Destino Incerto

Capítulo 1

Minha cabeça lateja, enquanto raios de sol invadem, meu quarto pelas finas cortinas, suspiro e me  viro para o despertador que mostra que estou super atrasada, arregalo os olhos e me levanto com um pulo, corro ate meu  guarda - roupa, pego meu uniforme, e o visto rapidamente. Corro para o banheiro, escovo os dentes, prendo meus cabelos, em um rabo de cavalo, e faço uma maquiagem leve, pego minha bolsa, calço meu all - star, preto desgastado que não combina nem um pouco com o uniforme, que é compota por uma camiseta branca, encardido, de botões, e uma saia justa justa preta.
Pego meu celular sobre a escrivaninha, e o ponho na minha bolsa, e saio apresada do meu pequeno apartamento dando de cara com minha vizinha falsiane, suspiro enquanto ela sorri falsa para mim me fazendo revirar os olhos, tranco a porta do meu apartamento e vou em direção as escadas, com ela em meu encalço:
- Como vai Analice?
- Ótimo até demais, e você?
-  Ótima também obrigada por perguntar!
Diz ela abrindo um sorriso, com seus dentes brancos perfeitos, finalmente termino de descer as escadas:
- Pedro chame um taxi para mim.
Diz Caroline, se jogando no sofá velho de canto, pego minha carteira dentro da bolsa e abro, solto um gemido frustada, ainda não recebi só tenho cinquenta  reais que o dinheiro da emergência. E isso é uma emergência posso perder o emprego pelo meu atraso, suspiro:
- Um taxi para mim também Pedro!
- Só um instante garotas!
Meu celular comessa a tocar, o cato da bolsa e vejo que é Giovanna atendo:
- Oi!
- Eu quero saber porque minha garçonete preferida não esta aqui?
- Eu perdi o horário, por que algum ser me arrastou para um bar ontem!
- HÁ MEU DEUS VOCÊ AINDA ESTA AI?
- Sim estou esperando um taxi.
- Estou chegando ai em quinze minutos.
- Não precisa já chamei o taxi e ...
Ela desliga na minha cara:
- Vaca.
Murmuro encarando a tela do celular:
- Seu taxi chegou Caroline
Ela levanta sorrindo:
- muito obrigado... E Analice boa sorte em não perder o emprego!
Ela da uma risadinha baixa e sai rebolando:
- Você não sabia que é falta de educação escutar a conversa dos outros.
Ela abre a porta do taxi e se vira para mim, dizendo antes de entrar no carro:
- A culpa não é minha se você grita em vez de falar no celular!
  Ela bate a porta:
- Víbora criada.
Murmuro me virando de costas.
                     *            *             *
- Ai que gato! Atende ele miga!
Suspiro, e passo a mão pelo rosto:
  - Eu perdi o emprego Giovanna.
- VOCÊ OQUE?
  Ela grita atraindo a atenção de alguns clientes, que nós olham de semblante fechado:
- Fala baixo.
- Eu vou conversar com o seu patrão, quem ele acha que é?
- O meu patrão né... quer dizer meu ex - patrão, e não se preocupe Gi eu não gostava mesmo deste emprego.
- Mas você precisa dele.
  Suspiro por mais que eu não queira adimitir eu preciso realmente  deste emprego:
- Tá tudo bem mesmo Gi eu vou arrumar outro emprego, alias eu já estou indo, tchau Gi e obrigado novamente pela carona.
Dou um beijo em sua bochecha, ela segura meu braço e fala:
- Você vai me acompanhar em uma festa hoje a noite.
- Não eu não posso ficou maluca?... Você sabe muito bem que seus pais não gosta de mim.
- E quem liga pra opinião daqueles dois rabugentos, que gostam apenas de esbanjar dinheiro.
- Giovanna por favor eles são seus pais.
Ela bufa:
- Tudo bem então Analice, passarei na sua casa as seis em ponto, esteja pronto, ou nunca mais falarei com você!
Ela se levanta e sai do café rapidamente.
Suspiro e me levanta preciso arrumar um emprego.
                      *            *            *
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