Capítulo 14

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Na minha cabeça a gente não estava mais junto, mais ainda tinha esperança agora não tinha mais, tudo bem que ele falou que tentariamos de novo, aquilo martelou na minha cabeça, ele queria que eu esperasse ele? Ou algo do tipo? Não sabia, deixei essas coisas de lado e saí meia hora antes do meu expediente, e fui ver meu apartamento amanhã chegaria os móveis, fui para casa e desliguei o celular não queria ninguém me atormentando, tomei um banho e me joguei na cama. Resolvi tirar um cochilo depois descia pra jantar, acordei meio zonza e procurei meu celular no criado mudo, sinto alguém tocando em minha mão.

-- Boa noite Sofhia!

-- Ham? - Olhei querendo descobrir de quem era aquela voz, apesar de já imaginar de quem se tratava. - O que faz aqui Rafael?

-- Troque de roupa e vamos conversar! - acabei de lembrar que estava apenas de roupão, e ele tinha levantado bastante, fui ao closet peguei um short jeans qualquer, e uma camiseta preta.

-- O que você que conversar comigo?

-- Você saio mais cedo do trabalho e não me informou, pensei que tinha acontecido algo com você, tá bem?

-- Tá tudo certo sim, agora pode ir!

-- Não é assim que se trata as visitas, e eu ainda não jantei. - Não acredito que ele estava se convidando.

-- Trato como quiser, e você não vai jantar aqui.

-- Então vamos sair e jantar fora.

-- Tá bom, convidado a jantar.

-- Gostei da roupa! - Sorrio.

-- Escroto! - Sorri junto com ele.

-- Então melhor você trocar de roupa, até porque depois vamos sair pra conversar melhor. - A expressão dele era calma.

-- Para onde vamos?

-- Uma pracinha aqui perto!

-- Tá bom, melhor você me esperar lá embaixo. - ele desceu tomei  banho bem rápido, fiz uma make básica, vesti um cropped de manga cinza, uma calça branca toda lascada de cima abaixo na frente e um sapato fechado rosé. Fiz um coque solto no cabelo e desci encontrando Rafael.

-- Gostei desse seu cabelo, você ficou ainda mais bela morena, pena que demora muito para se arrumar, vamos?

-- A gente não ia jantar primeiro?

-- Mudança de planos, vem?!

-- Se eu soubesse teria me arrumado melhor, não é melhor eu trocar de roupa?

-- Não para onde a gente vai você tá perfeita agora vamos!

O que aquele homem queria comigo? Me deixar louca só pode, e cada vez mais confusa, não entedia ele, o que ele que comigo, muito menos o que ele fazia na minha casa, desde o começo parece que ele sente o desejo de está perto de mim, não isso é muito obsessivo será? Acho que teria que tirar essas dúvidas hoje, não podia deixar aquelas perguntas que fazia a mim mesma sem resposta, preciso esclarecer tudo, tive uma breve lembrança de Henri, todas as vezes que ele veio me beijar eu deixei correspondia a ele, me sentir mal com aquilo não queria criar ilusões na cabeça dele, não podia usar ele daquele jeito, se ele gostasse de mim ele poderia está criando espectativa, e eu não queria aquilo, não mesmo, quando percebi estávamos eu e Rafael no carro dele parados em algum lugar.

-- Chegamos?

-- Há uns dois minutos, no que você tanto pensa?

-- Nada de mais, aonde estamos? - Observei o lugar diferente aonde estávamos.

-- Numa pracinha atrás do shopping, ainda está cedo por isso não tem ninguém, as pessoas chegam depois das vinte horas.

-- Não falta muito, então a princípio porque me trouxe aqui?

-- Não sei, gosto da sua presença!

-- E você fala isso assim?

-- Era pra eu falar como?

-- Sei lá, e é feio responder com uma pergunta!

-- Me desculpe, mais realmente não entendi.

-- Também não, só que imaginei outro tipo de resposta!

-- Entendi, queria saber o que você viu exatamente que fez você ficar fria comigo.

-- Você de mãos dadas com outra mulher em um restaurante.

-- Desculpa Sofhia ela é minha prima de segundo grau, ela tem sua idade e diz ser apaixonada por mim, não sei o porque aceitei ir com ela naquele restaurante.

-- E as mãos dadas, via paixão entre vocês.

-- Não havia paixão, você não teve motivos, isso é paranóia sua.

-- Você é cara de pau para falar isso, tive motivos sim, você é um ingrato.

-- Não era para você ter ido embora porque você fez aquilo? Porque você não me escultou?

-- PORQUE VOCÊ NÃO FOI ATRÁS DE MIM? - Gritei! Já estava chorando, saí do carro e fui em direção ao lago, ele veio atrás.

-- Tá vendo? Você sempre foge!

-- Não estou fugindo, só não quero me magoar mais ainda contigo.

-- Desculpa?!

-- Desculpa! Me leva para casa?

-- Vem!

Fomos no caminho em silêncio, estávamos muito próximos precisava me afastar, o que séria difícil trabalhando pra ele, porém era o melhor. Chegamos na minha casa!

-- Obrigada, não irei trabalhar amanhã. - Desci do carro sem esperar resposta, tirei a roupa e dormir, dormir e chorei, acordei renovada.

Meu Chefe Estupidamente ArroganteOnde histórias criam vida. Descubra agora