A Lenda

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Tesouro incalculável

Oh magnífico tesouro! Tu és a resposta para o inexplicável e o impossível, 

Sem ti, perdido vago em caminhos tortuosos, serenos e imprevisível.

Contigo não preciso me refrescar, pois tu és fonte de água potável e sem fim,

Bussola que me conduz e me leva a realidade de um mundo encantador!


Sei que para chegar a ti correrei risco, que podem até me consumir. 

Mas estou convicto do que quero, por isso escolho te apreciar  sem desistir.

 Tu és o tesouro de valor incalculável  que possui um amor imensurável,  

Pois  possui  um grande valor, sublime  e incalculável!


Em Kurios conta-se  uma lenda de uma chave mágica,  que esconde um tesouro de valor incalculável, onde faz aflorar o desejo de todos á possui-lo. Essa chave tem um significado de muita importância e dizem até que pode mudar e transforma o destino de um ser totalmente sujo pela podridão, essa chave tem em sua importância abrir o baú que guarda  um tesouro jamais visto e sonhado.

Tal tesouro mostra o sentido da vida, o início e o fim de tudo e todos, a resposta para muitas perguntas. Mas como em Kurios a obediência é primordial, existia ali uma restrição: tal tesouro não poderia ser manejado no reino celestial, pois foi criado para ser utilizado somente  no Mundo dos Mortais. Lá, segundo a lenda, haverá uma  grande urgência e necessidade.

A lenda diz que esse tesouro vai um dia chegar no Mundo dos Mortais, de forma incompleta, e o Guardião escolherá dentro daquele reino homens de corações puros e de grande retidão. Esses serão escolhidos  e darão continuidade completando o valioso tesouro, que mudará o destino da humanidade. O tesouro unificará muitas províncias e trará a Paz para um Povo sem esperança de um futuro. Mas corações maliciosos desprezará tal tesouro travando batalhas sangrentas entre puros e impuros.

O lema deste tesouro é um amor sublime e incondicional, tal amor não escolhe preferidos, pois todos são amados de forma igualitária. Não há discriminação nem diferença de títulos. Um simples Pastor de unicórnios ou um robusto gigante se assenta na mesma mesa com um rei ou um Príncipe  e se alimenta da mesma comida, seja ela simples ou uma iguaria. 

Conta  também a lenda  que foi designado quatro hábil Guerreiros  para encontrar a chave e  o tesouro de valor imensurável. Cada um deles possuíam dons especifico, que poderiam ajudar a chegar ate a tal chave e tesouro.

Porém ao aceitar esse desafio eles perderiam sua imortalidade  até chegar ao tesouro tão almejado,  pois aquele que conquistar esse grande feito receberá uma coroa no qual obterão  4 dons unificados que tornaria o guerreiro mais forte.   

O Primeiro Guerreiro escolhido tem o dom de Iratzze- cura: suas mãos poderia tocar em um moribundo que logo o traria a vida.  O Segundo Guerreiro tem o dom  de resistência, pois corria milhas sem ao menos se fadigar não havia limites para ele. O Terceiro Guerreiro tem o dom da Força, poderia derrubar um gigante com um único golpe, obstáculos para ele se tornava algo frágil e fútil. E o quarto Guerreiro tem o dom da fé, acreditava mesmo sendo impossível de conquistar algo, e nunca  esmorecia a sua fé.  

No decorrer da caminhada, segundo a lenda, esses guerreiros se depararam com uma grande besta de 4 braços de ursos e garras  afiadas de grandes harpias, 3 cabeças de rinoceronte e longas caldas em formatos cortantes de serras igual a de um crocodilo. O guerreiro com o dom da resistência correu entre arvores daquele campo e conseguiu de forma ágil despistar essa grande besta.  O guerreiro do dom de Iratzze- cura foi sucumbido pela grande besta com um só golpe no pescoço e com isso veio ali naquele primeiro instante a morrer sem poder ao menos se ajudar, pois o dom que obteve só ajudaria o próximo e menos a ele mesmo.

 Já o guerreiro da fé não se abalou com aquela cena de morte, ele  desembainhou a sua espada e fechou os olhos  e usou a sua Força acreditando que iria vence-lo, arremessando diante daquela grande besta acertando em uma das tuas cabeças com isso o  decapitou, e a besta veio ao chão. Neste mesmo momento a besta se desfez como pó naquele lugar.

