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Guilherme falou rapidamente
- Fernanda, você vai com o Gabriel então, pode ser? - Simone falou.
- Mas gente, cadê o Jonnatan? Fernanda perguntou, assutada. 
- Vamos ver se achamos ele também. Procurem ele, daqui uma meia hora voltamos aqui quando o relógio tocar as 10 horas.  Gabriel disse.
- Então vamos. - Kerolin respondeu.Então Kerolin, Walisson e Fernando foram olhar na garagem para ver se tinha saída por ali, enquanto Simone e Guilherme foram para cozinha e Fernanda e Gabriel para o porão.
  Ao chegarem na garagem, tinha um carro lindo ali. Um modelo bem antigo. Fernando ficou admirado com aquele carro, mas Kerolin e Walisson apenas viam uma carro velho sem tinta, todo queimado que só estava na lata. Aquilo era penas uma ilusão que Fernando estava vendo. Começou alisar o carro como se a pintura estivesse impecável. Na verdade, aquela lata estava toda enferrujada com um queimado que fazia tempo que estava ali.
   Então Fernando entrou dentro do carro.
- Fernando, saia desse carro velho. - Walisson gritou.
- Tá loco, Walisson? Esse carro está lindo. Vou levar para mim quando saírmos daqui. - Fernando respondeu.
- Sai logo dai, Nando, e vamos procurar uma saída daqui. - Kerolin falou alto.
- Tá bom. - Fernando disse. 
   Ao tentar abrir a porta, ela se travou e a luz se apagou e acedeu várias e várias vezes, até que se apagou de vez. Ao acender, apareceu um rapaz no banco de trás do carro, com um olhar de fúria, como se tivesse com um ódio terrível do Fernando por ter mexido em seu carro. 
- Nando, sai daí logo ,que cara é esse aí? Sai logo. - Kerolin estava gritando apavorada.
  Walisson então tentou abrir a porta velha e enferrujada, mas não consegue. O cara sai do carro atravessando normal, como se não tivesse nada, e ele dá um berro tão alto que os dois se apavoram e caem para trás, enquanto Fernando estava trancado tentando sair do carro velho.
   O rapaz estranho começa a olhar para o carro e do nada começa a pegar fogo, e assim Fernando começa a gritar alto por causa da fumaça que saía e o sufocava ali dentro. Kerolin e Walisson não sabiam o que fazer, pois eles estavam caídos no chão e viam Fernando gritando, mas não podiam ajudar. O fogo estava em volta apenas do carro e em mais nenhum lugar.
- Socorrooooo!! Me ajudem, meu corpo está em chamas, socorro - Fernando gritava apavorado com gritos de dor.
- Fernando, não podemos fazer nada. O cara ali do lado está tentando nos matar e não sei o que fazer - Walisson respondeu.
- Walisson, vamos, não tem como ajudar ele. El está morrendo. - Kerolin falou.
  Fernando estava gritando de dor e a pele de seu rosto começou a criar bolhas e a pele toda ardente, seus gritos eram tão alto que os vizinhos poderiam ouvi, mas a casa mais próxima era uns cinco quilômetros dali.
  Então Kerolin e Walisson já não se ouviam mais nada. O fogo que estava ali foi se apagando bem lentamente, então os dois saíram correndo e gritando após a luz da garagem se apagar novamente.
   O relógio tocou onze horas e ninguém tinha chegado ainda no local combinando.
   Fernanda e Gabriel estavam no porão quando ouviram Walisson e Kerolin gritarem, então correram em direção à porta do porão, quando viram uma mulher velha na porta. Ela parecia aquelas senhora dos quadros que tinha na sala. A velha só olhou e jogou os dois pelas escadas a baixo.
- Gabriel, o que vamos fazer? - Fernanda com muito medo se levantanro do chão falou.
- Não sei. Estou com medo! Socorrooo! - Gabriel gritava.
  Gabriel olhou para o lado e viu Fernanda se levantado do chão em direção aqueles instrumentos de tortura, a velha estava fazendo isso com ela com apenas um olhar.
   As luzes se apagaram, Gabriel deu um grito alto chamando por Fernanda mas ela já não respondia mais. Quando a luzes se acenderam de volta, ela estava toda amarrada em uma mesa de frente para Gabriel. Ele correu para tentar tirá-la dali, mas a velha jogou Gabriel contra a parede e ele ficou meio tonto, mas não conseguia se levantar. Notou que Fernanda estava em uma roda inteira de arame farpado. Escoria sangue de sua boca e ela não conseguia gritar. Seus braços estavam todos amarrados e bem apertados. A velha olhou para Fernanda com os olhos todos cheios de lágrimas, mas não teve piedade. Olhou para manivela da mesa onde direcionava a corrente.
   A corrente começou a girar e girar rapidamente até que os braços e pernas de Fernanda estavam todos puxados. Ela tentava sair dali. Se mexia de um lado para o outro, mas estava suspensa de mais até que começou a sentir muita dor em seus membros.
- Fernanda, saia dai. - Gabriel gritava apavorado com a cena que ele estava vivenciando.
  Então seus braços começaram a se rasgar suas pernas deslocadas já muitos sangues para todos os lados. Fernanda já estava morta. Seus nervos apenas mexiam como se tivesse viva. Gabriel olhou aquilo e não acreditava no que via. Saiu correndo em direção a escada novamente. As luzes se apagaram. Ele correu até que abriu a porta e apenas gritava.
- Socorro! Galera, me ajudem, a Fernanda está morta o que eu faço me ajudem... - Gabriel gritava apavorado.

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