Província da Montanha

204 56 16
                                    

ESPADA CRAVADA

Oh! mistério cobiçoso, que alimenta minha curiosidade do novo,

O acesso é livre, eu posso alcançar!

Mas restrito pela verdade, tem um sabor que amarga o paladar.


A sedução é o teu chafariz e o seu mundo alimenta uma certa realidade,

Mas arrancá-la é loucura, pois libertará a luxuria e as sombras da maldade!

O aviso foi dado dos céus, e a aliança foi estabelecida de forma confiável em afeto.


Atravessar o Muro é suicídio! 

Faz aflorar a ira e rebeldia...

Descobrindo acima dos olhos o teto!

...

Em Kurios existia uma Província chamada Província da Montanha, um lugar de beleza exuberante onde possui fendas nas grandes rochas que davam lugar as belas e raras flores que perfumavam o ambiente com uma fragrância única; lugares de difíceis acesso onde trazia uma  visão que resplandecia o olhar, cachoeiras com quedas cristalinas onde formava-se rios cheios de vida e ventos veementes e impetuosos, que de forma mágica avisava com cantos as estações do ano que chegavam em sua plenitude.

Essa Província era conhecido por duas riquezas: uma delas era as fragrâncias das Flores raras. Tais fragrâncias eram desejadas por todas as províncias. Quando se encontrava com esse aroma, a sensação de paz, harmonia, tranquilidade e ao mesmo tempo trazia consigo o que cada ser guardava em seu coração: amor, euforia, alegria. A outra riqueza era seus ventos frequentes que trazia consigo a mais harmoniosa melodia e cantos angelicais que mais parecia como um grande e afinado coral que cantavam e definiam quais estações estava para chegar.    

Na Província da Montanha morava  um casal cujo os nomes eram: Adraw e Melody que dividiam o território da província com grandes feras e felinos. Feras gigantescas que possuíam quatro cabeças, onde cada uma tinha uma função diferente: uma cabeça de lobo (estrategistas), uma cabeça de águia (visão), uma cabeça de coruja (sabedoria), uma cabeça de leopardo (velocidade);  seus dentes eram enormes e capazes de deslocar toneladas do lugar, tinham velocidade espantosa para seu tamanho. Possuía uma calda que os ajudavam em batalhas pois a força dela destruía até uma província. Os felinos em sua grandeza e beleza sobrenatural, resplandecia ao brilho do sol, tinha habilidades invejadas por todos os seres guerreiros. Sua beleza era dada aos longos pelos dourados de seu corpo, seus olhos verdes como a safira mais brilhante do reino. Era um animal gentil e amoroso mas possuía uma arma mortal: suas garras eram mais afiadas que as melhores espadas.

 Nesta mesma Província  nasceu o guerreiro Lyon que é conhecido pela sua bravura e coragem alem da habilidades de um grande guerreiro. O General Guardião o convocou para alistar-se no exército do teu Reino, com isso ele deixou seu lar e foi morar em Kurios.  

 Adraw e Melody juntamente com os outros seres da província eram designados pelo General Guardião para vigiar o mistério da espada cravada. Diz os Soldiers que a espada foi cravado naquela rocha pelo próprio punho General guardião. Ela, se localiza à 1000 milhas acima das montanhas rochosas. Para sua proteção foi solto no local vários répteis cuspidores de fogo, onde aqueles que tentarem arriscar-se para tomar para si a Espada, serão fulminados  imediatamente. Esses repteis não eram por si todos guerreiros de proteção da espada, pois também eram afetivos com Adraw e Melody e todos os outros seres. Seu objetivo era proteger a espada.   

Quando Guardião designou Adraw e Melody e todos os seres para essa missão de proteger a espada para que não caia em mãos erradas, enviou também um decreto escrito por suas próprias mãos em um papiro que dizia: " Eu, o General Guardião de Kurios e de todas as Províncias Celestiais, declaro que esta Espada nunca deverá ser retirada ou até mesmo tocada a não ser por minha pessoa. Aquele que se aventurar lhe será tirada as vendas de seus olhos e lhe cairão o peso da desobediência sobre teus ombros; pois a espada trará consigo a abertura  de seus olhos e a perda de sua imortalidade. Assim, eu, seu General Guardião, vos digo."

Tal espada só poderia ser retirada se sentimentos pecaminosos como ganância, orgulho, ira, insubmissão se apossasse do individuo. Porém,  no Reino de Kurios e todas Províncias Celestiais  tais sentimentos pecaminosos e facciosos nunca existiu, pois o lugar era habitado por seres de corações puros. Retirar a espada seria considerado como blasfêmia as leis e desonra ao Guardião e a pena seria a "morte".  Quando a espada é retirada é aberto um portal com  acesso livre aquele que desonrou, tal portal da-se para um mundo onde a luz e a inocência se perdeu e foram trocadas pela matéria, calafrios e dores. O Reino de Kurius seria teu passado, pois o futuro teria somente lembranças.  E neste mundo serão somente manipuladores de seres onde não poderão toca-los sem a permissão do General, e vagarão o resto da tua vida, e no  final se fechará no silencio da escuridão, onde fogo será seu chão  e sua casa será sua terrível sentença.

Os zelosos em sua missão, Adraw e Melody, seguiam em total submissão e obediência ao General Guardião e o decreto escrito naquele papiro. Faziam vigílias e selecionavam  turnos juntamente com as feras e os felinos para espreitarem possíveis desafeiçoados. 

Construíram também um grande muro de pedras ao redor da espada, e um grande cadeado que lacrava o lugar e trazia, aos olhos deles,  segurança. Esse é o mistério da espada cravada que deixava a curiosidade em muitos aflorar. Províncias, Soldiers  especulavam sobre o veracidade do mistério, mas  mesmo assim todos respeitavam, por isso não ousavam desobedecer e quebrar tal decreto escrito pelo General Guardião. 


A insubmissão nos leva a revolta que ocasiona um desobediência  rebelde, gerando em nós um tumor maligno que fecunda a morte no nosso espirito.




O Guardião de KuriosOnde histórias criam vida. Descubra agora