Capítulo I

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Acordei cedo aquela manhã. Acho que era umas cinco ou seis horas. Talvez sete. Foda-se. Olhei pro lado e ela não estava mais lá, só havia um amassado no travesseiro. Ouvi barulhos no banheiro, possivelmente estaria fazendo sua higiene matinal. Meu pau começou a dar sinal de vida. Me levantei e fui até o armarinho. Havia uma caixa branca nos fundos onde eu guardava meus brinquedos e apetrechos. Algemas com correntes quebradas, vendas, óleos pra massagens e oral, anéis vibratórios, camisinhas e uma coleira. Peguei a coleira e as algemas. Abri a porta do banheiro, ela estava sentada escovando os dentes.
- Que foi? - Disse ela pouco antes de deixar a escova na pia e enxaguar a boca. Seus olhos castanhos brilhavam, talvez fosse a luz, mas provavelmente seria o sono.
- Vem! - Disse eu, soltando minha coleira. Ela se levantou. Continuei.
- Engatinhando!
- O que?
- Venha até mim, engatinhando como uma gatinha.
- E se eu não for? Vai fazer o que? - Disse ela, se sentando novamente e sorrindo de canto.
- Venha até mim. - Repeti.
- Ou?
- Ou eu vou te punir! - Ela sorriu e começou a engatinhar. Eu iria puni-lá de qualquer jeito, era o que eu e ela queriamos.
Prendi a coleira em seu pescoço e a puxei até perto da cama. Algemei-a pelas costas. Era excitante tirar o controle dela, às vezes necessário. Se não tirá-se minhas costas acabariam completamente rasgadas por suas unhas. Ela começou a me chupar, deslizando aquela lingua molhada sobre cada centímetro do meu pau. Deus, que boca! Levantei-a, passando meus dedos por todo seu corpo. Algemei suas mãos na cabeceira da cama e comecei a beija-lá, mordendo seus lábios e puxando contra os meus. Sua língua se enroscava com a minha. A vendei enquanto beijava e mordiscava seus mamilos. Sentia molhar minhas pernas. Passei meus dedos lá em baixo, era tão gostoso, quente e molhado. Encostei a cabeça do meu pau em sua vagina e comecei a esfregar.
- Eu não vou fazer nada até você dizer. - Sussurrei em seu ouvido e beijei seu pescoço. Senti ela arrepiar toda.
- Dizer o que? - Apenas a beijei novamente.
- Dizer o que? Por favor?
- Não, diga. - Disse eu, esfregando meu pau nela e enfiando só um pouquinho. Era o suficiente pra arrancar um suspiro dela.
- Isso é tortura, por favor.
- Diga.
- Não.
- DIGA!
- Tá bom, eu quero você todo dentro de mim!
Soltei as algemas!

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