__ Obrigada, James. -Agradeço assim que o carro para em frente a casa.- Desculpa ter feito você esperar outra vez.
__ Não tem problema, menina. -Sorri.- Como está indo o seminário?
__ Está uma bagunça, mas espero que acabe bem. Estamos nos esforçando ao menos.
__ Isso é um bom sinal. -Brinca.
Assim que abro a porta encontro Sra. Louisa descer as escadas com semblante preocupado.
__ Está tudo bem, Louisa? -A chamei pelo primeiro nome como ela insiste que o faça e ela percebeu nossa presença caminhando até mim para um abraço e cumprimentando James.
__ Bem, estou preocupada com o Harry. -Explica.
__ Ele não melhorou? -James questiona e eu estou perdida, enquanto meu coração parece apertado.
__ A febre baixou um pouco, mas continua sonolento. O Dr. Mandel disse que é um resfriado um pouco mais forte, mas que vai passar se ele repousar o que é complicado com aquele menino.
__ Está resfriado? -Consegui perguntar.
__ Sim. Como você esteve assim que chegou aqui, ele vai ficar bem. Só não acho que vai ser obediente ao que o médico disse, logo vai querer ir ao trabalho. -Sacudiu a cabeça.- Você pode pegar a tarde de folga, James. -Sorri.- Assim ele não tem como ir ao trabalho, porque não será louco de dirigir.
__ Tudo bem. Qualquer problema, me ligue.
__ Fique tranquilo. -Louisa então se virou para mim.- E você minha querida poderia me ajudar.
__ Sim? -Sussurrei, eu queria mesmo ir até lá vê-lo. De alguma maneira, eu precisava estar lá para ele, talvez porque quando eu estive assim ele da sua maneira cuidou de mim.
__ Tenho muito o que fazer aqui, então você poderia levar o chá até Harry e ficar de olho para que ele não vá trabalhar em seu escritório? -Ela caminhou para a cozinha e eu a segui.- E em trinta minutos ele tem que tomar o comprimido.
Ela começou a preparar o chá com algumas ervas em cima do balcão.
__ Ele não vai me ouvir, Louisa. -Murmurei.
__ Pois eu desconfio que você é a única pessoa que ele vá escutar. -Ela sorriu e logo arrumou a bandeja. Duas xícaras de chá, alguns biscoitos e uma cartela de comprimidos.- Obrigada, querida. -Me dispensou, saindo logo pela porta da cozinha e caminhando até sua casa.
Peguei a bandeja com um pequeno sorriso, uma das coisas boas que me aconteceram em meio a tanta confusão foi conhecer Sra. Louisa.
Assim que comecei a subir as escadas com todo o cuidado, sentia meu coração acelerar e minhas mãos tremerem.
Ele não estava bem. O fato que ele ainda esteja em casa era um sinal, pois Harry sempre acordava bem cedo e corria ao redor da casa ou até o mar- um dia eu o flagrei pela janela do quarto, correndo em direção a praia; para depois ir ao trabalho.
Assim que entrei no andar percebi a escuridão, as cortinas fechadas e não conseguia enxergar muito bem. Aquilo não ajudava, lá fora estava frio, mas tinha sol e estava bonito. Olhei em direção a cama e vi apenas um emaranhado de lençóis, caminhei até lá e deixei a bandeja sobre a mesinha de cabeceira. Me ajoelhei ao lado da cama, onde ele está deitado e sutilmente tirei o lençol que cobria seu rosto, estava transpirando e ficar coberto daquele jeito apenas faria a febre aumentar.
__ Harry? -Chamei baixinho, descansei uma mão sobre sua testa e estava quente.
Seus olhos se abriram lentamente e retirei minha mão.
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Casino Love // H.S
FanfictionO amor é o melhor remédio? O amor pode curar tudo? O amor pode quebrar barreiras? O amor pode mudar pessoas? O amor pode trazer o melhor de alguém? O amor pode reviver a esperança já perdida? O amor pode curar uma ferida profunda? O amor é como uma...