Vindo do interior, Laura Medeiros tenta ganhar a vida em São Paulo. Trabalhando em uma loja pequena com sua melhor amiga, aonde aproveita da sua liberdade para conhecer coisas novas e tirar sua família de uma crise financeira.
Já Carlos Ferraz t...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Me viro torcendo para tudo que aconteceu aqui ser mentira, e que aquela mulher que estava saindo da loja esteja fingindo tudo aquilo.
Vou até a cozinha beber água para me acalmar, isso não pode ser verdade. Arthur nunca mentiria para mim, ou muito menos se casaria com alguém.
Me olho no pequeno espelho na parede, me certifico que não estava visível que chorei antes de ir até o caixa.
— Preciso de um favor — Paro na frente de Nêssa — Coloca Carlos Ferraz na internet e me diz o que aparece.
— E cadê seu celular?
— Só coloca Nêssa.
Resmungando baixo ela puxa seu celular da calça abrindo a aba de pesquisa, coloca o nome que pedi e não tinha nada relacionado.
— Que estranho. Nada sobre esse nome.
— E quem é esse homem? — Deixa o celular no balcão.
— Vai parecer maluco, mas aquela mulher que saiu por último diz ser seu noivo.
— E o que a gente tem a ver com ela e o noivo Laura? — Debocha.
— É que ela me mostrou a foto deles juntos, e o homem era Arthur.
Nêssa se vira me olhando com os olhos arregalados.
— Arthur? — Concordo — Ela chegou, comprou algo e mostrou uma foto com Arthur do nada?
— Exatamente isso.
— Não acha estranho? Tipo, ela falar e mostrar o noivo sendo que você nem perguntou?
— Olhando por esse lad... — Me interrompe.
— É como se ela tivesse vindo aqui só para fazer isso Laura — Volta a ficar na sua posição anterior — Talvez seja uma maluca que não superou ele e quer separar vocês.
Fico pensativa olhando para a rua, Nêssa parecia ter razão nisto.
Decido aproveitar que o movimento estava fraco para ficar conversando sobre a mulher que entrou na loja com Nêssa. Até que chega duas mulheres e Ed toma o meu lugar.
— Você devia ter visto a data que tirou as fotos, assim veria se teve um tempo de uma para a outra.
— Não segurei o celular dela, e nem pensaria nisso.
— Obrigado querida, volte sempre — Luz chega com uma senhora para Nêssa pegar o dinheiro.
Depois dela pagar ficamos sozinha, Nêssa logo trata de contar tudo a ela.
— Aí gente, isso é tão chato — Se apoia no balcão — Vocês contando isso só me deixa com medo de alguma mulher tentar dá encima do meu bebê lá.
Não contei, mas Luz tinha chegado hoje de viagem. Seus pais não podiam ficar aqui administrando a loja, então alguém teria que vim.
Só que pelo que vejo ela não vai ficar muito tempo aqui.
