Capítulo 8

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Zac Trentinni

Assim que Adelle sai da minha sala pego os relatórios e vou pro meu apartamento. Chegando em casa coloco os relatórios no escritório, vou pra cozinha colocar o jantar para esquentar no microondas e vou pro meu quarto tomar um banho rápido. Volto só de cueca box. Fico assim quando estou sozinho em casa, a empregada vem 3 vezes na semana e mesmo assim durante o dia, quando não estou em casa.
Depois do jantar, vou pro escritório me atualizar sobre as campanhas da empresa. Já estava na hora de assumir a responsabilidade, a final já tenho 29 anos, quase 30. E essa vida de farra sem trabalho uma hora ia terminar mesmo. Sempre gostei muito de propaganda e publicidade então assumir a empresa do meu pai é como um sonho se tornando realidade. Que eu espero estar a altura.
Quase meia noite e eu terminei de ler o relatórios, mas Adelle não sai da minha cabeça, ate agora não acredito que ele me deixou daquele jeito na boate. E depois dar de cara com ela na empresa posso dizer que foi uma surpresa que eu não esperava. Achei que nunca mais ia ver aquela mulher na vida, mais pensar tanto nela não é saudável, tenho que tirar ela da minha cabeça o mais rápido possível. Ela que me aguarde, nós vamos terminar o que começamos na boate e ou então não me chamo Zac Trentinni.
Depois de uma noite de sono, acordo cedo e vou pro escritório, essa é minha rotina agora né. Farra só nos fins de semana, mais pelo menos tem uma parte boa nisso tudo, Adelle, vou vê-la é isso é ótimo.
Assim que chego no escritório, já tenho uma idéia formada na minha mente, se ela acha que vai fugir de mim está muito enganada, enquanto eu não conseguir leva-la pra cama eu não desisto. É assim coloco meu plano em prática, ela não vai ser capaz de se manter afastada de mim, isso eu tenho certeza.
Ligo pra minha secretária e peço pra que ela ligue pra Adelle vir a minha sala imediatamente.
20 minutos depois, ouço uma batido na porta.
- Entre.
Ela está linda, como sempre, mas que porra é essa. Linda, tô parecendo um babaca falando isso, ela é gostosa isso sim.
- Bom dia Senhor Trentinni, gostaria de falar comigo.
- Sim, entre e sente-se por favor.
Ela se senta na cadeira a minha frente. E cruza as pernas, expondo um pouco as cochas já que a saia sobe um pouco. E isso já começa e me excitar. Acho que viajo nos meus pensamentos, porque quando dou por mim ela está me chamando, com a face meio vermelha.
- Senhor Trentinni ?
- Desculpe, acabei me distraindo. Bom o assunto que eu quero falar com você é particular e não é referente ao seu trabalho, que por sinal é excelente.
Ela engole a seco, e passa aos mãos na saia, eu mexo com ela e isso é muito bom, já é meio caminho andado. Levanto da minha cadeira, tiro o paletó e começa a enrolar as mangas da minha camisa.
Ela fica me olhando sem falar nada. Com os olhos arregalados.
- Do que se trata, exatamente.
- Bom .... Dou a volta e me sento na mesa de frente pra ela.
- Eu juro que tentei esquecer, mais aquela noite da boate não sai da minha cabeça. Eu queria te convidar pra jantar comigo hoje a noite.
- O senhor é meu chefe, isso não é uma boa ideia.
- Eu sei, você poderia até me processar por assédio se quisesse, mais não vai, sabe porque ?
- Não.
- Porque você está tão a fim disso quanto eu.
- Você é bem convencido, não é ? Quem disse isso pra você, posso saber ?
- Seu corpo me disse, naquela noite na boate, na reunião ontem no começo da tarde, aqui nessa sala no fim do expediente e agora mesmo nesse exato momento. Eu deixo nervosa. Admita.
Ela abre a boca mais não fala nada. É isso é a confirmação que eu precisava, se não fosse ela se levantaria, gritaria comigo, me daria um tapa, ou qualquer coisa do tipo. Mas não, ela está aqui sentada me olhando de cima a baixo, com esse rosto de anjo, que me enlouquece. E nesse momento eu perco a cabeça. Quando vejo já estou puxando ela pros meus braços e a beijando, e ela corresponde na mesma intensidade. Nossa como isso é bom. Melhor do que eu lembrava. Minhas mãos descem pra sua bunda a puxando mais pra perto de mim, as mãos dela vai pro meu cabelo, dando leves puxões. Eu me desencosto da mesa e giro meu corpo colocando ela sentada em cima da mesa. Sem parar de beija-lá, minhas mãos vão pras suas cochas e eu levanto sua saia até os quadris e me encaixo no meio das suas pernas. Ela continua com as mãos em mim, no meu cabelo, meu pescoço, minhas costas, meu peito. Minha boca desce em direção ao seu pescoço e ela solta em pequeno gemido. Subo umas das mãos para os seios dela e começo a massagear a dar pequenos apertos, a outra mão vai em direção a sua calcinha e começa a massagear também. Ela joga a cabeça pra trás me dando livre acesso ao vale entre os seios e eu não penso duas vezes e abaixo as alças da sua blusa revelando um sutiã tomara que caia que logo eu tiro do meu caminho e começo a lamber seu seios. Os gemidos dela ficam mais altos. Ela puxa minha camisa de dentro da calça e começa a abrir os botões de baixo pra cima e tira também minha gravata me deixando com a camisa totalmente aberta. Eu continuo com a minha tortura nos seus seios e no meio das pernas. Ela está cada vez mais molhada. Meu pau chega dói de tão duro, vou deixar ela pronta pra mim antes. É com esse pensamento eu falo.
