27.

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Boas leituras loves !

Assim que eu e Diana começamos a ouvir berros vindos do andar de baixo, rapidamente nos apressamos a descer as escadas.

" Onde é que ela está?", ouvia uma voz feminina a gritar com o Harry.

" Porque te interessa? O Zayn não está", reconheço a voz de Harry. Assim que desço o último degrau e me viro par ao hall de entrada consigo ver uma Perrie zangada, e praticamente vermelha de estar aos berros com Harry, que não percebia nada daquela conversa. Atrás de Harry estava uma Sophia assustada, que se escondeu quando começou a ouvir os gritos da Perrie.

" Ei, o que se passa aqui?", ando até à beira do Harry e viro-me para a pequena, pedindo-lhe que fosse brincar para o andar de cima. " Vai com ela Diana", peço-lhe, enquanto a mesma nega.

" Não vou a lado nenhum, não te vou deixar sozinha", ela olha-me.

" Vai para cima com ela, o Harry está aqui comigo", olho-a. Olho para Harry que assente com a cabeça e lhe faz sinal para subir com a menina. Não havia necessidade nenhuma de uma criança assistir a uma coisa destas. Mas eu tenho a certeza que a Perrie não ia baixar o seu tom de voz.

" Eu odeio-te", ela berra na minha direção.

" Olha, podes por favor, baixar o tom de voz? Não estás na tua casa", tento pedir-lhe educadamente. Eu estou doente, não tenho de estar a levar com estas coisas.

" Tu roubaste-me o Zayn, e vocês vão-se arrepender daquilo que me estão a fazer", ela fala parecendo louca.

" Eu não te roubei coisa nenhuma. Eu não tenho a culpa de nos termos apaixonado", eu tento falar na minha calma. Eu não me ia chatear com ela. Não quero perder a razão.

" És uma ordinária", ela grita, vindo na minha direção, o que me fez ficar sem reação. Ela ia-me bater?

" Wow", ouço a voz de Harry, que acaba por me "salvar" do pequeno ataque que eu estava prestes a sofrer. " Mas tu estás maluca Perrie?", ele agarra-a, para que nada de mal me acontecesse.

" Eu odeio-vos tanto! Não tinham o direito de me fazer isto", ela tenta lutar contra Harry, mas não querendo parecer machista nem nada do género, o Harry é homem, e é mais forte em comparação com a Perrie.

" O vosso namoro era um contrato, aceita isso!", ele fala, e faz com que tudo piore, uma vez que a mesma parou por segundos, e começou a gritar de novo tentando passar por Harry para me atacar.

" Não era um contrato não senhora. Ele ama-me! Ele ia-me pedir em casamento! Eu sei disso", ela começa a chorar e eu olho-a perplexa. Ela estava totalmente descontrolada e fora de si.

" Vai-te embora, por favor. Não há necessidade de estares a fazer uma escândalo deste tamanho, na minha casa, e na presença de uma criança", olho-a. Eu não queria nada continuar esta conversa.

" Que gritos vêm a ser estes?", ouço uma voz, que acaba por entrar pela porta da frente, que eu nem reparei que estava aberta.

Zayn P.O.V

Depois de ter desligado a chamada com a Perrie, ou melhor dizendo, ela me ter desligado a chamada na cara, acabei por chegar à farmácia. Enquanto esperava a minha vez na fila mandei uma mensagem à minha namorada, perguntando como ela se estava a sentir. Rapidamente recebi a sua resposta, de como estava tudo bem, e que estava com a Diana, a falar sobre coisas de raparigas. Imagino que coisas devem ser essas.

A minha vez acabou por demorar mais tempo a chegar, uma vez que a farmácia se encontrava cheia de pessoas, já que também não escolhi a melhor hora para vir à farmácia. Escolhi a hora de saida do trabalho da maior parte da população daqui de Londres. Claro que todos têm os seus afazeres, e claro que os fazem a esta hora.

