“Oi? Tudo bem? Eu espero que sim. Espero mesmo que sim.Bom, eu não sei muito bem o que escrever nessa carta. Muito menos sei de onde tirei tanta coragem para escrevê-la. Mas, antes de tudo, se você estiver lendo isso, saiba que eu estou morta.
Sim, eu estou morta. E agora, escrevendo essa carta em letras quase ilegíveis e com os olhos em lágrimas, posso dizer que talvez a morta não tenha vindo-me como uma coisa ruim. Talvez a morte tenha sido a minha libertação.
Provavelmente, você não saiba do que estou falando. Porém, sinto muito, não posso dar muitos detalhes.
No entanto, não acredite no que seja-lá-o-que a polícia tenha dito no jornal. É bastante provável que a minha morte seja dada por uma causa desconhecida. Mas eu conheço bem essa causa e ela vêm aterrorizando-me a bastante tempo. Você notou que eu andei bastante triste? Que a minha alma estava machucada? Eu estava em pedaços.
Eu fui violentada, espancada e a minha alma se corrompeu. E o pior, é que talvez a justiça nunca seja feita. O meu agressor não é nenhum anjo e nem desconhecido, e talvez nunca pague. É a lei filha da puta desse mundo.
Então, deixo aqui o meu último adeus. Obrigada por tudo que fez por mim e saiba que eu sempre serei grata por tudo (seja lá quem você for.)
E antes que eu possa finalizar, deixo aqui um conselho: Não Confie. As pessoas que você mais amar no mundo podem te machucar. Acredite, eu vivi isso em minha própria pele. Os monstros, realmente, são reais.
Maribel Boyle.”
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Não Confie - Os Monstros São Reais [versão Antiga!]
General FictionVencedor do #TheWattys2018 na categoria Partindo Corações Áurea Serrano e Maribel Pires Boyle eram melhores amigas. As melhores. Inteligentes, esforçadas e sonhadoras, almejavam um futuro promissor e um ótimo apartamento na cidade de Londres. No ent...