O Círculo Se Abre

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Blueberry

13 de Agosto 1997

Elisabeth Dutra

Lá fora a floresta era densa, fechada e a nevoa fria dava um clima mais sobrio, a chuva estava a cair sobre a terra umida, dificultando cada vez,

Olho para trás ela continuava a me persegui, Era como uma sombra, uma pessoa sem fase, não penso em nada, além de sobreviver,

as lágrimas salgadas escorriam sobre meu rosto e caiam sobre meus pés descalço.

Tropeço em um tronco, dou mais uma olhada para trás é la estava ela atrás de uma árvore parada ficçando seu rosto em mim,

me levanto, Volto a correr, estava exausta, não aguentaria mais um minuto assim, os galhos secos batiam sobre meu rosto, e a gotas das chuva escorriam sobre meu vestido, limpando-o de todo sangue que havia nele...

Cai outro raio do lado esquerdo da floresta, não olho, Continuo a correr, minhas lágrimas continuava a escorrer sobre minha fase,

Conseguia me lembrava de tudo, me lembrava do rosto de meu pai, e do rosto triste de minha mãe quando falei que ia embora, o rosto de meus amigos antes de morrer.

Isso aumentava ainda mais meus motivos de continuar viva, eu preciso ve-los, mais uma vez, Toca-los.

não importa como,

eu tenho que sobreviver !

Paro, avisto uma casa, olho para trás, e lá vinha ela correndo, gritando, sentindo sede em me matar, não penso duas vez, tento abrir a porta,

não abre de primeira,

vou forçando a maçaneta,

Ela chegava cada vez mas..

Continuo a tenta abrir...

até que a porta se abre,

a casa era grande, as madeiras estavam velha, desgastada pelo tempo,

estava assustada, não piscava, apenas olhava aquelas mancha de sangue pelas paredes, marcas de mãos por todo lado, a tevê ligada dando erro de sinal, um sofa velho, é o piso de madeira,

olho para cima, meu olha de medo, vira pânico,

Não podia acreditar que meus amigos estava enforcados em minha frente ....

a porta se fecha !

Com uma batida forte,

eu estava trancada la dentro, olhando para aqueles corpos

Não tive reação, as lágrimas continuava a cair, fecho meus olhos, não queria vê aquela cena,

Era como se eu fosse a culpada de todos meus amigos estarem mortos.

caminho até a sala fecho a tevê,

logo viro para tras, minha vista estava ruim, mas era ela,

Não podia negar, era ela parada ali, me olhando,

Sobi as escadas correndo.

Me deparo com um espelho de frente, conseguia vê meu rosto, amedrontado pelo medo.

Viro- me e lá avisto um corredor enorme,

Volto a olhar para baixo

e lá vinha ela, subindo as escadas rapidamente.

tentei abri as porta dos quartos, mas não conseguia as maçaneta estavam com manchas de sangue sobre elas,

Era como se alguém tivesse aqui antes,

Elizabeth- Entre Dois Mundos Onde histórias criam vida. Descubra agora