Lauren Pov
Cheguei em casa totalmente soada e cansada. Assim que entrei na cozinha Alice me olhou e me perguntou.
- novamente teve insônia, Lauren?
- Sim. E com sabe que não consigo durmi novamente, foi dar uma volta. E, papai saiu hoje?
- Não, menina lauren, ele ainda está lá no escritório. - Alice olhou para seu lado onde tinha um relógio , depois me encarou.
- vá tomar banho, está toda suada e daqui a pouco irá dar seu horário para ir a faculdade, vou levar o café para seu pai, e não demore no banho.
Alice se aproximou de mim e deu um leve beijo em minha testa e saiu da cozinha.
Subi lentamente às escadas, assim que entrei em meu quarto comecei a tirar minha roupa, mas, quando foi tirá a calça um objeto me chamou a atenção em meu bolso, e o tirei e me lembrei que era a medalha que tinha encontrado no cemitério. Me aproximei da minha escrivaninha ao lado da minha cama, abri a primeira gaveta e de lá tirei uma pequena caixa de madeira, onde guardo coisas que acho ou não uso mais e lá coloquei a medalha, coloquei onde a caixa estava e fechei -a, e tirei o restante da minha roupa.
Depois de banho tomado e totalmente relaxada, comecei a me vesti. Coloquei uma calça dinz, uma blusa branca,deixei meus cabelos soltos e peguei meu all star surrado e minha inseparável jaqueta e desci.
Na cozinha estava novamente Alice, minha babá, quando entrei. Ela me serviu uma xícara de café e algumas torradas, em quanto conversávamos, até que....- Lauren? - me chamou, fazendo-me levantar a cabeça e encara-lá.
- Sim?
- Hoje, você sonhou novamente com aquela garota? - ela me observava muito atentamente, como se quisesse descobrir algo.
- Sim. E infelizmente perdi o sono de novo..... Alice tenho que ir, estou um pouco atrasada e ainda tenho que passar na casa do Thomas. - falei me levantando e beijando sua bochecha e saindo.
Na sala de estar peguei minha bolsa e gritei um tchau para meu pai. Na garagem ,entrei no meu bebê , não era uma dos modelos mais usados, mas foi papai que me deu quando completei 19 anos, um Dodge Charger R/T 1970 Preto, meu bebê mais lindo, uma máquina fascinante.
Depois de minutos dirigindo parei na frente da casa de Thomas e buzinei. Ao fundo vi sua mãe rezando ou sei lá o que era aquilo, o pedindo que deus o desse juízo e para ter cuidado, Thomas ia sair mas sua mãe o segurou empedindo que saísse, e o pediu que a beija -se, mesmo a contragosto ele fez, segurei o riso, e depois saiu.
- Essa mulher é louca, depois que meu pai morreu só fala em deus naquele casa, como uma pessoa fica louca por deus?- Thomas disse ao meu lado colocando o cinto- de-segurança. Dei uma risada.
- E o meu beijo? - o provoquei. Ele riu e me empurrou. Prosseguimos o caminho cantando algumas músicas do rádio e conversando.
Como hoje o tempo ficou um pouco nublado, o diretor decidiu que não teria aula.
Então fomos dar uma volta, mais a frente encontramos muitas pessoa paradas, até um pouco assustadas, então dessemos do carro e mais a frente um campo enorme, que caía muitos raios sem explicação. Thomas e eu nos encostamos no carro e ali ficamos.
- Lauren?- Melissa me chamou. Apesar da cidade ser muito religiosa , poucas pessoas sabia da minha opção sexual, como Alice, Thomas, meu pai e outras pessoas.
- Sim.- falei a olhando.
- Podemos conversar? A sós?
- Sim.
Nos afastamos um pouco das pessoas, então falo.
- O que quer Melissa?
- Como assim, o que eu quero, quero você. Me pediu para deixar você um pouco " livre" nas férias, foi uma ótima garota.
Eu a escutava com um pouco de tédio.
- Obrigado por me dar um espaço, Melissa. - disse me esforçando para não parecer muito grossa, dei uma olhada ao redor e Thomas estava quase rindo de mim, por esta nessa situação. Idiota.
- Lauren, se for assim terei que dar um tempo, sei que vai sofre mais é melhor. - disse me dando um beijo na bochecha, e tornando aquilo mais dramático e saiu andando. Voltei para onde Thomas estava.
- Ela me disse o mesmo que lhe disse o mês passado. -fale olhando para Thomas que começou a rir.
Um pouco a frente um grande relâmpago cortou o céu, fazendo tudo ao seu redor ficar brando alguns segundos. Muitos apavorados disseram que era o demônio, outros disseiam ser por culpa da família cabello que era culpada por essa fenômeno natural, que é bem raro e quase nunca aqui isso acontecia. Mas, como poderia ser essa família se aqui nem estavam. Malucos. Chamei Thomas e fomos embora.
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Dreams?
Fantasyvocê já sonhou com algo muitas vezes? E já pensou que era real ? Que sentia tudo e ao mesmo tempo nada? Isso acontece constantemente em uma pequena cidade do Kansas, muito conservadora e religiosa, tem várias histórias que assombram lá, pr...