Depois de conseguir comprar os medicamentos que o médico havia receitado para a Luciana e para a sua doença, acabei por sair da farmácia e ir de novo para o meu carro. Agora só me faltavam os chás, que o médico falou. Ele disse-nos que Luciana deveria beber primeiro os chás, e apenas recorrer aos medicamentos se não se sentisse melhor, ou se as dores piorassem.

Portanto, em vez de me dirigir a um supermercado, onde eu sabia que ia demorar imenso tempo, acabei por ir até a uma espécie de herbanaria, onde vendem bastantes chás, de diferentes sabores. Lá tinha a certeza de que encontraria tudo aquilo que preciso para a rápida melhora do amor da minha vida.

Na herbanaria não demorei assim tanto tempo, uma vez que a mesma apenas tinha algumas duas ou três pessoas. Entreguei a lista dos chás, e pedi alguns conselhos para a melhora da doença da Lucy. Acabei por trazer tudo aquilo que me foi receitado e fui então para o carro.

A sorte é que a herbanaria não ficava assim tão longe da nossa casa, já tinha demorado demasiado tempo a comprar tudo. Não queria deixar a Luciana muito tempo sozinha. Não gostava dessa ideia.

A caminho para casa, o meu pensamento parou na Perrie e na sua chamada. Eu sei que ela gosta muito de mim. Desde que tinhamos assinado o contrato, eu sabia que para ela sempre foi muito mais do que um contrato. E para mim a certa altura também foi. Mas com o tempo, comecei a crescer, amadureci, tornei-me mais homem. A Perrie às vezes agia estranhamente, não como uma maluca, mas às vezes ela tinha atitudes que me fazia questionar o futuro da nossa relação, e me fazia questionar as minhas escolhas. Se era realmente ela que eu queria para a minha vida, como minha mulher, como mãe dos meus filhos. E foi antes de conhecer a Luciana que eu soube que não a queria para toda a minha vida. A nossa relação entrou numa decandência, onde todos o viamos menos ela. Ela criou uma bolha, onde a nossa relação era perfeita, onde eu era perfeito. Ninguém nem nada é perfeito. E eu comecei a perceber que ela fantasiava demasiado comigo, e com o nosso futuro.

Então quando conheci a Luciana, e começamos a falar, eu percebi o que queria para a minha vida e para o meu futuro. E não era a Perrie. Ela teria apenas um lugar como amiga.

Acabei por chegar, e o que mais me surpreendeu, além de um carro mal estacionado na nossa rua, foi o facto de a porta estar aberta. Assim que sai do carro ouvi gritos. Gritos vindo da casa das meninas.

Rapidamente me apressei a chegar à casa, onde conseguia ouvir a voz de Perrie. Eu não acredito.

" Que gritos vêm a ser estes?", questiono, deixando o saco que trazia comigo na cómoda da entrada.

" Zayn!", ouço a voz de Perrie, que logo vem ao meu encontro e me tenta abraçar. Eu apenas a afasto.

" Conta-lhe Perrie, o que vieste aqui fazer", ouço a voz calma da minha namorada, mas consigo detetar também um tom de desafio.

" Eu vim buscar aquilo que é meu!", ouço-a exclamar.

" O que é teu? Não tenho nada teu aqui", olho-a, um tanto confusa.

" Ela está compltamente maluca bro", ouço o Harry e supiro baixo. Então era isto que ela queria dizer com " vocês vão-se arrepender".

" Tu és meu Zayn, sempre foste. Ninguém pode mudar isso", ela olha-me, tentanto agarrar-me de novo.

" Não, eu não sou Perrie. Por favor, pára com isto", suspiro cansado desta conversa.

" És sim, a bem ou a mal!", ela grita, e a próxima coisa que eu vejo, é ela agarrar a Luciana contra ela.

Ela está completamente maluca e fora de si.

Hallo hallo

Estou a editar com uma rapidez que até me estou a admriar kkk mas eu quero muito que vocês leiam a segunda temporada !

O que estão a achar da história? Comentem em baixo !!

Votem, comentem e partilhem eheh

Beijuuus, Chanty'

Dream [ Zayn Malik ]Onde histórias criam vida. Descubra agora