Thomas

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Depois de 7 horas esperando pacientemente meu alvo ficar sozinho, aos 50 anos eu não achei que ele gostava tanto de festas beneficentes, mas é claro, ele precisava manter as aparências, um CEO de uma empresa importante, isso com toda certeza apareceria nos jornais, a polícia investigaria com todos seus recursos sua morte, eu não tinha com o que me preocupar, era o melhor da minha ordem, era um assassino profissional já faziam 6 anos, fui treinado desde o minuto em que Sebastián, líder da Ordem, descobriu o que a polícia não pode provar, que eu tinha assassinado meu pai, eu tinha 16 anos na época.
Eu fui mandado ali para matar Henry O'Connell, para sociedade ele era apenas um ricasso filantropo que construía casas para os pobres, um clichê, se você me perguntar, para mim, ele era apenas um assassino nojento, comprava crianças para saciar seus doentios desejos sexuais, os que não morriam nas suas mãos nojentas, eram mantidos como brinquedos sexuais.
Me chamem de mão esquerda de deus, hipócrita, vingador, eu não me importo, mas este homem morrerá hoje, e eu serei o último rosto que ele verá.
Eu já estava em sua casa quando ele chegou, sozinho, a família não fazia ideia da existência dessa casa, era onde ele mantia seus escravos sexuais.
Eu tinha tempo de menos e sanidade demais para um teatro de porque-você-está-sendo-morto, um tiro no peito iria cumprir o serviço, ele não iria sobreviver porém duraria tempo o suficiente para sufocar com seus pulmões enchendo de sangue, era muito menos do que ele merecia.

Fogo CruzadoOnde histórias criam vida. Descubra agora