Um amor em Paris

Capítulo 2: Uma desconhecida

Visão De Lohan:

Lá estava eu, em minha rotina diária. Havia acabado de sair de casa, e estava indo para o meu restaurante, não via a hora de entrar naquela cozinha.

Atravessei a rua, e comecei a caminhar pela praça, a mesma que eu contemplava todas as manhãs. Era realmente muito bonita, e era impossível cansar de admira-la.

No entanto, existe algo de diferente na paisagem hoje. Uma garota logo a frente, aparenta ter uns 20 anos. Essa desconhecida se atrapalha e derruba a própria bolsa no chão, mas estou próximo dela, o que tem de errado em ajudar?

Então estendo minha mão, para pegar os objetos caídos no chão. Ela levanta os olhos e me encara. Deve ter me reconhecido, claro. Sou o mais famoso chefe de cozinha da França. Embora eu tenha certeza que ela seja estrangeira, tenho certeza que já deve ter ouvido falar de minha pessoa em seu pais de origem.

Ela tinha um pequeno livro em suas mãos, começou então a folhea-lo. Enquanto ela fazia isso, pude reparar mais em suas características físicas.

Era muito bonita, possuía cabelos longos e negros, olhos cor de mel (Que por um momento me lembraram um prato muito famoso chamado Ratatouille, que eu havia preparado dias antes). Alem de que ela possuía seios muito chamativos. Eu estava reparando neles quando ela disse:

- Quelu esto votre nom?

Naquele momento pensei comigo mesmo: "Tão bonita, mas tão burrinha... não sabe nem o que esta falando". Eu respondi:

- Moça, isso de jeito nenhum é francês.

Naquele momento sua expressão mudou, pareceu ter ficado irritada com meu comentário (Ainda bem que ela não consegue ler mentes). Ela fechou os olhos, depois os abriu e disse:

- Desculpe, ainda não sei falar francês muito bem, Então quem você é?

Ela realmente não sabe quem eu sou? Ou estava só curtindo com a minha cara? Então eu disse:

- Eu sou Lohan Departieu, um famoso chefe francês, como você não me conhece?

Por um momento ela ficou me olhando. Quando estava prestes a perguntar se ela tinha me escutado, ela responde:

- Eu não sou muito antenada em programas de culinária.

Está explicado então... Mas como ela não assiste nada relacionado? Eu acho tão incrível cozinhar, levo como uma verdadeira arte... Minha maior paixão! Porém ela não tem culpa de ter mal gosto, sorrio para ela é digo:

- Tudo Bem.

Pensei: "Eu já deveria estar no meu restaurante. Avisei que chegaria mais tarde hoje, porém não posso exagerar. Quando estava prestes a dizer que precisava ir, a ouvi perguntando:

- Lohan, você sabe onde fica a Universidade De Paris?

Eu pensei... Precisava me apressar para ir embora. No entanto eu conhecia sim a Universidade, e não ficava tão longe de onde estávamos, não chegaria a 10 minutos, se fôssemos de carro. Respondi:

- Claro, posso te levar até lá. - fiz uma pequena pausa e continuei. - Não é melhor terminarmos de juntar suas coisas antes de irmos?

Ela fez que sim com a cabeça, juntamos tudo. Coisas como: Escova de cabelos, maquiagem, e fones de ouvido. Depois me dirigi a um lugar específico para pegar um táxi, e a desconhecida me seguia.

- Qual seu nome? Não quero ter que chama-la de desconhecida sempre que me referir a você.

- Me chamo Melissa Nunes, achei que nunca fosse perguntar.

- Não é minha obrigação perguntar o nome de pessoas que eu ajudo na rua.

Ela revirou os olhos enquanto um táxi parou ao nosso lado. Entramos e eu disse ao motorista:

- À l'Université de Paris. Allez vite, j'ai peu de temps.

A não mais desconhecida, agora intitulada de Melissa, me perguntou enquanto o carro começava a se mover:

- Como consegue falar tão bem os dois idiomas?

- Simplesmente porque eu quis aprender os dois, já ouvir falar em dedicação?

Ela fez uma cara de emburrada, e me senti um tanto culpado por isso. Não sei explicar o motivo.

- Porque veio para a França Melissa?

- É tão óbvio que eu não sou daqui? - eu fiz que sim com a cabeça então ela continuou.- bem... vim fazer um intercâmbio, tem duração de seis meses.

- Ah entendo...

Ficamos em silencio até chegarmos rm uma grande construção. Chegamos a Universidade. Ela me disse:

- Obrigada por me ajudar. Posso pegar seu número? - é a única pessoa que conheço nesse país.

Fiquei com pena dela, e se não quisesse falar com ela, bastava eu apenas não responder nenhuma de suas ligações. Passei meu número. Ela anotou cada dígito em seu celular, e disse:

- Obrigada mais uma vez. Até qualquer hora.

Ela saiu do carro e foi em direção a entrada da Universidade. Espero que ela consiga se virar a partir de agora.

- Restaurant Le Meurice, s'il vous plaît.

O carro começou a andar enquanto eu contemplava a belíssima visão de Melissa de costas. E foi assim que conheci uma gostosa e atrapalhada estrangeira na França.

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Na foto Lohan