O encontro

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Fui até o guarda-roupa e peguei um macaquinho preto de manga cumprida, coloquei uma sandália rasteirinha preta e amarrei meu cabelo em um coque. Passei apenas um rimel e um lip balm. Fui até minha mala e procurei meu perfume preferido - yves saint laurent libre - enquanto borrifava escutei uma buzina, olhei pela janela e vi o carro que me trouxe no dia de chuva. Peguei minha bolsa e desci as escadas.
O motorista abriu a porta de trás e eu entrei.
- Senhorita Beatrice?
- Sim.
- O Senhor Hoffman pediu para levá-la ao shopping que ele estará à sua espera.
- Tudo bem. Obrigada. _Sorri_
Seguiu-se o percurso até o shopping,o que não demorou muito. Chegando lá o motorista abriu novamente a porta para eu descer e o Senhor Hoffman estava a minha espera desta vez sem terno, Ele estava com uma calça jeans escura, uma blusa social 3/4 preta , juntamente com um tênis bem social.
Desci do carro e entramos no shopping. Ele me levou primeiramente a uma loja de blazers, onde acabei comprando alguns blazers preto, azul, branco, grafite e vermelho.
Depois fomos a uma loja de blusas sociais junto com calças e saias,onde comprei algumas blusas sociais brancas e azul clara,algumas calças pretas e azul escuro e por fim umas saias na cor grafite, azul, branca, preta e vermelha.
Depois ele me levou até uma loja de vestidos sociais e de festa. Onde comprei alguns vestidos para o trabalho nas cores preta e vermelho,3 vestidos de festa, um vermelho,um preto e um verde.

Em seguida fomos a uma loja de sapatos. Onde comprei alguns scarpins e umas sandálias de salto. Quando achei que estávamos indo embora ele entrou em uma perfumaria e escolheu alguns perfumes para mim, mais a frente entrou em uma loja de maquiagem e pediu a vendedora alguns produtos básicos do dia a dia. Depois disso voltamos para o carro e ele me levou até um restaurante, era um restaurante muito fino, cheio de não me toques. Ele conversou algo com a recepcionista e ela nos levou até uma mesa em uma área mais reservada. Ele puxou a cadeira para eu sentar e se sentou de frente para mim.
- Senhorita Beatrice Me diga algumas coisas sobre você, além de ser claustrofóbica.
- Então Senhor Hoffman, Me chamo Beatrice tenho 22 anos. _ ele me corta_
- Coisas que eu não vá saber, isso que está dizendo já estava no seu currículo.
- Bem, não tenho muito o que dizer sobre mim... Eu tenho uma irmã mais nova que mora com meu pai no Texas.. Perdi minha mãe quando eu tinha 10 anos em um acidedente de trânsito. Consegui fazer a faculdade aqui em NY e acabei ficando. Eu estava a procura de um emprego para trazer meu pai e minha irmã para cá, mesmo eu não tendo um apartamento grande, tenho certeza que para eles bastaria. Sempre fui a aluna mais quieta da escola e tirava as melhores notas.Amo chocolate, vinho, salgados, e cozinho muito bem por sinal.
- Uma vida agitada eu diria..
- Sim. Mas e você? Se importa de falar um pouco sobre você?
- Bem, Me Chamo Robert Hoffman, tenho 28 anos sempre morei aqui. Bem, tive que tomar a frente da empresa quando meu pai acabou ficando internado e não voltou mais...
- Ele... ?
- Sim ele morreu.
- Meus pêsames.. Desculpe tocar nesse assunto.
- Está tudo bem... já tem alguns anos...
- Mas e a empresa como você conseguiu manter ela, e até fazer ela ficar bem mais reconhecida?
- Foi bem difícil no começo, até porque eu não tinha noção nenhuma de como seria dali pra frente sem meu pai, mas depois de um ano as coisas se estabilizaram e melhoraram cada vez mais.
- A sim, deve ter sido bem complicado mesmo.
Ele chamou o garçom e fizemos o pedido. Conversamos sobre mais algumas coisas e assim que terminamos de comer ele me levou até o carro e se sentou ao meu lado, Ele estava tão diferente do homem que estava no escritório mais cedo... Seguimos o caminho até o apartamento em silêncio... Quando chegamos eu agradeci e peguei as sacolas, enquanto saia do carro acabou ficando uma das sacolas presas e me puxando, acabei tomando um belo tombo..
- Você está bem ?
_ levantei o mais rápido que pude e olhei para ele sem graça e com as bochechas coradas._
- Tudo bem sim, a sacola acabou ficando presa. - Falei com a voz trêmula de tanta vergonha
Ele saiu do carro e pegou algumas sacolas da minha mão.
-Eu te ajudo a levar até seu apartamento.
_ Assenti com a cabeça e fui em direção ao portão do prédio. _

Toda SuaOnde histórias criam vida. Descubra agora