Elizabeth- Entre Dois Mundos

Capítulo três

Para : Kesley Ferreira

"As vezes precisamos deixar o fantasma do passado, pra enfrentar os Demônios que estão vagando pela sua mente futura"

Elisabeth    Floresta de Black He'll

Estava tarde,  não enxergava nada, o cheiro de Enxofre estava perambulando pelo quarto,

estava insuportável,

Meus lábios ainda estavam seco, minhas salivas era a única coisa que poderia hidratava minha boca. Mas não era o suficiente,

os galhos das árvores batiam sobre uma janela que ficava muito acima de minha cabeça,

O vento era forte, dava pra escutar o som das folhas caindo sobre a terra da floresta.

Isso me lembrava de Ivan,

Quando fomos pra casa da mãe dele,

Ponho um leve sorriso em meu rosto triste. .

a árvore que ficava em frente,

passávamos a tarde sentado debaixo dela,

Falávamos sobre tudo desde a ponta dos meus pés ate o fio de cabelo dele.

Não suportava mais, ja faz 10 anos que eu vi ele pela última vez, eu não devia ter vindo !

Ela vinha....

Dava pra escutar seus passos descendo as escadas,

Não suportava mais isso.

Ela abre a porta, que fazia um barulho de ferrugem,

Ela caminha ate mim,

Fecho meus olhos, abaixo minha cabeça,

a respiração dela era aterrorizante, era como um monstro, um demônio dentro dela.

Ela põe sua mão em meu queixo, erguendo meu rosto pra cima.

Meus olhos estavam fechado.

Ela encostar sua boca em meu ouvido novamente, falando baixinho e arrepiando, toda minha alma.

- Já esta na hora,

-Vamos olhe.....

Continuo a deixa-los fechado, Sacudi minha cabeça, negando.

-Oque você quer de mim ?

Pergunto-na,

minhas mãos estava trêmulas, eu estava quase sem ar, eu estava com medo

- Minha filha, Minha filha....

Ela repetia, Repetia sem para,

-Oque fizemos com ela ?

-Eles a mataram, Fizeram ela me esquece, agora ela está aqui, nessa casa .

Meus olhos continuavam fechados, ela retirar seu rosto de meu ouvido, caminha para tras derrama algo...

Escuto som de água, caindo sobre o chão, minha respiração fica acelerada, não podia olhar !

Continuo com meus olhos fechados, então ela se afastar, fechando novamente a porta..

A luz, da floresta, entrava pela janela, deixando o quarto com um pouco de iluminação, não era muito,

Era água !

Ela havia derramado água sobre a terra do quarto,

Me ponho de joelhos, tento estica meus braços, junto minhas mãos encosto-a sobre a terra, monhada