Os 3 guerreiros que restaram continuaram com sua caminhada e chegaram em uma estreita ponte no qual mal caberia os dois pés deles. A ponte era estreita e também tinha um longo comprimento, e ambos teriam que passar  sem apoios para as mãos dependendo de seu equilíbrio, que ali seria fundamental. Também existia ali um interminável abismo onde um temível e ativo vulcão lançava rios de lava  que facilmente derreteria o material mas duro e resistente que ali cai-se.

No momento da travessia, o guerreiro que tinha o dom da fé passou de forma fácil, pois acreditou que chegaria até o final da ponte e teve muita fé; o guerreiro com o dom da resistência usou da velocidade a tua arma e também o passou. Sobrou ali o guerreiro da força, que com seus medos interiores e pensamentos vagos se desequilibrou e pendeu para os lados caindo no abismo de rios de lava.

Para alcançarem a tão almejada chave, esses dois bravos guerreiros tinham que passar por mais obstáculos, entre eles, a mais temível e ingrime Montanha dos Ossos; pouca visibilidade, essa montanha era coberta por neblinas densas, no inicio dela tinha uma grande placa dourada, com a seguinte descrição: "obvio que com os próprios punhos subir é o destino do grande vencedor; mas para alcançar esse tesouro é preciso aflorar três grandes dons!"

O guerreiro com o dom de resistência ficou muito confiante, pois essa prova os levaria para o objetivo final e tinha que ter muito resistência. O Guerreiro ficou confiante pois resistência era a sua especialidade e oportunidade para vencer. Como muita confiança resolveu não dar atenção para descrição daquela placa, e rapidamente começou a subir, subir e subir! Quando estava lá no alto quase chegando ao objetivo, foi atingido por um forte vento que veio fazer com que ele perdesse sua força e fosse jogada sobre rochas ficando pendurado por um  mão em uma pequena  rocha, naquele momento viu a morte a um passo.

O guerreiro da fé usou sua intuição e fez tudo o que tinha na placa, analisou e observou com muita atenção as descrições que a placa dava e subiu atentamente ao teu destino,  sem exitar. Quando chegou perto do guerreiro da resistência que estava pendurado com seu grande cuidado e atenção, parou e estendeu  a mão para aquele guerreiro o resgatando da morte. Juntos subiram até ao topo daquela montanha, tendo o maior cuidado.

Chegando ao topo, ambos os guerreiros se separaram para achar a chave, mas com o coração cheio de maldade, o guerreiro da resistência encontrou a chave e individualmente correu a procura do tesouro. Após andar por algumas milhas e procurar por um bom tempo o encontrou. Chegando depois o Guerreiro da fé que não pode nada fazer, a não ser presenciar aquele momento.

Rapidamente o guerreiro da resistência colocou a chave no cadeado, mas o mesmo não abriu. tentava e tentava e não conseguia abrir o tesouro. Olhando para o alto começou a resmungar, pois foi ele que conseguiu apanhar a chave, levantou a sua voz em tom de indignação dizendo: "Cheguei ao grande destino, só me falta a glória da vitória, cade minha vitória?"

 Quando de repente uma  grande luz que resplandecia toda aquela bela montanha cegou os olhos do guerreiro e o fez perder sua imortalidade. E eis que uma voz do céu exclamou: "eis que cumpriu com muita destreza esse grande desafio, e o guerreiro de fé aflorou os três dons e conquistou a vitória almejada, Porque o Amor gera Unidade e a Unidade alimenta a Força."

Como mágica a chave das mãos do guerreiro da resistência saiu e veio as mãos do guerreiro da fé,  colocou ele a chave ao cadeado e o abriu. Eis que do alto desse uma coroa até a tua cabeça de forma sobrenatural, com isso o guerreiro da fé desaparece sem deixar nenhum vestígio e  nunca mais foi visto sobre o Mundo Celestial.

Essa lenda é comentada ate hoje em Kurios e em todas províncias ao redor, com isso levam a todos  a se perguntar: "Aonde foi parar o guerreiro que possuía uma grande fé?"


O que torna um simples soldado em um grande Guerreiro, não é o sangue que escorre no fio de sua espada, mas sim  o respeito ao luto do seu temido adversário. 





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