocar minha mascara e fingir que me importo ao receber um bom dia oi um como vai senho, mais sempre responde com a mesma resposta a 6 meses: nao se importe comigo estou bem mais la no fundo sei que é mentira, pois minha prisao e a vergonha.
O tempo passou depressa nesses ultimos 15 anos, eu tento fazer minhas caminhadas matinais mais parece que estou velho ou desacostumado, como eu gostaria de voltar a ser o bom e velho bill que saia com os amigos e com a esposa, mais assim como a juventude todos me abandonaram é, vida que segue.
Saindo do trabalho, no camimho a minha casa eu me deparo com um barulho vindo de traz de caixas de papelão, creio q seja um gato ou um cachorro, me aproximo devagar e removo as caixar mais pra minha surpresa nao era um animal, era uma pobre menina de rua.
Eu olho em seus olho e vejo trizteza, oh Deus a vida dela e igual a minha cheia de incertezas e decepção, :
Ei garotinha voce nao esta com fome?
Ela: ei tio vc nao tem uma moedinha pra me dar?
Tenho mais vou te dar algo melhor que uma simples moeda um lar, comida e roupas quentinhas, vc quer? E meu rosto ja todo molhado de lagrimas, ela responde:
Obrigado tio.
A primeira coisa que me vem a cabeça e por que essa garotinha eatava nessas condiçoes, entao eu a pego pela mãozinhas sujas e pequenas e lhe pergunto:
Por que vc estava morando na rua? E qual seu nome? Logo ela ne responde baixinho : minha mae morreu e eu morava com meu padrasto que me batia muito, tenho marcas rochas ppr todo o corpo, e meu nome e Anna.
Tudo bem Anna vamos para casa você prescisa de um banho,
Chegado em minha casa ela fica com medo, pois esta bastante assustada, nao sei por que, logo eu falo:
Nao quer entrar, ela me responde com um balançar de cabeça como se nao quizesse,
Anna nao irei te fazer mau algum, pelo contrario eu quero so ajudar, nao tenha medo de min, sou um bom homem.
Ela entra devagarzinho com passso pequenos entao eu falo:
A cozinha e ali esta com fome? Ela bem calma fala:
Sim sim estou
Mais e o seguinte você não pode comer suja, prescisa de banho, o ali e o quarto aqui tem toalhas e ali e banheiro, pera aqui, acho que tenho um shorts pequeno q caiba em você, e acho que tenho uma camisa que caiba em voce tambem, mai as ropas sao de menino ok,
Ela nao me responde mais acho q é um sim.
Toma se banho vai pro quarto e se troca as ropas estao em cima da cama e so pegar e vestir,
Ela corre ao banheiro,
Enquanto isso eu penso:
Sera que ela veio para acabar com minha tristeza e desânimo,
Nao sei,
Tudo agor presciso preparar um.lanche pra ela, deve estar faminta, é viver nao rua nao deve ser nada fácil.
Annaaaaa, o lanche ta pronto aqui o pao presunto queijo e leite,
Depois de comer ela bocejou, e parecia bem cansada, seus olhos vagarosamente foram ae fechando e falei:
Anna olha ali e o quarto se quizer dormi fica a vontade, ela foi e se deitou na cama em que eu havia arrumado para ela,
Talvez quem sabe eu va a policia, relatar e informar sobre Anna.
Acho que ela nao irá gosta de ir embora, mais tenho que fazer o certo pois nao sou o pai dela. Anna eu vou dormi aqui na sala e amanha cedo nao estarei pois terei ido para o trabalho ok?
Sim eu acho que ficarei bem responde ela quase dormindo, é cuidar de criança nao e facil. Nossa ja sao nove da noite nen vim o tempo passar meu Deus amanha tenho que acordar cedo presciso dormi.
Amanhecendo eu logo acordei bem cansado, claro que vai ser cansado, eu faço isso a 15 anos, mais eu não consigo pensar em nada a não ser em Anna, preciso ajudala, ela preacisa de uma famia.
Saindo do trabalho em direção a minha casa, vou pensando em como ajuda-la.
Chegando e casa eu logo falo:
Anna esteve tudo bem por aqui enquanto estive fora, ela me responde com um balançar d cabeção como se fosse sim, de fato ela não deve falar muito, Anna precisamos achar uma familia pra você eu nunca fiz isso mais acho que a policia pode ajudar, pois não entendo nada disso. Anna vamos, vou te levar pra um lugar onde talvez eles podem te ajudar,
No caminho a delegacia Anna não me parece muito feliz, e não fico bem com isso, mais e para seu bem, não posso vacilar.
Chegando lá, converssei expliquei o que havia acontecido detalhe por detalhe, Um pouco mão tarde, Anna ja estava indo embora, e claro eu tinha que me despedir dela pois pelo pouco momento que estivemos juntos eu senti parte da tristeza e da angústia indo embora,
Pego Anna no colo e lhe digo: Anna você está indo embora maia não e por que não te quero e sim pelo seu bem, ela chorando triste m diz:
não tio, eu não quero ir, deixa eu ficar contigo
não Anna você não pode, eu não tenho condições assim, mais olha você vai ter uma nova familia, pais ate quem sabe irmãs pra você brincar, Anna m aperta firme e diz:
tio não vo te esquecer nunquinha,
eu também Anna jamais vou me esquecer de ti, pois sempre que der ei de visita-la , eles a levam, não consigo me segurar,vou embora correndo não paro de chorar, pois a imagem que ficou em minha cabeça foi o rosto daquela pobre garotinha chorando.
Chegando em casa me deito, mais mau consigo dormir pelo o que aconteceu, continuo chorando e sinto como se um pedaço de min fosse embora.
Finalmente estou quase dormindo espero que amanha seja um dia melhor.

Uma vida quase sem AlmaOnde histórias criam vida. Descubra agora