Dreams?(2)

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  Lauren Pov

Cheguei em casa totalmente soada e cansada. Assim que entrei na cozinha Alice me olhou e me perguntou.

- novamente teve insônia, Lauren?

- Sim. E com sabe que não consigo durmi novamente, foi dar uma volta. E, papai saiu hoje?

- Não, menina lauren, ele ainda está lá no escritório. - Alice olhou para seu lado onde tinha um relógio , depois me encarou.

- vá tomar banho, está toda suada e daqui a pouco irá dar seu horário para ir a faculdade, vou levar o café para seu pai, e não demore no banho.

Alice  se aproximou de mim e deu um leve beijo em minha testa e saiu da cozinha.

Subi lentamente às escadas, assim que entrei em meu quarto comecei a tirar minha roupa, mas, quando foi tirá a calça um objeto me chamou a atenção em meu bolso, e o tirei e me lembrei que era a medalha que tinha encontrado no cemitério. Me aproximei da minha escrivaninha ao lado da minha cama, abri a primeira gaveta e de lá tirei uma pequena caixa de madeira, onde guardo coisas que acho ou não uso mais e lá coloquei a medalha, coloquei onde a caixa estava e fechei -a,  e tirei o restante da minha roupa.

Depois de banho tomado e totalmente relaxada, comecei a me vesti. Coloquei uma calça dinz, uma blusa branca,deixei meus cabelos soltos e peguei  meu all star surrado e minha inseparável jaqueta e desci.


Na cozinha estava novamente Alice, minha babá, quando entrei. Ela me serviu uma xícara de café e algumas torradas, em quanto conversávamos, até que....

- Lauren? - me chamou, fazendo-me  levantar a cabeça e encara-lá.

- Sim?

- Hoje, você sonhou novamente com aquela garota? - ela me observava muito atentamente, como se quisesse descobrir algo.

- Sim. E infelizmente perdi o sono de novo..... Alice tenho que ir, estou um pouco atrasada e ainda tenho que passar na casa do Thomas. - falei me levantando e beijando sua bochecha e saindo.

Na sala de estar peguei minha bolsa e gritei um tchau para meu pai. Na garagem ,entrei no meu bebê , não era uma dos modelos mais usados, mas foi papai que me deu quando completei 19 anos, um Dodge Charger R/T 1970 Preto, meu bebê mais lindo, uma máquina fascinante.

Depois de minutos dirigindo parei na frente da casa de Thomas e buzinei. Ao fundo vi sua mãe rezando ou sei lá o que era aquilo, o pedindo que deus o desse juízo e para ter cuidado, Thomas ia sair mas sua mãe o segurou empedindo que saísse,  e o pediu que a beija -se, mesmo a contragosto ele fez, segurei o riso, e depois saiu.

- Essa mulher é louca, depois que meu pai morreu só fala em deus naquele casa, como uma pessoa fica louca por deus?- Thomas disse ao meu lado colocando o cinto- de-segurança. Dei uma risada.

- E o meu beijo? - o provoquei. Ele riu e me empurrou. Prosseguimos o caminho cantando algumas músicas do rádio e conversando.

Como hoje o tempo ficou um pouco nublado, o diretor decidiu que não teria aula.

Então fomos dar uma volta, mais a frente encontramos muitas pessoa paradas, até um pouco assustadas, então dessemos do carro e mais a frente  um campo enorme, que caía muitos raios sem  explicação. Thomas e eu nos encostamos no carro e ali ficamos.

- Lauren?- Melissa me chamou. Apesar da cidade ser muito religiosa , poucas pessoas sabia da minha opção sexual, como Alice, Thomas, meu pai e outras pessoas.

- Sim.- falei a olhando.

- Podemos conversar? A sós?

- Sim.

Nos afastamos um pouco das pessoas, então falo.

- O que quer Melissa?

- Como assim, o que  eu quero, quero você. Me pediu para deixar você um pouco " livre" nas férias, foi uma ótima garota.

Eu a escutava com um pouco de tédio.

- Obrigado por me dar um espaço, Melissa. - disse me esforçando para não parecer muito grossa, dei uma olhada ao redor e Thomas estava quase  rindo de mim, por esta nessa situação. Idiota.

- Lauren, se for assim terei que dar um tempo, sei que vai sofre mais é melhor. - disse me dando um beijo na bochecha, e tornando aquilo mais dramático e saiu andando. Voltei para onde Thomas estava.

- Ela me disse o mesmo que lhe disse o mês passado. -fale olhando para Thomas que começou a rir.

Um pouco a frente um grande relâmpago cortou o céu, fazendo tudo ao seu redor ficar  brando alguns segundos. Muitos apavorados disseram que era o demônio, outros disseiam ser por culpa da família cabello que era culpada por essa fenômeno natural, que é bem raro e quase nunca aqui isso acontecia. Mas, como poderia ser essa família  se  aqui nem estavam.  Malucos. Chamei Thomas e fomos embora.

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