Dead Leaves // Markson🍁

🍁6🍁

-Hetero? Por que essa pergunta repentina? -Gelou naquele intante, mesmo que fossem amigos, esse assunto não havia chegado a ser tão importante, Jinyoung sempre soube da sexualidade de Mark, porém Mark não tinha certeza e também nem perguntava da dele.

-Nada, coisa da minha cabeça. -Apoiou os cutuvelos nas coxas, e logo em seguida ficou apertando o labio inferior com seus dedos polegar e indicado, enquanto sua expressão mudou para pensativa.

Depois de um longo caminho acabaram por chegar no grande lugar que sempre estava aberto, ja que sempre foi bem frequentado por turistas ou pessoas dali mesmo, só que em meio de semana era menos lotado.
E sem conversar muito Jinyoung pagou a viagem sem reclamar que Mark tinha acabado esquecendo a carteira, na verdade não pretendia vir para esse lugar quando saiu de casa.

-Vamos naquele brinquedo!! -Apontou para a montanha russa mais grande do parque.

-Logo de cara? -Abriu a boca surpreso. -Tipo, não quer comer? uma forma de aquecimento e depois vamos nesses brinquedos radicais. -Sorriu e coçando a nuca.

-Eu ia dizer que você esta com medo e querendo me enrolar, mas eu sei que você não é igual o Jack... -Fechou a cara. -Nada, só vamos comer. -Pegou na mão do amigo e o puxou para andar.

-Hay hay. -Apenas o seguiu em silêncio.

[...]

-Desculpa por fazer você pagar tudo, eu juro que te pago depois. -Se desculpou mais uma vez assim que se sentaram num banco com os seus lanches leves, sobre o colo.

-Ja disse que eu não ligo se for você. -Pegou o lanche de Mark e abriu, depois direcionou até proximo da boca dele antes que ele falasse mais alguma coisa sobre isso.
Mordeu um grande pedaço.
-Bom? -Perguntou e antes de receber a resposta viu uma pequena criança os olhando, para ser mais exato, olhava o que estava sobre o colo do de madeixas escuras que alimentava o amigo.

-Eu acho que ela quer. -Se referiu a o alimento, mas antes de qualquer ação do mais velho, provavelmente quem seria a mãe da menina chegou e pegou-a no colo.

-Desculpa minha filha por pertubar-los. -Curvou se desculpando.

-Tudo bem, pode pegar para você doce. -Jinyoung acabou que dando o dele para a baixinha de cabelos castanhos claro e olhos cor de mel. -Não se incomode mãe, não fara falta.

-Obrigada querido, você é tão gentil, mas não precisava. -Sorriu docemente para os dois sentados a sua frente. -Agradece filha. -Mandou enquanto vazia caricia na pequena que ja comia toda empolgada.

-Obli...gada. -Falou com a boca cheia e ergueu os dois bracinhos.

-Que fofa... de nada. -Riu e tocou no pequeno rosto fazendo um breve carinho.

-Então vamos? Ja os pertubamos muito. -Riu e acenou se despedindo.

-Jamais. -Falou sobre ter sido pertubado, e junto de Mark acenaram para as 2.

-Sempre sendo um amor com as crianças. -A metade que ainda tinha em mãos deu para o amigor morder.
-Ah! -Pediu para o outro abrir a boca.

Como era pequeno coube tudo na boca, porém pela mordida acabou que melando um pouco do dedo de Mark e Jinyoung sem pensar duas vezes passou a língua sobre o molho. -Muito bom. -Disse mastigando e se levantou primeiro para poder limpar seu colo.

-Ewww você lambeu meu dedo. -Brincou e fez uma expressão engraçada de tentativa de expressar nojo, mas era só uma mentira, na verdade ele nem se importou.

-Ewwww. -Gargalhou e apertou as bochechas do amigo.

[...]

-Yugyeom por favor me ajuda. -Abriu a porta da sala onde o mesmo se encontrava. -A Sunhee acabou de estragar tudo... -Um Jackson com uma expressão nada boa aparece querendo de alguma forma ajuda, ou qualquer coisa que podesse fazer Mark voltar.

-Meu deus o que aconteceu? Na verdade não precisa dizer mais nada, pela sua cara Ja consigo adivinhar. -Bateu a mão sobre a propria testa. -Como isso aconteceu. -O chamou para se sentar naquela poltrona que pela segunda vez no dia havia se sentado.

-Simplesmente apareceu la se apresentou como minha namorada e disse que estava grávida. -Respirou fundo para continuar explicando. -E logico que Mark acredito nela, a gente estava meio brigados ainda e qualquer coisa assim levaria ele a desconfiar de mim.

-Ele teve suas razões, mas tenta ficar calmo, mesmo não gritando eu vejo que você pode fazer alguma besteira. -Bateu o dedo indicador sobre a mesa enquanto pensava.

-Você não tem noção o que eu queria fazer com aquela desgraçada. -Batia o pé sobre o piso pulido abaixo de seu solado. -Eu não esperava isso dela, sinceramente, como pode estragar tudo assim? Ainda ela mentiu, namorada? Da onde ela tirou isso Yug!? -Questionava enquanto tentava segurar a vontade de gritar e chorar. -Tudo minha culpa.

-Sempre desconfiei que Sunhee não seria uma boa pessoa, mas não era para tanto. -Suspirou. -Olha amigo, não sei como posso te ajudar. -Se levantou. -Perdão ele não vai te dar. -Foi direto na ferida. -Mas se você ama ele de verdade, não desista nem que isso custe sua vida. -Pegou o telefone em mãos. -Mas eu posso fazer somente essa coisinha aqui.

-Eu sei que você não pode me ajudar além disso... fazer que coisinha? -Perguntou e se esparramou na poltrona, para logo bagunçar seus cabelos.

-Não vai ficar assim, logico que eu tenho um motivo aparente para demitir 1 funcionário que não faz nada na empresa, não sera somente por ter feito isso com você. -Ligou para seu pai e em poucos minutos conversou com ele. -É bom aproveitar um pouco do poder de seu amigo. -Sorriu de lado. -Vai dar tudo certo, se você não esta errado, a verdade vai aparecer.

-Esse é o problema, nem eu sei se estou certo. -Umideceu os labios. -Obrigado, nunca me senti tão bem em saber que de alguma forma prejudiquei alguém que fez o mesmo comigo. -Bateu nas proprias pernas e se pos de pé.

-Onde vai? -Perguntou preocupado.

-Não se preocupa, vou para casa descansar a mente. -Mentiu enquanto tinha os olhos distantes.

-Não fica assim, eu fico mal por você. -O abraçou. -Vai direto para casa.

-Eu vou... -Se afastou aos poucos, e depois em poucos minutos ja havia saido do prédio para seu carro.

Escurecia agora e Jackson olhou para o céu e as folhas de outono ja caiam todas murchas, eram lindas mas para ele parecia tão triste e melancólico.
Parou num bar e essa foi sua noite deprimente, algo que ele nunca imaginária, bebendo para suprimir sua dor, vergonhoso...

"Não, eu não quero saber
Onde você esteve ou para onde está indo
Mas eu sei que eu não estarei em casa
E você estará por conta própria

Quem vai te acompanhar
Pelo lado sombrio da manhã?
Quem vai te embalar
Quando o sol não te deixar dormir?
Quem vai acordar para te levar para casa
Quando você estiver bêbado e completamente sozinho?
Quem vai te acompanhar
Pelo lado sombrio da manhã?"