Capítulo 14 - Armação

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Acordei horas depois, percebi que estava semi nua e em uma cama da qual eu não faço idéia de quem era e o pior é que quando olhei para porta o André me olhava com um olhar que nunca imaginei que iria ganhar, foi aí que olhei pro lado e entendi o que ele estava pensando, Bruno também colega nosso tava do meu lado só de cueca, parecia que tava dormindo

- André, não é nada disso que está pensando! - Me levantei, me vesti rapidamente e tentei explicar o que tava acontecendo para André

- Não precisa me dizer nada, eu sei o que eu vi! - Ele fala em tom alto. - Eu pensei que você fosse diferente, mas percebi que você só é mais uma vagabunda das várias que eu já fiquei.

Aquelas palavras foram como se tivessem enfiado uma faca em meu peigl perdi a paciência com toda aquela baboseira e gritei com toda a força que me sobrou :

- Eu tô grávida de você idiota! - Percebi que ele mudou completamente a expressão de ódio que tinha em seu rosto, mas foi por pouco tempo.

- E como vou saber se é mesmo meu?

Quando ele disse isso me machucou tanto que nem consegui responder, eu só precisava sair de lá e foi o que eu fiz, do lado de fora encontrei com Clara e sua amiga que estavam ouvindo atrás da porta quando me viram disfarçaram, eu fui atrás delas.

- O que vocês duas acham que estão fazendo? - Gritei furiosa.

- Eu e Bruno combinamos tudo, desculpa não sabia que você está grávida, e além disso eu sei que você iria me roubar ele, eu tinha que fazer alguma coisa. - Ela solta um sorriso debochado.

- Quer saber, vocês se merecem eu tenho é que te agradecer por livrar o meu filho de ter um pai como ele.

Não deu tempo dela responder a Manu apareceu deu um soco nela e fomos juntas pra casa, como já era sábado chegamos e dormimos ou melhor tentamos era por volta das 7:00 da manhã quando desisti de tentar levantei d tomei um banho e desci, meus pais estavam na sala era a hora perfeita.

- Pai, mãe tenho que contar uma coisa pra vocês. - Senti meu coração acelerar

- Fala querida. - Ele me chama para sentar no sofá bem no meio deles.

- Pai e..eu...tô

- Você sabe que pode nos contar tudo não é? - Ela passa a mão em meus cabelos engulo seco e crio coragem o suficiente para falar a verdade.

- Estou grávida - Meu coração quase saiu pela minha boca.

- Como assim? - Meu pai me encara com uma expressão que nunca havia visto antes.

Contei tudo pra eles e minha mãe ficou do meu lado, já meu pai foi totalmente ao contrário, ele gritou comigo e disse que eu não precisava por os pés na casa dele, e que deveria sair da casa o mais rápido possível, e por uma triste coincidência Papai é super amigo do Otávio, que é pai de André, papai enxerga André como seu filho, e naquele momento para ele eu era uma grande vagabunda.

- Quando eu voltar, não quero sentir nem seu cheiro nessa casa! - Ele apontou pra mim e saiu batendo a porta com força.
Já que era isso que ele queria, assim fiz, peguei tudo que tinha, coloquei numa mala e fui para casa da Manu, saí enquanto minha mãe chorava me implorando para ficar, mas eu não podia ficar ali.
Pra minha sorte o Otávio sempre me viu como a filha que nunca teve e logo depois que meu pai saiu da casa dele ele me ligou pra perguntar se eu já tinha arrumado minhas coisas pois ele não me deixaria na rua, isso mesmo o avô do meu filho me buscou na casa da Manu que ficou se mordendo de raiva sobre a decisão meu pai e principalmente porque eu estava indo embora com o pai do André Ele me levou para de seus apartamentos.
- Não quero que você fique sozinha, então chamei a Karen para dividir apê com você! - Ele coloca a minha mala no chão. - ela trabalha na empresa e além disso tava procurando um apartamento.

- Sem problemas! - Ele sorriu e saiu - Sr. Otávio? Muito obrigada! - Ele já estava próximo ao elevador quando eu o agradeci, ele olhou para mim, deu um leve sorriso e entrou no elevador.

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