The mother who I don't know

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ヒビカセ ー Ressonate
© limwvis

Chapter One - The mother who I don't know.

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A mãe que eu não conheço.

O dia estava sendo muito movimentado. E de alguma forma, eu fui obrigado a atender clientes, muitos clientes. Eles iam e vinham, de diferentes estilos, culturas e etinias, por incrível que pareça.

Não apenas a loja qual eu trabalhava mas também, todas do distrito comercial, o motivo era simples: natal. Todos corriam para não ter que comprar presentes de última hora e acabavam piorando a situação, era sempre assim.

Fui para o fundo da loja e enquanto ninguém olhava desarrumei tudo, joguei várias peças de roupas nos provadores e desarrumei os tecidos, tudo para não ter que atender ninguém. Minha gerente, Seagull, desconfiou no início mas acabou me deixando encarregado de arrumar a "bagunça misteriosa". Peguei meu fone de ouvido e abri o Nightwave Plaza, minha web-rádio favorita, no momento constava com oitenta e cinco ouvintes e tocava Echowrg, pessoas "normais" considerariam uma música estranha mas, eu nunca fui normal, então não sei como eles se sentem.

々仝々

Cheguei em casa durante à madrugada, estava tão cansado que seria capaz de adormecer em qualquer lugar, mas de repente a fome veio sem aviso prévio. Os armários estavam cheios de comida instantânea, de diversos sabores, até mesmo os mais estranhos. O modo de preparo era simples: encher de água até a linha indicada e colocar no microondas.

Enquanto a comida era "preparada" eu resolvi ligar o computador para ver a única coisa que me alegrava: Suga.
O albino parecia que estava me esperando, ele tinha um pequeno sorriso em seus lábios mas logo foi substituído gradualmente por sua expressão de tédio rotineira.

– Você demorou. Onde esteve? — Suga levantou uma das sobrancelhas

– No trabalho, eu perdi o ônibus...

– Seu celular diz que na hora que o seu ônibus passou você estava em outro lugar. — O mesmo cruzou os braços. – Diz a verdade, Kim Taehyung.

– Desde quando você sabe onde eu estou?

– Desde que eu tenho total acesso à todas as suas coisas. — Ele fez um símbolo estranho com a mão na testa e revirou os olhos.

– Eu tinha ido beber... Mas eu não queria ter ido, juro, o pessoal da loja que estava comemorando e me convidaram, nem tive como recusar.

Confessei. Quando se tratava de comemorar, Chin-hwa e Haenim não podiam se juntar, era um fato, elas torturavam todo mundo.

Era como se eu pudesse imaginar o que Suga estava pensando, não conseguia mais me surpreender com as reações dele. – Daqui eu estou sentindo o cheiro de bebida.

– Suga, você não tem olfato!

– Aish, tanto faz! — O mesmo deu de ombros antes de desaparecer da tela do computador.

O barulho do microondas desviou minha atenção do computador e eu me voltei para a cozinha. Comida instantânea não era saudável mas tinha um gosto bom e era a coisa mais fácil de fazer. Mesmo que vagamente, ainda me lembro de quando eu comia comida caseira, meu prato favorito era arroz e strogonoff de frango, lembro-me também que todas as sextas eu poderia escolher qualquer prato para comer, mas não me lembro quem cozinhava para mim.
Por mais que eu force a memória apenas me vêm um vazio, só me lembro das minhas refeições.

– ...hyung, Taehyung! – Suga praticamente gritou. – Porra! Achei que estava morto.

– O quê?!

– Estou te chamando há anos! Você ficou quieto e eu não consigo ver até a cozinha!

– Desculpa — Peguei o macarrão e fui até a sala. – eu divaguei um pouco.

Coloquei o macarrão na mesa de jantar e fui até minha escrivaninha, Suga praticamente se apoiava no ponteiro do mouse e se afastou quando eu cheguei.

– Vai jogar hoje também? Já vou te avisando que se você continuar assim vai se tornar um perdedor! Você não têm amigos, nunca namorou e aposto que nunca beijou também!

– Aish, Suga! — A vermelhidão inundou o meu rosto de vez.

– Eu falei de brincadeira... — Ele parecia supreso. – É verdade Taehyung?

– Vamos falar sobre isso agora? Então também vou fazer algumas perguntas.

– Não vai não! — Suga começou a fechar todas as coisas no computador.

– Para com isso! — Eu parecia irritado mas na verdade estava me divertindo com a situação.

– Não vou!

– Você parece uma criança.
Uma chamada brilhou na tela do computador, estava escrito "Mãe", mas não podia ser minha mãe, não me lembrava de ter uma mãe nem de ter o contato dela. – Desliga, Suga.

– Mas é a sua mãe, você não quer falar com ela?

– Não é a minha mãe, eu não tenho uma mãe.

– O número é de uma casa comum em Daegu, não é nenhum hacker, atende, pode ser sua família! — Suga insistia e continuava se aproximando do botão de atender.

– Não vou atender, só desliga!

– Então eu vou atender por você.

– Desliga logo, Yoongi! — Gritei com raiva e bati a mão na escrivaninha com força. Segundos depois quando eu finalmente consegui me acalmar me dei conta do que eu disse; e eu queria saber: quem é Yoongi?

々仝々

já deu pra perceber que é short fic né? provavelmente só vai ter mais cinco capítulos... se tiver bastante visualizações, favoritos, etc. talvez eu faça uma 'continuação?' dá história

『 ヒビカセ 』 ≡  taegiOnde histórias criam vida. Descubra agora