- Vou te fazer gozar assim. Você é muito gostosa, tô louco pra enfiar meu pau nessa sua buceta linda.
Volto a beijar sua boca, mais ela para de repente, como fez na boate.
- Para Zac, por favor. Ela diz me empurrando.
Eu paro o que estou fazendo. E seguro seu rosto com as minhas mãos.
- Ok, mas me dá um bom motivo.
- Eu não quero.
- Mentirosa, olha pra você, olha suas roupas, seus lábios inchados dos meus beijos, sua pele vermelha, olha o que quase acontece aqui. E você vem com essa pra cima de mim. Não colou tenta outra vez.
Ela tenta se livrar do meu toque, me empurrondo pra longe mas eu não deixo.
- Eu te solto, mais primeiro eu quero uma explicação.
Ela solta um suspiro e fala.
- Eu não sou assim, não esse tipo de mulher, que transa com caras em boates, que se pega com caras no escritório. Eu sou do tipo que gosta de sair jantar, receber flores e chocolate, passeios aos fins de semana de mãos dadas, cinema, gosto que o cara abra a porta do carro pra mim e me busque e me leve em casa. Eu nem gosto de boates, só fui naquele dia porque minha amiga insistiu, eu prefiro livros. Sozinha no meu quarto. Eu não sou assim. Mais com você. A pessoa que eu sou some e eu não sei se gosto disso.
- Ok. Por essa eu não esperava. Só que eu me sinto do mesmo jeito. Eu tô meu local de trabalho, eu nunca fiz isso, mais você mexe comigo de um jeito que eu não entendo. Parece um tipo de feitiço, controle, sei lá. Também não me reconheço perto de você. Por isso que eu te chamei pra jantar, pra gente se conhecer, ver se isso entre a gente dá em alguma coisa. Não sei. Desculpa.
- Agora será que a gente pode se vestir e continuar essa conversa depois, eu realmente não estou a vontade assim na sua frente.
- Ok. Mais antes eu preciso de uma coisa, senão não vou conseguir trabalhar hoje.
- O que ?
- Mais um beijo.
Ela sorri e me beija, um beijo delicado, suave, mas que excita a porra em mim. Parece que qualquer coisa que ela faz me excita. Ela termina o beijo com o selinho e sorri.
- Agora as roupas por favor.
E me afasto dela e ela automaticamente cobre os seios com os braços e fecha as pernas ficando vermelha de novo.
- Vira de costas, por favor. Ela diz
- Sério ? Eu pergunto, mais pelo expressão no seu rosto e vejo que é, e me viro de costas pra ela. É assim de costas um pro outro começamos a ajeitar nossas roupas. Quando termino pergunto se posso me virar.
- Sim, já terminei. Ela responde.
- Isso não é justo sabia.
- Isso o que ?
- Você está como se nada tivesse acontecido aqui a não ser pelos lábios um pouco inchados e vermelhos. E eu tô com a camisa parecendo que acabou de sair da máquina de lavar. Todo amassado.
Ela da uma risada. E fala.
- Eu sou péssima passando roupas e não tenho empregada. Por isso prefiro tecidos que nao amassam com facilidade e que talvez nem precisem ser passados. So isso.
Ela está em pé encostada na minha mesa ainda, eu me aproximo e passo aos mãos pela sua cintura.
- Ok. Mas eu ainda quero uma resposta. Aceita jantar comigo hoje a noite ?
- Isso não é certo.
- Existe alguma regra na empresa que proíba relacionamento entre funcionários ?
- Não, mas ....
- Mas nada, sim ou não ?
- O que os outros vão pensar se souberem disso ?
- Isso não me interessa nem um pouco, agora responda a minha pergunta, sim ou não ?
Pergunto de novo, dessa vez segurando seu rosto e a obrigando o olhar nos meus olhos.
- Sim. Ela responde com um pequeno sorriso.
Eu a beijo de novo, um beijo mais bruto, com mais pressa, bem diferente do beijo delicado e calmo que ela me deu. Mas ela corresponde na mesma intensidade. Termino o beijo e me afasto um pouco.
- Bom agora acho melhor a gente ir trabalhar, temos compromisso mais tarde e não quero ficar preso no escritório. Ok ?
- Ok.
- Me passa seu telefone, pra combinarmos horário e você me passar seu endereço.
Ela me passa o número, eu dou mais um selinho nela e a levo até a porta da minha sala.
Depois que ela sai, volto e me sento na minha cadeira. Mas que porra é essa, o que deu em mim. Eu não sou esse tipo de cara, que manda flores e essa palhaçada toda. Mas já vi que se quiser que ela acabe na minha cama vou ter que bancar o cara romântico. Acho que o sacrifício vale a pena. Não vai demorar muito mesmo pra ela ser minha.

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