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- Ahhhhh!! O Walisson esta morto no banheiro. Não quero mais ficar aqui, vou acabar ficando louco. Me tirem daqui. -Jonnatan começou a gritar com muito medo.
- A Kerolin morreu também. Todos estão morreram, meu Deus. -Simone falou.
- Vamos sair aqui, eu acho. - Gabriel falou, tentando tranquilizar os dois.
  Então começaram a abrir aquele livro para ver se fazia sentido alguma coisa. Pderceberam que era um porta retrato muito antigo com algumas coisas escritas como se fosse um diári. Viram dezenas de fotos e coisas escritas que não dava muito para entender, pois a caligrafia era ruim. Poucas coisas que entendiam. Foi a data que estava, dia seis de junho de mil oitocentos e sessenta e seis.
- Mas espera... O mês e a data são o mesmo de hoje. Tem algo de errado com esse dia. - Gabriel falou para os dois.
   Foram folhando o álbum, até verem a foto de uma menina. Simone já deu um grito sem ao menos olhar duas vezes para a fotografia.
- É aquela velha que veio aqui hoje mais cedo. -Simone grita.
- Como assim é ela ? Quantos anos ela tem? - Gabriel perguntou.
  A fotografia era de Senira, a velha cigana e de mais um garoto com um carrinho de polícia nas mãos. Só que eles não sabiam o porquê dela está ali.
  Então pensaram que poderia ser que ela já morou ali algum tempo mas não fazia sentido o tempo da data do álbum. Continuaram a folhear, mas nada de entenderem a escrita dali. Fecharam o álbum e foram tentar arrumar um lugar pra sair dali. Notaram que já era quase quatro da manhã  e que logo iria clarear e seria mais fácil passar alguém pela rua para ouvi-los.
    Abriram a porta do quarto onde estavam em direção ao corredor, quando notaram, os três estavam na ponta do corredor olhando para outra ponta perto da escada. Um lado estava todo escuro e diferente. Foi quando algo grudou sobre a perna de Gabriel o puxando contra uma porta no lado escuro.
- Me ajudem... - Gabriel gritava.
  Simone segurou nas mãos de Gabriel tentando o segurar, mas não conseguiu. Aquela força maligna já tinha o puxado para aquela sala, fechando a porta. Simone e Jonnatan correram em direção a porta para ver se Gabriel estava vivo.
- Jonnatan, e agora? O que vamos fazer? Temos que abrir essa porta. - Simone falou. 
- Vamos, Simone, então me ajude a tentar a abri-la. - Jonnatan respondeu.
   Enquanto isso, Gabriel estava batendo na porta do lado de dentro tentando de algum modo abri-la, mas nada dava. Estava um escuro ali dentro que não sabia o que fazer, apenas tentar sair dali. Foi quando percebeu que tinha uma cordinha onde sempre ficava uma lâmpada dessas de closet  Ao puxar essa corda, Gabriel olhou para os lados. Um monte de crianças com os olhos vermelhos e todas sujas os olhava com um olhar de medo como se estivesse se escondendo ali e fora isso faziam um sinal para que ele ficasse em silêncio pois iriam os achar ali. Gabriel ao olhar aquilo não pensou duas vezes em gritar.
- Ahhhhhhhhhhhh!! O que é isso! Meu Deus, me tirem daqui!!! - Gabriel gritava.
   Gabriel socava e metia o pé, pois estava encolhido ali, Simone e Jonnatan faziam de tudo por fora mas não ouviam nada lá de dentro, Gabriel ouvia tudo o que os dois conversavam mas ele não ouvia sinal de retorno sobre suas perguntas e seus gritos.
  Foi quando a porta se abriu rapidamente, pois Simone tinha pego uma chave na porta ao lado que abriria todas as portas dos quartos daquela casa. Gabriel saiu assustado correndo sem olhar para trás, abraçando Simone em sua frente.
- Olhem ali dentro que coisas horríveis, me tirem daqui. - Gabriel falava.
- Que coisa? Não tem nada ali! -Jonnatan respondeu.
    Quando olharam bem, perceberam que tinha apenas ossos pequenos no canto jogando do tamanho de crianças que poderiam ter ficado trançados ali dentro a muito tempo sem ao menos ninguém ajudar.
   Então desceram correndo em direção à sala e passaram por Lucas ali jogado. Ao olharem, era um medo terrível, que poderiam ser eles no lugar. Então foram para janela tentar gritar as quatro horas da manhã mas ninguém ainda passava por ali. Era praticamente impossível, Gabriel chamou os dois para irem até a lavação pegar umas ferramentas que ele tinha visto um pouco mais cedo para tentar quebrar as janelas de bidro da sala de jantar.
   Foram eles estão em direção a lavação. Antes um pouco ao chegarem lá, perceberam que a casa era muito barata pelas coisas que continham nela, e por que não suspeitaram disso antes.
- Não sei como não percebemos isso antes, a casa muito batata e praticamente perto da faculdade tinha que ter algo de errado. - Simone falou.
- Deveríamos ter pesquisado nós mesmo sobre isso. Estava muito na cara. -Jonnatan respondeu.
- Galera, não adianta nada agora. Nossos amigos já estão mortos e nós temos que sair daqui. Só isso. -Gabriel respondeu sério.
   Chegando na lavação, perceberam que as ferramentas não estavam mais ali.

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